o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

domingo, outubro 31

DIA DAS BRUXAS




O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).


História



Um cartão comemorativo do Halloween.

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão(samhain significa literalmente "fim do verão").

A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades.

Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta.

A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses ([[Panteão(Roma)
Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma.

Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Etimologia

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening → Hallowe'en → Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Atualmente

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.

Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar.

Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão.

Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados.Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida.

Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa



 
Novos elementos do Halloween

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade.

 Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.



FEITIÇARIA NO PASSADO


Não só os católicos durante as atrocidades da Santa Inquisição, mas também os seguidores de Lutero, durante a selvagem perseguição aos anabatistas, e os calvinistas em sua feroz intolerância, promoveram barbaridades e injustiças com a desculpa de estarem em "Guerra Santa".

Acreditava-se que mulheres com poderes de feitiçaria podiam lançar aos seus vizinhos toda espécie de sorte maléficas, como morte de gado, perda de colheita, morte de filhos, etc. Segundo a tradição, o poder mais pernicioso de tais bruxas era tornar seus maridos cegos a respeito da má conduta de suas esposas e de fazer com que as chamadas feiticeiras gerassem filhos idiotas ou aleijados. Como a caracterização de bruxas era a de velhas megeras desdentadas com hábitos excêntricos e língua venenosa, muitas mulheres com tais características foram mortas em Salem, nos EUA em 1692.

Vejam só a barbaridade: ter um filho com alguma deficiência já caracterizava a mãe como bruxa ou feiticeira. Na Europa, a figura de feiticeira era a de "uma moça linda e perversa", e grande número de adolescentes e jovens mulheres casadas foram mortas na Alemanha e França.

As primeiras perseguições ocorreram no séc. XIII e depois em 1484 com a Santa Inquisição. O papa Inocêncio II recomendava que seus inquisidores torturassem até obter provas. Durante a Revolução Protestante essa caça assumiu proporções absurdas. Lutero aconselhava que se matasse feiticeiras com menos consideração e misericórdia do que se tinha com criminosos comuns.

Sob o comando de Calvino em 1545, 34 mulheres foram queimadas ou esquartejadas (vivas) sob acusação de serem ou praticarem feitiçaria. Mulheres, moças e até crianças eram torturadas com agulhas enfiadas sob suas unhas, assando-se os pés em fogueiras ou esmagando-se as pernas sob grandes pesos "até que a medula espirrasse dos ossos", tudo isso para obriga-las a confessar "orgias repelentes com os demônios".

O ápice desta histeria ocorreu no final do séc. XVI onde o número de vítimas pode ter chegado a 30 mil. Durante essa época em cidades alemãs mais de 900 mulheres foram mortas num só ano, não restando uma só mulher em algumas cidades. Até pessoas celebrizadas por nós defendiam que pessoas fossem mortas sob simples suspeita de feitiçaria.


Fonte - Investigação na net

sábado, outubro 30

AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"

AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"

REIS DE PORTUGAL



Quando o reino de Portugal foi formado
Em 1128, o primeiro Rei é empossado
Houve quatro dinastias e por 34 reis, Portugal foi governado
Até que em 1910, D. Manuel II foi destronado



Foram seis os Afonsos, um Fernando, dois Sanchos e um Dinis
Um Duarte, seis Joões, duas Marias e um Dom Luis
Dois Manueis, um Miguel, três Filipes e até um Cardeal
Cinco Pedros, um Carlos, um Sebastiáo que governaram Portugal

Tivémos um Gordo, um Bolonhês, um Conquistador,
Um Bravo, um Magnâmimo, um Lavrador,
Um Casto, um Grande, um Formoso,
Um Princioe Perfeito, um Desejado e um Venturoso

Um Pio, um Prudente, um Africano, um Piedoso,
Um de Boa Memória, um Diplomata e um Vitorioso,
Um Pacífico, um Cruel e um Eloquente,
Um Esperançoso, um Absolutista e um Clemente

Uma Piedosa, uma Educadora, um Reformador
Um Patriota, um Libertador.
Um Popular, um Capelo e um Povoador
Havendo ainda um de cognome de Restaurador.

Nos anos de 1383 a 1385 tivémos uma Aleivosa
A mulher mais cobiçada de Portugal
Era a Leonor Teles bem formosa
Rainha Beatriz que ao povo caiu bem mal.


