o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

domingo, novembro 7

1917 - REVOLUÇÃO DE OUTUBRO NA UNIÃO SOVIÉTICA.



A Revolução de Outubro na Rússia, também conhecida como Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, foi a segunda fase da Revolução Russa de 1917, depois da Revolução de Fevereiro do mesmo ano. Começou com o golpe de estado, liderado por Vladimir Lenin e pelos bolcheviques, contra o governo provisório, em 25 de outubro de 1917 (pelo calendário juliano) e 7 de Novembro pelo calendário gregoriano. Foi a primeira revolução comunista marxista do Século XX e deu o poder aos bolcheviques.

A Revolução de Outubro foi seguida pela Guerra Civil Russa (1918-1922) e pela criação da URSS (1922).

Partidos Políticos

1. Monárquicos de várias tendências, estes grupos outrora poderosos trabalhavam às escondidas ou unidos aos cadetes que gradualmente se levantaram em prol do seu programa.

2. Cadetes, eram assim chamados devido às iniciais do seu nome em inglês, Constituicionais Democratas. O seu nome oficial era Partido da Liberdade do Povo. Sob o Czar, compunha-se de liberais das classes abastadas e era o partido da reforma política. Em Março de 1917 formaram o Primeiro Governo Provisório, tendo sido derrubado em Abril. À medida que a Revolução se tornou mais social e económica os Cadetes tornaram-se também mais conservadores.

3. Socialistas Populistas ou Trudoviques (Grupo Trabalhista). Partido numericamente diminuto, composto por intelectuais, dirigentes das sociedades cooperativas e camponeses conservadores.

4. Partido Operário Social-Democrata Russo de origem socialista marxista. No Congresso de 1903 deu-se uma cisão em duas alas, uma maioritária (Bolshinstvo)e uma minoritária (Menshinstvo) que viriam a dar lugar a dois partidos: Mencheviques e Bolcheviques

a) Menchevique incluia socialistas de vários tons e que acreditavam numa evolução natural da sociedade até ao socialismo. Estes intelectuais socialistas agiam instintivamente de acordo com as classes abastadas de quem haviam recebido a primeira instrução.

Os mencheviques pertenciam a uma facção do movimento revolucionário russo que surgiu em 1903 depois da disputa entre Vladimir Lenin e Julius Martov, ambos membros do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). Quando da realização do Segundo Congresso do POSDR, Lenin defendeu a idéia de ter um pequeno partido composto de revolucionários profissionais com um grande número de apoiadores e simpatizantes que não seriam membros do partido. Martov discordou, achava que seria melhor ter um grande partido de ativistas de grande representação. A disputa entre Lenin e Martov foi acirrada.

Durante o congresso, Martov conseguiu que uma discreta maioria dos delegados apoiasse sua proposta. No entanto, quando o Comitê Central do partido foi eleito, a maioria votou a favor da facção de Lenin. Os apoiadores de Martov ficaram conhecidos como "Mencheviques", enquanto que a facção de Lenin ficou conhecida como os Bolcheviques.b) Internacionalistas Mencheviques formavam a ala radical dos mencheviques, opositores de uma coligação com as classes abastadas mas sem quebrar o contacto com os conservadores

Contrariando a decisão dos delegados, o Comitê Central adotou a posição de Lenin. É devido a isso que Menchevique deriva da palavra russa меньшинство ("minoria") enquanto que Bolchevique é derivado de большинство ("maioria").

Líderes do Partido Menchevique em Norra Bantorget, Estocolmo, maio de 1917. Pavel Axelrod, Julius Martov e Alexander Martinov. Curiosamente, os Mencheviques tiveram por muito tempo mais apoio popular do que os Bolcheviques. O Governo Provisório Russo foi majoritariamente Menchevique, e mesmo após sua deposição, os bolcheviques tiveram que recorrer a uma luta política intensa contra seus simpatizantes, tanto na Guerra Civil Russa quanto por cerca de 1 ano depois.



c) Bolchevique que para dar mais ênfase à sua separação ao socialismo moderado e parlamentar passaram a chamar-se Partido Comunista. Era o partido dos desejos dos operários fabris e dos camponeses pobres.

5.Iendinstvo pequeno grupo em decomposição, formado quase todo pelo discípulos de Gueorgui Plekhanov um dos pioneiros do Marxismo russo e seu grande político teórico. Já idoso, Plekhanov torna-se um patriota conservador radical, mesmo para os Mencheviques.

6. Partido Socialista Revolucionário foi na sua origem o partido revolucionário dos camponeses. Depois da Revolução de Fevereiro foi fortalecido por muitos adeptos, muitos dos quais jamais tinham sido socialistas.