No ano de 1910, a monarquia findava
Mas náo foi nesse ano que nasceu a Democracia
Foi sim a Republica fundada
Vivendo anos de agonia

LUSOFONIA 2010









Nada cheguei a ver, porque embora sendo sábado, o Festival só tinha início às 16 horas, mas o que vi, e gostei, me deu a entender que este ano as coisas estão mais bem compostas.

Ainda estive vendo a ementa das comidas portuguesas, mas ao reparar nos preços, perdi logo o apetite.

O Festival da Lusofonia bem podia aproveitar para divulgar as nossas comidas e nossos produtos, e vende-los a preços razoaveis.

30 Outubro - Dia Nacional Prevenção Cancro Mama





Cancro da mama PE ou câncer de mama PB é o Cancro do tecido da mama. Mundialmente, é a forma mais comum de Cancro em mulheres - afectando, em algum momento de suas vidas, aproximadamente uma em cada nove a uma em cada treze mulheres que atingem os noventa anos no mundo ocidental. É a segunda maior causa fatal de cancro em mulheres (depois do cancro do pulmão), e o número de casos vem crescendo significativamente desde 1970, um fenómeno parcialmente culpado pelo estilo de vida moderno do mundo ocidental. Uma vez que o peito é composto por tecidos idênticos em homens e mulheres, o cancro da mama também ocorre em homens, embora estes casos sejam menos de 1% do total de diagnósticos.



 
Tipos

Carcinoma

cancro lobular:começa nos bulbos(pequenos sacos)que produzem o leite;

cancro dos ductos:forma-se nos ductos que levam o leite dos lóbulos para o mamilo(papila).

Sarcoma:forma-se nos tecidos conjuntivos.

Assim como qualquer tipo de cancro, o cancro da mama pode se espalhar para outras partes do corpo, ocorrendo a chamada metástase. Por esta razão, é muito importante detectá-lo o quanto antes, principalmente nos estágios iniciais, aumentado assim, as chances de tratamento não agressivo e de cura. Em casos mais avançados, aconselha-se a quimioterapia como forma de combate ao tumor.

Sintomas

O cancro, assim como em outras doenças, não dói. Por essa razão é importante que se faça o auto-exame da mama. O cancro da mama pode apresentar diversos sintomas:

Aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama ou debaixo do braço;

Mudança no tamanho ou no formato da mama;

Alteração na coloração ou na sensibilidade da pele da mama ou da aréola;

Secreção contínua por um dos ductos;

Retração da pele da mama ou do mamilo;

Inchaço significativo ou distorção da pele e ou mucosas.

Alternativas de Tratamento

O cancro de mama, quando no início, pode ser tratado antes que se espalhe, quando as chances de cura são maiores, os tratamentos menos agressivos e não mutilantes.




Portugal bate recordes no cancro da mama


Portugal arrisca-se seriamente a ser o país com a maior taxa de incidência de cancro da mama. Pelo menos é isso que a Lusa nos tenta levar a crer através desta notícia que o Público divulgou:

" Quase todas as mulheres portuguesas com cancro da mama desconhecem que este carcinoma tem vários tipos e a maioria não tem conhecimento dos tratamentos mais recentes, revela um estudo apresentado hoje.

A maioria das mulheres inquiridas disse desconhecer a existência de vários tipos de tumor (Nelson Garrido (arquivo))

Nove em cada dez mulheres não sabem que existem vários tipos de cancro da mama, de acordo com um estudo promovido por um laboratório e apresentado hoje pela Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APMCM).

O estudo, que envolveu 200 mulheres portuguesas com cancro da mama, apurou ainda que a esmagadora maioria destas doentes (89 por cento) desconhece qual o cancro da mama mais agressivo: o HER2.

A maioria das inquiridas revelou ainda não conhecer os tratamentos mais recentes contra o cancro da mama.

Uma esmagadora maioria das mulheres que participaram na investigação (86,5 por cento) disse desconhecer a existência de vários tipos de tumor.

Pelo contrário, revelou-se clara a percepção de que o cancro da mama não tem um tratamento comum para todos os casos mas sim terapêuticas adequadas a cada caso, como referem 87 por cento das inquiridas.

A maioria tende a nomear apenas os tratamentos "tradicionais", como a quimioterapia, radioterapia ou a cirurgia.