Bolchevique (russo: Большевик, transliteração "bolshevik") é uma palavra da língua russa, e significa "maioritário". Assim foram chamados os integrantes da facção do Partido Operário Social-Democrata Russo liderada por Vladimir Lenin.

Ficaram assim no segundo Congresso do POSDR em 1903. A outra facção era conhecida como a dos Mencheviques, da palavra "minoritário", os quais se opuseram a Lenin quando este propôs que o partido deveria constituir-se de uma elite revolucionária profissional, que se dedicasse exclusivamente ao ativismo político, e que seria sustentada por apoiadores e simpatizantes não-membros do partido.

Os Mencheviques, por outro lado, preferiam um partido com grande representação. Os Mencheviques obtiveram o apoio da minoria dos delegados ao congresso, que se juntaram àquela facção, enquanto que a maior parte do comitê central, que era a instância máxima de decisão do partido, optou por apoiar as ideias de Lenin.

Os bolcheviques defendiam uma mudança radical de política para seu povo, defendendo uma revolução socialista armada, caso necessário. Os mencheviques defendiam uma revolução moderada, permitindo primeiro a democracia e o pleno desenvolvimento do capitalismo para só depois implantar o socialismo.

Pouco depois de os Bolcheviques terem chegado ao poder durante a Revolução Russa de 1917, eles mudaram o seu nome para o Partido Comunista de Toda a Rússia (Bolcheviques) em 1918 e passaram a ser conhecidos apenas como Partido Comunista da União Soviética - PCUS após esse ponto.

No entanto, não seria antes de 1952 que esse partido removeria formalmente a palavra Bolchevique do seu nome.

Em 1917 os intelectuais mais jovens e radicais do partido, saem e fundam o Partido Socialista Revolucionário de Esquerda.

Com o tempo adotaram as políticas moderadas e conservadoras dos Mencheviques, tornando-se os representantes dos camponeses ricos, os intelectuais e as populações politicamente deseducadas de distantes distritos rurais.

7.Partido Socialista Revolucionário de Esquerda. Adotando teoricamente o programa de Ditadura Proletária dos Bolcheviques, a princípio relutaram em seguir a tática bolchevique. Por várias vezes abandonou o governo bolchevique mas sempre retornava a ele. Com a política cada vez mais conservadora e moderada do Partido Socialista Revolucionário torna-se o grande partido camponês .

8.Maximalistas uma facção dissidente do Partido Socialista Revolucionário, durante a Revolução de 1905, no tempo que este era o maior partido camponês. Logo depois torna-se um pequeno grupo de camponeses anarquistas.

O Poder Dual

Desde a Revolução de Fevereiro, a Rússia possuia dois governos paralelos, funcionando no mesmo palácio. Um, chamado de Governo Provisório foi formado pela antiga Duma e adotou a forma parlamentar de governo. O outro era o Comitê Central do Soviete de Petrogrado, composto por socialistas de vários matizes, e com a predominância dos mencheviques em primeira hora.



O Governo Provisório era francamente a favor da continuação da guerra. O Comitê Central carecia de consenso sobre esta questão. Entretanto, por não participar do Governo Provisório, pôde repetidamente culpá-lo pela situação caótica sob a qual o país vivia.

Em 20 e 21 de Abril houve manifestações contra a guerra, e unidades militares se juntaram a estas, que assumiram o caráter de insurreição. Vários ministros se demitiram, e em 1 de Maio o comitê central, após votação, permitiu que seus membros participassem do Governo Provisório.

Os bolcheviques foram contrários a isto. Seis socialistas se tornaram parte do gabinete, e Kerensky se tornou ministro da guerra. A partir daí, os bolcheviques se tornaram a oposição "oficial", enquanto que os agrupamentos socialistas participantes do governo se tornaram alvo das críticas direcionadas ao governo.

A Ascensão do Partido Bolchevique



Bolchevique (1920), por Boris Kustodiev.

Os bolcheviques começaram um grande esforço de propaganda, triplicando a tiragem do Pravda em menos de um mês (de 100 mil cópias em Junho para mais de 350 mil em Julho). Outra tentativa de insurreição, liderada pelos bolcheviques, aconteceu entre 3 e 5 de Julho, mas sem sucesso. O comitê central adotou uma série de resoluções impedindo a prisão e julgamento dos bolcheviques. Sentindo sua fraqueza, o governo permitiu que vários fossem postos em liberdade.