"Os tratamentos mais recentes e dirigidos ao tumor, como os anticorpos monoclonais, não foram identificados espontaneamente de forma expressiva, sendo apenas reconhecidos por 34 por cento das respondentes quando referidos directamente pelo entrevistador", lê-se nas conclusões do estudo.

A investigação indicou ainda que as mulheres portuguesas com cancro da mama gostariam de ter acesso a mais informações sobre a doença.

Entre os temas que gostariam de ver mais tratados estão as probabilidades de cura (48 por cento), os tratamentos disponíveis (44,5 por cento), os locais ideais para esclarecer dúvidas (40,5 por cento) e os tipos de cancro existentes (29,5 por cento).

Em Portugal, surgem anualmente 4500 novos casos de cancro da mama, ou seja, o carcinoma atinge nove em cada treze mulheres. ""

Concordo que as mulheres devem estar atentas, mas, segundo esta notícia, as mulheres portuguesas devem ficar realmente preocupadas (muito mais do que no resto do mundo) pois "em Portugal, surgem anualmente 4500 novos casos de cancro da mama, ou seja, o carcinoma atinge nove em cada treze mulheres" (algo muito próximo de 70%).

Será que os jornalistas que transcreveram esta notícia não acharam estranho este número? Eu não acho estranho os 4500 novos casos por ano, mas 70% das mulheres virem a sofrer da doença? Ainda por cima não era muito difícil tentar confirmar. Segundo a Laço, afinal o número é 1 em cada 12. Para termos uma ideia do disparate, nos Estados Unidos, onde a taxa de incidência é das mais elevadas, o número é de 1 em cada 8.






Fontes - Investigação na net

sexta-feira, outubro 29

AQUI TAILÂNDIA: REPASSE,REPASSE PARA NOS VERMOS LIVRE DESTE PRAGA#links

AQUI TAILÂNDIA: REPASSE,REPASSE PARA NOS VERMOS LIVRE DESTE PRAGA#links

Dia Mundial do AVC 2010




O acidente vascular cerebral (acrônimo: AVC), ou acidente vascular encefálico (acrônimo: AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito, que pode ocorrer por dois motivos: isquemia ou hemorragia.





Tipos

O primeiro tipo, e o mais comum deles, é devido à falta de irrigação sanguínea num determinado território cerebral, não causando morte de tecido cerebral - é o AVC isquêmico.




AIT ou ataque isquêmico transitório - clinicamente, corresponde a uma isquemia passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela. É um episódio súbito de deficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas, que se recuperam em minutos ou em até 24 horas. Constitui um fator de risco muito importante, visto que, uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes.


O AVC hemorrágico é menos comum, mas não menos grave, e ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano, levando à formação de um coágulo que afeta determinada função cerebral.

Diagnóstico

O diagnóstico do AVC é obtido através de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética, que permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.

Segundo o médico Dr. Luís Fernando Aranha Camargo, do hospital Albert Einstein, sobre o diagnóstico do AVC:“ A agilidade no diagnóstico permite iniciar rapidamente o tratamento. A precisão determina a terapia correta a ser adotada. ”



Reabilitação

O processo de reabilitação pode ser longo, dependendo das características do próprio AVC, da região afetada, da rapidez de atuação para minimizar os riscos e do apoio que o doente tiver.

Sistema nervoso central (Também afetado pelo AVC)

O sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.

Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima. Claro que isto é uma explicação básica e deve-se ter em mente que todo sistema nervoso está interligado podendo uma lesão em uma mínima parte ter grandes repercussões no todo e suas implicações e a localização da lesão podem ser difíceis de diagnosticar, devendo a pessoa acometida ser avaliada por um médico.

Evolução

Na parte da evolução temos 3 tipos de AVC, os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece, os que não deixam sequelas mas duram mais de um dia e os que deixam sequelas. Quanto a este último, quando associado a déficits motores necessita de acompanhamento da equipe de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a inervação funcionante para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas; no caso de problemas na fala e/ou deglutição um fonoaudiólogo pode ser necessário.

De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é preveni-la controlando todos os fatores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistêmica.






Sintomas e identificação

Sinais que precedem um derrame

São os principais sintomas que precedem o AVC:

Cefaleia intensa e súbita sem causa aparente

Dormência nos braços e nas pernas

Dificuldade de falar e perda de equilíbrio

Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo

Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo

Perda súbita de visão em um olho ou nos dois

Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem

Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos

Como identificar o acidente vascular cerebral

Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC.