Em 20 de Agosto os bolcheviques ganharam um terço dos votos nas eleições municipais. A atividade dos sovietes diminuía e suas reuniões se tornavam menos concorridas. Enquanto outros partidos socialistas abandonavam os sovietes, os bolcheviques aumentavam sua presença. Em 25 de Setembro eles conquistaram a maioria na Seção Trabalhista do Soviete de Petrogrado e Trotsky foi eleito presidente.

O Caso Kornilov



Após os acontecimentos de Julho, o General Lavr Kornilov foi apontado Comandante-em-Chefe do Exército Russo. Kornilov, assim como a maior parte da classe média russa, acreditava que o país estava se deteriorando e que uma derrota militar na guerra seria desastrosa para o orgulho e honra russas. Ele anunciou que Lenin e seus "espiões alemães" deveriam ser enforcados, os sovietes eliminados, a disciplina militar restaurada e o Governo Provisório deveria ser 'reestruturado'.


Kerensky o demitiu em 9 de Setembro, por suspeita de que este pretendia criar uma ditadura militar. Kornilov respondeu com um chamado a todos os russos para que 'salvassem sua pátria moribunda' e ordenou a seus cossacos e chechenos que avançassem sobre Petrogrado, com a ajuda de especialistas e equipamentos britânicos. Sem poder confiar em seu próprio exército, Kerensky buscou ajuda na organização militar bolchevique, os Guardas Vermelhos.

A população da capital mobilizou algumas milícias populares para defender Petrogrado. Muitas delas foram criadas com a ajuda dos bolcheviques. Estes também enviaram comissários aos acampamentos de Kornilov para disseminar sua propaganda. A tentativa de golpe de Kornilov foi frustrada sem derramamento de sangue, pois seus cossacos o desertaram.

O Comitê Central é posto de lado

Em 20 de Outubro (anunciado em 26 de Setembro) tomou lugar o Segundo Congresso Pan-Russo de Sovietes, por iniciativa dos bolcheviques, a despeito de que apenas 8 de 169 sovietes tenham expressado apoio a este. As eleições para a assembléia constituinte estavam próximas, e aparentemente os bolcheviques pretendiam ofuscá-la e tomar-lhe o poder com uma reunião paralela por eles controlada. O Comitê Central denunciou a manobra, mas repentinamente e sem explicação, a aprovou em 17 de Outubro.

O Comando Militar é posto de lado

Em 6 de Outubro, com o avanço alemão ameaçando Petrogrado, o governo planejou evacuar a cidade. O Comitê Central foi contra. O plano foi abandonado. No dia 9, o Soviete votou a favor de um Comitê Militar-Revolucionário (CMR) que o protegesse de possíveis golpes no estilo de Kornilov. Na prática, entretanto, esse comitê foi pouco mais que uma fachada para a atividade dos Guardas Vermelhos.

Na noite de 21 de Outubro, o CMR tomou o controle da guarnição de Petrogrado em nome da seção dos soldados do Soviete. O comandante do distrito, Coronel Polkovnikov, se recusou a ceder o comando, no que foi condenado publicamente como "contra-revolucionário".

A Insurreição



A insurreição bolchevique começou em 24 de Outubro, quando as forças "contra-revolucionárias" tomaram medidas modestas para proteger o governo. O CMR enviou grupos armados para tomar as principais agências telegráficas e baixar as pontes sobre o rio Neva. A ação foi rápida e sem impedimentos.


Um comunicado declarando o fim do Governo Provisório e a transferência do poder para o Soviete de Petrogrado foi emitida pelo CMR às 10 horas de 25 de Outubro – de fato escrito por Lênin. À tarde uma sessão extraordinária do Soviete de Petrogrado foi presidida por Trotsky. Ela estava cheia de deputados bolcheviques e socialistas de esquerda.

O Segundo Congresso de Sovietes abriu naquela noite, escolhendo um Conselho de Comissários do Povo composto por três mencheviques e 21 bolcheviques e socialistas de esquerda, e que formaria a base de um novo governo. O Comitê Executivo do Soviete de Petrogrado rejeitou a decisão daquele congresso e convocou os sovietes e o exército para defender a Revolução.




Na noite do dia 26 o Congresso aprovou o Decreto da Paz, propondo a retirada imediada da Rússia da Primeira Guerra Mundial, e o Decreto da Terra, que propunha a abolição da propriedade privada e a redistribuição de terras entre os camponeses.


As tentativas de tomada de poder dos bolcheviques tiveram sucesso na maior parte da Rússia. Entretanto, o mesmo não se deu em regiões etnicamente diferentes, como na Ucrânia. O conflito entre os bolcheviques e os vários grupos não-bolcheviques à direita (tzaristas, liberais, nacionalistas) e à esquerda (anarquistas) levaram à Guerra Civil Russa, que duraria até o final de 1922.






OS AMIGOS DO POVO


O que restou da revolução de 1917 foi a criação em Portugal dos Partidos:
O Partido Comunista Português (PCP), é um partido político de esquerda. É um partido comunista marxista-leninista e a sua organização é baseada no centralismo democrático. O partido considera-se também patriótico e internacionalista


O Bloco de Esquerda (B.E.) é um partido político de esquerda socialista em Portugal.







Origens

O partido nasceu em 1999 da fusão de três forças políticas: a União Democrática Popular (marxista), o Partido Socialista Revolucionário (trotskista mandelista) e a Política XXI, às quais posteriormente se juntaram vários outros movimentos.

À época, qualquer uma delas definia-se como resultado de processos de crítica em relação ao chamado «comunismo» ou «socialismo real», mantendo a referência comunista através da reflexão e da discussão sobre a actualidade do marxismo.

Membro do Secretariado Unificado da IV Internacional, o PSR herdava a tradição trotskista, oposta ao estalinismo; a UDP, geralmente associada ao maoísmo, apresentava-se como desligada de quaisquer referências no campo comunista internacional, posicionando-se em ruptura com todas as experiências de "socialismo real"; a Política XXI resultara, por sua vez, da união de ex-militantes do Partido Comunista Português, pelos herdeiros do MDP-CDE e por independentes.

Na formação do Bloco, juntaram-se ainda pessoas sem filiação anterior, mas que já haviam mostrado identificar-se com os movimentos indicados, destacando-se, no grupo inicial, Fernando Rosas (a sua antiga filiação no PCTP-MRPP havia acabado há muito).





Fonte - Investigação histórica





Revolta Praieira - 7 de Novembro de 1848

Revolta Praieira




A Revolta Praieira, também denominada como Insurreição Praieira, Revolução Praieira ou simplesmente Praieira, foi um movimento de caráter liberal e separatista que eclodiu na Província de Pernambuco, no Brasil, entre 1848 e 1850.

Contexto

A Última das revoltas provinciais, está ligada às lutas político-partidárias que marcaram o Período Regencial e o início do Segundo Reinado. Sua derrota representou uma demonstração de força do governo de D. Pedro II (1840-1889).

De forma global, inscreveu-se no contexto das revoluções socialistas e nacionalistas que varreram a Europa neste período do século XIX, incluindo a Revolução de 1848 na França que promoveu a extinção do Absolutismo no país.

A nível local foi influenciada pelas ideias liberais dos que se queixavam da falta de autonomia provincial, sendo marcada pelo repúdio à monarquia, com manifestações a favor da independência política, da república e por um reformismo radical.

Com fundo social, econômico e político, contou com a participação das camadas menos favorecidas da Província de Pernambuco, oprimidas pela grande concentração fundiária nas mãos de poucos proprietários. Como exemplo, uma quadra popular à época, refere à poderosa família Cavalcanti:

"Quem viver em Pernambuco

não há de estar enganado:

Que, ou há de ser Cavalcanti,

ou há de ser cavalgado." (Quadra popular)

Ainda como fundo sócio-econômico, registra-se a histórica rivalidade com os portugueses, que dominavam o comércio na Província.

A luta

A 7 de novembro a cidade de Olinda pega em armas e, como um rastilho, o movimento rapidamente espalha-se por todo Pernambuco. Surgira como uma explosão dos ânimos e das vontades. Amaro Quintas observa que na história dos movimentos pernambucanos ocorria (...) "não um movimento de cima para baixo, mas, ao inverso, de baixo para cima". Acrescenta, adiante, que o que empolgara e impulsionara a Praieira foram os líderes populares e não os líderes da cúpula partidária".



A revolta teve como causa imediata a destituição, por D. Pedro II, do Presidente da Província Antônio Pinto Chichorro da Gama (1845-1848), representante dos liberais. Durante quatro anos à frente do poder, Chichorro da Gama combatera o poder local dos gabirus, grupos mais poderosos da aristocracia latifundiária e mercantil, ligados ao Partido Conservador.

A substituição deste liberal pelo ex-regente Araújo Lima, extremamente conservador, foi o estopim para o início da revolução, que já acumulava insatisfação com a política imperial e dificuldades devido ao declínio da economia açucareira.

Os rebeldes queriam formar uma nova Constituinte para alterar a Constituição brasileira de 1824, visando a efetiva liberdade de imprensa (uma vez que esta estava limitada, extinguindo artigos que ferissem a família real ou a moral e os bons costumes), a extinção do poder moderador e do cargo vitalício de senador, voto livre e universal, garantia de trabalho, além da nacionalização do comércio varejista que estava nas mãos dos portugueses

Em abril de 1848, os setores radicais do Partido Liberal pernambucano – reunidos em torno do jornal Diário Novo, na Rua da Praia, no Recife, e conhecidos como praieiros – condenaram a destituição de Chichorro da Gama, interpretando esse gesto como mais uma arbitrariedade imperial.