Pedir para que que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procurar socorro médico.

Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.

Tratamento

O AVC é uma emergência médica e possui tratamento se o paciente for rapidamente encaminhado para um hospital adequado. O tratamento do AVC isquêmico já utilizado em todo o mundo há pelo menos 10 anos é realizado com medicamentos trombolíticos, que possuem a propriedade de dissolver o coágulo sanguíneo que está entupindo a artéria cerebral, causando a isquemia. Atualmente, o único trombolítico aprovado para ser utilizado na fase aguda do AVC isquêmico é o rTPA (alteplase). Este medicamento pode ser administrado por via endovenosa nas primeiras 4,5 hora do início dos sintomas. Após essa fase inicial de instalação, a trombólise pode não ser mais eficiente, e pode ser perigosa por causar uma reperfusão de um tecido necrótico, transformando o AVC isquêmico num acidente hemorrágico, que pode levar à morte ou sequelas mais graves.

Prevenção

Como todas as doenças vasculares, o melhor tratamento para o AVC é a prevenção, identificar e tratar os fatores de risco, como a hipertensão, aterosclerose, o diabetes mellitus, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além de reconhecer e tratar problemas cardíacos. Se houver atendimento dentre um determinado tempo ,a area afetada podera ser normalizada.

Tratamento da PA no AVC isquêmico

O manejo da pressão arterial no AVC isquêmico é altamente polêmico, uma vez que tanto pressões muito altas como muito baixas podem ser fatais. Ambas as situações podem apresentar um potencial de morbi-mortalidade, pois a hipertensão pode estar associada à transformação hemorrágica e recorrência do AVC, enquanto a hipotensão é suspeita de levar a uma baixa perfusão, provocando lesões definitivas da zona da penumbra isquêmica e levando a um pior prognóstico.

O tratamento de redução da PA desses pacientes já foi associado a uma melhora de prognóstico e há um aumento da eficiência e segurança do tratamento trombolítico mas outros estudos correlacionam a redução da PA, assim como a hipotensão do AVC com um pior prognóstico neurológico, com maior morbidade e mortalidade. Alguns especialistas chegam a sugerir o aumento induzido da pressão arterial em pacientes hipotensos com AVC. A causa desse aparente paradoxo não é bem esclarecida, e suspeita-se que diferentes modalidades e circunstâncias do AVC determinem um papel diferente para a pressão arterial no prognóstico do paciente.

A maioria dos neurologistas concorda que pressões excessivamente elevadas ( PAS > 220 mmHg) estão associadas a um prognóstico pior, mas a hipotensão ( PAS < 60 mmHg) parece ser igualmente deletéria. Vários estudos sugerem que uma redução moderada da pressão, se acompanhada por tratamento trombolítico, pode reduzir significantemente a morbi-mortalidade. Os mesmos estudos tendem a concordar que a redução da pressão, se não acompanhada por trombólise, pode não ser segura.

Em presença dessas incertezas, o protocolo de manejo da PA em pacientes com AVC isquêmico agudo se baseia essencialmente na opinião de especialistas, que recomendam reduzir a PA em casos nos quais esta se encontra excessivamente elevada (PAS>220 mmHg), ou quando a redução for associada ao tratamento trombolítico. Nos demais casos a redução da PA não é recomendada.




Consequências

As consequências do AVC podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções e memória.

TRATAMENTO DIETOTERÁPICO

Mudanças nos hábitos alimentares durante a recuperação

Regularizar os horários das refeições para que se possa aumentar o fracionamento.

É recomendado realizar refeições pequenas e frequentes, de 6 a 8 refeições por dia, sendo elas: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;

Comer devagar;

Selecionar uma grande variedade de alimentos;

Os alimentos devem ser bem cozidos e servidos em consistência pastosa na forma de papas, purês, cremes e mingaus;

Usar caldo de carne e molhos para umedecer carnes e legumes.

Evitar a ingestão de líquidos durante as refeições, a fim de evitar a sensação de plenitude gástrica;

Beber bastante líquido no intervalo das refeições, ao longo do dia;

Os líquidos devem ser espessados e sorvidos lentamente;

Espessar os líquidos com cereais infantis, batatas amassadas, flocos de batata, ou amido de milho.