 
A revolta contra o novo governo da Província eclodiu em Olinda, a 7 de novembro de 1848, sob a liderança do general José Inácio de Abreu e Lima, do Capitão de Artilharia Pedro Ivo Veloso da Silveira, do deputado liberal Joaquim Nunes Machado e do militante da ala radical do Partido Liberal, Antônio Borges da Fonseca. O Presidente nomeado da Província, Herculano Ferreira Pena, foi afastado e o movimento espalhou-se rapidamente por toda a Zona da Mata de Pernambuco.

A sua primeira batalha foi travada no povoado de Maricota (atual cidade de Abreu e Lima).

Em 1 de Janeiro de 1849, os revoltosos lançaram o seu programa, um documento que denominaram Manifesto ao Mundo, de conteúdo socialista utópico, supostamente escrito por Borges da Fonseca, um jornalista. O manifesto ao defendia:

o voto livre e universal do povo brasileiro;

a plena e absoluta liberdade de comunicar os pensamentos por meio da imprensa (liberdade de imprensa);

o trabalho, como garantia da vida para o cidadão brasileiro;

o comércio a retalho só para os cidadãos brasileiros;

a inteira e efetiva independência dos poderes constituídos;

a extinção do Poder Moderador e do direito de agraciar;

o elemento federal na nova organização

a completa reforma do Poder Judiciário, de forma a assegurar as garantias dos direitos individuais dos cidadãos;

a extinção da lei do juro convencional;

a extinção do sistema de recrutamento militar então vigente.

Apesar do caráter liberal da revolução, os revoltosos não cogitavam a abolição da escravidão.

Depois de receber a adesão da população urbana que vivia em extrema pobreza, pequenos arrendatários, boiadeiros, mascates e negros libertos, os praieiros marcharam sobre o Recife em fevereiro de 1849 com quase 2.500 combatentes, mas foram rechaçados.

A repressão

A Província foi pacificada por Manuel Vieira Tosta, indicado como novo presidente, auxiliado pelo Brigadeiro José Joaquim Coelho, novo Comandante das Armas. As forças rebeldes foram derrotadas nos combates de Água Preta e de Iguaraçu.

Os líderes do movimento pertencentes à classe dominante, foram detidos e julgados apenas em 28 de novembro de 1851, quando os ânimos na província já tinham serenado, ocasião em que o governo imperial pôde lhes conceder anistia. Voltaram, assim, a ocupar os seus cargos públicos e a comandar os seus engenhos.

Por outro lado, os rebeldes das camadas sociais menos privilegiadas - rendeiros, trabalhadores e outros - não tiveram direito a julgamento e, ou sofreram recrutamento forçado ou foram anistiados por intervenção de seus superiores para retornarem ao trabalho, exceto aqueles que foram sumariamente fuzilados durante e logo após os combates.

Consequências

Com o fim da Praieira no início de 1850, iniciou-se a segunda fase do Segundo Reinado, um período de tranquilidade política, fruto do Parlamentarismo e da Política de Conciliação implantados por D. Pedro II, e da prosperidade trazida pelo café.

É importante lembrar que, apesar de a revolução ter sido liderada por liberais, ela ainda não tinha caráter essencialmente republicano: apenas alguns de seus participantes apoiavam a proclamação da República.

Muitos dos revoltosos foram presos por que outros desses, traíram o movimento.


Fonte - Enciclopédia livre

 


A história do estado Pernambucano - Pernambuco foi uma das primeiras áreas brasileiras ocupadas pelos portugueses. Em 1535, Duarte Coelho torna-se o donatário da Capitania, fundando a vila de Olinda e espalhando os primeiros engenhos da região.

No período colonial, Pernambuco torna-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos é responsável por mais da metade das exportações brasileiras. Essa riqueza atrai novos colonos europeus que constróem no estado um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos da América Colonial.

A riqueza de Pernambuco foi alvo do interesse de outras nações. No século XVII, os holandeses se estabelecem no estado. Entre 1630 e 1654, Pernambuco é administrado pela Companhia das Índias Ocidentais. Um dos seus representantes, o príncipe João Maurício de Nassau, traz para Pernambuco uma forma de administrar renovadora e tolerante. Realiza inúmeras obras de urbanização no Recife, amplia a lavoura da cana, assegura a liberdade de culto.

No período holandês, é fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas. Amante das artes, Nassau tem na sua equipe inúmeros artistas, como Frans Post e Albert Eckhrout, pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do cotidiano dos seus habitantes.

Os pernambucanos se orgulham de sua participação altiva na História do Brasil, sempre mantendo altos ideais libertários, como na Guerra dos Mascates, entre 1710 e 1712; a Revolução Pernambucana, em 1817; a Confederação do Equador, em 1824; a Revolta Praieira, em 1848.

Com o advento da República, Pernambuco procura ampliar sua rede industrial, mas continua marcado pela tradicional exploração do açúcar. O Estado moderniza suas relações trabalhistas e lidera movimentos para o desenvolvimento do Nordeste, como no momento da criação da Sudene.

A partir de meados da década de 60, Pernambuco começa a reestruturar sua economia, ampliando a rede rodoviária até o sertão e investindo em pólos de investimento no interior do estado. Na última década, consolidam-se os setores de ponta da economia pernambucana, sobretudos aqueles atrelados ao setor de serviços (turismo, informática, medicina) e estabelece-se uma tendência constante de modernização da administração pública.

Fonte - Investigação histórica


REVOLUÇÃO PRAIEIRA 1848


Teve o que nunca se viu, e que lhe faz destacar.
Socialismo pro Brasil, por isso faz impressionar.
Utópica de verdade, qual os franceses da ocasião.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Quando igualdade falava, era a abolição incluída.
Liberdade não faltava, e nisso era comprometida.
Socialismo é Boa Vontade, é não ter subjugação.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Quarenta e oito o ano, foi contra o feudalismo.
Pernambuco sem engano, Utópico Socialismo.
Com amor e fraternidade, ante a expropriação.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Toda Fé e esperança, de ao Brasil transformar.
Pra haver aventurança, e toda liberdade sonhar.
Uma luz da liberdade, grito contra a exploração.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Foi um sonho sonhado, foi uma honra divina.
Teve Nunes Machado, Pedro Ivo e Abreu Lima.
Foi de Dignidade, Borges da Fonseca um irmão.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

O Grupo anti imperial escreve no Diário Novo.
Deixam o Partido liberal, ficam ao lado do povo.
Não aceitam a falsidade, com garra combaterão.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Ilegalidades montadas, de enganação e joguete.
E ameaças perpretadas, as Eleições do Cacete.
O Golpe da maioridade, foi infame usurpação.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Voto livre defendendo, comercio nacionalizar.
Os Oligarcas contendo, monopólios não deixar.
Por mais liberdade, dos meios de comunicação.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Toda classe empobrecida, aderia ao movimento.
Turma muito sofrida, precisando ter um alento.
Insuportável a desigualdade, mudar toda nação.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Terra para o Brasileiro, e o voto livre universal.
Um povo capaz obreiro, pra construir o nacional
Imprensa liberdade, e poder moderador extinção.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Era uma opressão eterna, e situações infernais.
Desde a classe subalterna, a todos profissionais.
Gente de toda atividade, e todo tipo de artesão.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Enfrentaram duro pleito, e o povão votou legal
Chicorro da gama eleito, Governador provincial.
Foi uma Vitória de verdade, venceram a eleição.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Vai haver vil terror, o povo é roubado e traído.
Liberais vão ao Imperador, e eleito é destituído.
Não existe probidade, juramento ou constituição.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

O império é traiçoeiro e já prepara pra reprimir.
E ao Povo Brasileiro, só vai lhe restar o resistir.
Com heroísmo e dignidade, contra a vil opressão.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Nosso povo altaneiro, Brasileiro. de todo ideário.
O Negro e o Boiadeiro, mulato e o arrendatário.
Formando a nacionalidade, peito aberto e coração.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Pedro Ivo Comandante, linda História escrevendo.
Foi um sacrifício Gigante, todo heroísmo vivendo.
Do Império impiedade, do nosso povo imensidão.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

O Poderio Bélico Imperial, é que foi decisivo.
A Luta foi sem igual, poder de fogo imperativo.
Não era ter humanidade, era a posse de canhão.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Foi escrita a História, no sangue do povo a honrar.
Esta na nossa memória, vamos nosso povo exaltar.
Atingiram a imortalidade, o Império foi danação.
Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Azuir Filho e Turmas: Do Social da Unicamp e, de Amigos,

de: Rocha Miranda, Rio, RJ e, de Mosqueiro, Belém, PA.