Oferecer alimentos na temperatura fria e nunca alimentos quentes para evitar náuseas;

Para aumentar o aporte calórico e evitar a perda de peso, acrescentar: óleos (ricos em gordura monoinsaturada), azeite, margarinas, queijos cremosos, molhos, açúcar, mel e farinhas às preparações;

Aumentar a ingestão de frutas, sendo que estas devem ter suas fibras abrandadas pelo calor ou devem ser servidas amassadas para facilitar a deglutição;

Dar preferência ao leite e derivados desnatados;

Evitar alimentos gordurosos, ingestão de alimentos fonte de gordura saturada, gordura trans, frituras e queijos amarelos;

Moderar o consumo de café, álcool, chá preto, chá mate, chocolate, refrigerante e alimentos condimentados;

Evitar esforçar-se após as refeições (20 a 30 minutos após a ingestão de alimentos);

A última refeição do dia deve ser realizada cerca de 3 horas antes de deitar;

Evitar roupas apertadas, especialmente após as refeições;

Fatores de risco para AVC

Existem diversos fatores considerados de risco para a chance de ter um AVC, sendo o principal a hipertensão arterial sistêmica não controlada e, além dela, também aumentam a possibilidade o diabete melitus, doenças reumatológicas, trombose, uma arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial, estenose da válvula mitral, entre outras.

Principais fatores de risco

Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8"; porém, cada pessoa tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, tem-se a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais; a melhor solução é a prevenção.

Deve-se entender que qualquer um pode se tornar hipertenso. Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar. Além disso, existem muitas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa. A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento. Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia.

Doença cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito"; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo levar a uma isquemia. As principais situações em que isto pode ocorrer são arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas, etc.

Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.

Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose, diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de hipertensão arterial.

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.

Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.

Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.

Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens têm maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.

Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.

Anticoncepcionais hormonais: Atualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentem, significativamente, a ocorrência de AVC.

Condições de vida: Uma pesquisa da Associação Americana Derrame, sugere que homens solteiros ou infelizes no casamento correm mais risco de sofrer AVC .

Malformação arteriovenosa cerebral: Distúrbio congênito dos vasos sangüíneos do cérebro nos sítios onde exista uma conexão anormal entre as artérias e as veias.







Fonte - Enciclopédia livre

Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral assinala-se com alerta para a prevenção

De Isabel Matos Alves (LUSA) – Há 14 horas

Lisboa, 29 out (Lusa) -- O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), a principal causa de morte em Portugal e responsável pelo internamento de mais de 27 mil doentes por ano, assinala-se hoje, com um alerta para a prevenção.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, a cada hora morrem dois portugueses vítimas de AVC, que é responsável pelo internamento de mais de 27 mil doentes por ano, sendo que cerca de 15 por cento destes morrem durante o internamento.

Em cada dez AVC, nove "devem-se a um ou mais fatores de risco sobre os quais se poderia ter intervindo para anular o risco" de ocorrência.

Segundo a SPAVC, em Portugal o acidente vascular cerebral tem uma dimensão alarmante, pois a sua taxa de mortalidade é de cerca de 200 por cada cem mil habitantes, o que corresponde a morrerem dois portugueses em cada hora.

Esta taxa coloca Portugal num dos lugares cimeiros da União Europeia, sendo responsável pelo internamento de mais de 25 mil doentes por ano e por elevado grau de incapacidade: 50 por cento dos doentes que sobrevivem a um AVC ficam com limitações nas actividades da vida diária.

"Estes números ajudam a compreender a importância e o peso individual, familiar e social desta doença e reforçam a necessidade de implementar medidas para a combater", alerta a SPAVC.

As principais mensagens que a SPAVC pretende transmitir são que a prevenção é fundamental e que o AVC tem tratamento, desde que seja considerado uma urgência e haja uma intervenção atempada.

Para tal, basta ligar para as urgências, via verde para o AVC, logo que surjam os primeiros sinais.

Segundo os últimos dados da Via verde, relativos a 2008, o número de doentes com AVC admitidos nas Unidades Coronárias hospitalares aumentou mais de um terço num ano.

De acordo com os mesmos dados, o número de doentes admitidos na Unidade de AVC pela Via Verde (INEM) passou de 453 em 2007 para 717 em 2008, o que representa um aumento de 36,8 por cento.