Poesia de Homenagem a Revolução Praieira, ocorrida em Recife em 1848, ano de um Movimento de Revoluções ocorridas por todo Mundo, e que ficaram famosas por terem idéias do Socialismo Utópico, difundidas pelos Grandes Pensadores Robert Owen, Fourier e Proudhon. Também exaltamos com orgulho os lideres da Praieira, Nunes Machado, o Pedro Ivo, o Borges da Fonseca e o Abreu Lima, o filho do já Heróico Padre Roma, todos intelectuais conhecidos e respeitados na época pela história de vida de cada um, como defensores dos valores de Humanidades, contidos no Manifesto ao Mundo que é Publicado como Programa de suas aspirações e Compromissos.

O Partido da Praia como Ficou Conhecido, Os Praieiros, ganhou as Eleições para Governador da Província, sobre os rivais Liberais e Conservadores. Que apavorados conseguiram que o Governo Imperial anulasse a Eleição, levando os Praieiros a revolta e a tomada do Poder pela força do povo. As Tropas mercenárias do governo Imperial, Fortemente Armadas, com fuzis e canhões, vencen os Praieiros e reinstalam a Ordem do Sistema de Desigualdade e Exploração Escravista e Desumano, tão conhecido na História do Brasil. Ficou na alma dos Brasileiros o sonho e a aspiração de uma Sociedade mais justa para todos.Praieira foi a Igualdade, contra toda exploração.

Fonte - Overmundo
 

A SABINADA - 6/7 DE NOVEMBRO DE 1837

Sabinada




Bandeira da Sabinada

Conflitos na História do Brasil

- Império -

Primeiro Reinado

Guerra da Independência: 1822-1823

Independência da Bahia: 1821-1823

Confederação do Equador: 1824

Guerra contra as Províncias Unidas: 1825-1828

Revolta dos Mercenários: 1828

Período Regencial

Federação do Guanais: 1832

Revolta dos Malês: 1835

Cabanagem: 1835-1840

Farroupilha: 1835-1845

Sabinada: 1837-1838

Balaiada: 1838-1841

Segundo Reinado

Revoltas Liberais: 1842

Revolta Praieira: 1848-1850

Guerra contra Oribe e Rosas: 1851-1852

Ronco da Abelha: 1835-1845

Questão Christie: 1863

Guerra contra Aguirre: 1864

Guerra do Paraguai: 1864-1870

Revolta dos Muckers: 1874

Revolta do Quebra-Quilos: 1874-1875




A Sabinada foi uma revolta autonomista que ocorreu entre 6 de novembro de 1837 e 16 de março de 1838, na então Província da Bahia, na época do Brasil Império.


História


Antecedentes

A tradição de lutas por autonomia política na Bahia remonta à Conjuração Baiana (1798), às lutas pela Independência da Bahia (1822-1823), à Federação do Guanais (1832) e à Revolta dos Malês (1835).

Durante o Período regencial (1831-1840), o conflito se estabeleceu em torno da questão da centralização monárquica e do federalismo republicano, mobilizando principalmente setores das camadas médias urbanas - comerciantes, profissionais liberais e oficiais militares.

Os ânimos na capital baiana se acirraram com a renúncia do Regente Diogo Antônio Feijó (1837) e o projeto da lei de interpretação do Ato Adicional, cuja discussão se arrastou de 1837 a 1840.

A revolta

Sabinada (1837).O movimento aproveitou a reação popular contra o recrutamento militar imposto pelo Governo Imperial, liderado pelo médico e jornalista Francisco Sabino Vieira.

Na madrugada de 6 para 7 de novembro de 1837, Sabino e os que o apoiavam proclamaram a "República Baiana". Mesmo provisória, decretada até que o jovem Pedro de Alcântara atingisse a maioridade, ela rompia com o Governo Imperial e destituía o Governo Provincial.

O 3° Corpo da Artilharia de Posição, lotado no Forte de São Pedro, levantara-se, dominando aquela fortificação. Durante a madrugada, o Governo Provincial tentou sufocar o levante, despachando trezentos soldados armados para a Praça da Piedade. Entretanto, em vez de atacar os revoltosos, a tropa legalista debandou e também aderiu ao movimento.

Diante destas notícias, o então Presidente da Província, Francisco de Souza Paraíso, e o Comandante das Armas, tenente-coronel Luís de França Pinto Garcez, abandonaram a cidade e se refugiaram num brigue ancorado na baía de Todos os Santos. Isolado, o Chefe de Polícia, Francisco Gonçalves Martins, tomou um saveiro e dirigiu-se para o Recôncavo, em busca da proteção do coronel Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, senhor do Engenho Cajaíba e 1° barão de Cajaíba.

O edifício da Câmara Municipal foi ocupada pelos revoltosos, tendo à frente Francisco Sabino Vieira, o político João Carneiro da Silva Rego e os militares José Duarte da Silva e Luiz Antônio Barbosa de Almeida. Na ocasião Francisco Sabino propôs que o nascente Estado republicano tivesse como presidente o advogado Inocêncio da Rocha Galvão, então exilado nos Estados Unidos da América, e como vice-presidente João Carneiro Rego. O próprio Sabino, como secretário de governo, ditou a primeira ata da recém-criada "República Bahiana", que contou com cento e quatro assinaturas. Foram nomeados Ministro da Guerra Daniel Gomes de Freitas, da Marinha Manoel Pedro de Freitas Guimarães.

Após dominar alguns quartéis em Salvador, os rebeldes não lograram obter a adesão dos senhores de terras do Recôncavo, nem encontraram apoio significativo junto à população escrava, permanecendo restritos aos limites urbanos da cidade, bloqueada.

A repressão



Sem maior apoio popular, esse fato facilitou a repressão por parte do governo imperial, que cercou a capital em uma operação combinada terrestre e marítima (março de 1838). Cerca de mil pessoas pereceram nos combates. Os rebeldes que sobreviveram foram capturados e julgados por um tribunal composto pelos donos de latifúndios da província.

Três dos líderes foram executados e os outros três deportados, entre eles Francisco Sabino Vieira, que acabou os seus dias na Fazenda Jacobina, na então remota província do Mato Grosso. Outros, como Daniel Gomes de Freitas, Francisco José da Rocha, João Rios Ferreira e Manoel Gomes Pereira, conseguiram evadir-se e depois juntaram-se à Revolução Farroupilha.



Fonte - Pesquisas na História do Brasil

Marido flagra padre fazendo sexo com a mulher em igreja



O padre José Antonio Boitrón Solano foi flagrado em sua cama na igreja Medalha Milagrosa, em Trujillo (Peru), com a faxineira Teolinda Amaya Altamirano, que trabalhava na paróquia. A relação sexual foi gravada e exibida na TV peruana. As imagens foram feitas pelo marido de Teolinda, que está grávida de 4 meses. O filho seria do padre.


"Fizeram uma armadilha para mim", defendeu-se o religioso ao marido traído.

"Eu reconheço que errei, fique calmo", acrescentou.

Teolinda disse que José Antonio a forçava a ter relações sexuais com ele. O padre ainda celebra missas na igreja, segundo a imprensa local. Teolinda foi demitida.

Assista ao vídeo:



sábado, novembro 6

FESTA DE ANIVERSÁRIO DA NÉTINHA


Embora só faça os 7 anitos no dia 12, a nétinha Lurdes Rosalina, festejou hoje o seu aniversário, no McDonald's, como sempre, mas desta vez no que se localiza no Centro de Ciências de Macau.





A zona onde se realizou a festa de aniversário

Contente estava com tantos amigos e tantas prendas que recebeu

O Avôzinho babado com sua nétinha


O bolo de aniversário

 A nétinha com o irmanito ao colo, este, não quis perder pitada e estava em todo o lado, sempre curioso

 Uma festa cheia de famailiares e amigos, como sempre, e oxalá assim o seja por muitos e bons anos

O Máximo, o nétinho mais novo, esse curiosos estava e até já queria comer o bolo


E lá continua o Máximo inspecionando o bolo e à espera que lhe dessem um bocadinho a comer

A aniversariante e seu irmanito Max, e como sempre bem atento ao que se passava à sua volta.

FESTIVAL DE GASTRONOMIA DE MACAU - ZONA ASIATICA

A Malásia está bem representada, com inumeras tendinhas de comidas de várias regiões, mas, mais predominantes de Penang.


O Japão como sempre lá está representado,  este ano  com cinco restaurantes




A Coreia do Sul, uma vez mais se fez representar, e desta vez com dois restaurantes



O Vietname não deixou passar a oportunidade e aqui está bem representado, já o ano passado cá esteve e teve imensa clientela, incluisé o articulista.


A Tailândia que sempre nos presenteava com várias tendinhas, de óptima comida, este ano está somente representada por duas, de óptima culinária e, uma outra de bebidas.




A India e este restaurante em particular, sempre estão presente nesta Feira de Gastronomia, apresentando uma óptima comida e para o articulista é a tendinhamais bonita do certame.




Para além deste países asiáticos, existem igualmente algumas tendinhas que apresentam comida asiática.

O 10o. Festival de Gastronomia de Macau teve início hoje, e embora o tempo esteve chuvoso, podia-se ver imensos forasteiros que lá arribaram para encher a pança, não foi hoje o caso do articulista, mas até dia 21 que dura o certame lá irá provar algumas iguarias.