Quadros de navios, uma bóia de uma navio que comandou, vários ecudetes, não faltando uma espingarda.
o mar do poeta
o mar do poeta
quarta-feira, abril 28
CASA CAMBETA - ESCRITÓRIO
A sala que era usada pelo articulista como escritório, estava repelta de motivos náuticos.
CASA CAMBETA - SALA DE ESTAR
A sala de estar, embora fosse grande, parecia pequena, com todo o recheio que possuia, nesta foto pode ver-se o sofá, biombo, bar, e mesinha, todos os móveis eram de madeira pau rosa com embutidos em madre perola.
CASA CAMBETA - QUARTO
Este era o único quarto apetrechado na parte principal da casa, havia mais dois quartos, até espaçosos nos sotões.
Este tinha boas dimensões, a janela dava para a Rua Rafael Bordalo Pinheiro, local acolhedor, sem muitos móveis, possuia um armário roupeiro em pau rosa, bem grande que ia até ao tecto, uma arca de canfora, a priemira coisa que o articulista comprou em Macau em 1965, para além da tv e do rádio, tinhamos todo o conforto.
CASA CAMBETA - ÁTRIO
No átrio da casa era este o único móvel lá existente, que era composto por uma mesa em meia lua, de madeira pau rosa com embutidos de madre pérola.
O átrio era o cento da casa, que dava para escadas de acesso, para as csas de banho, sala de estar, sala de jantar e cozinha, era espaçoso e muito fresco.
CASA CAMBETA - COZINHA
CASA CAMBETA - GARAGE
sábado, abril 24
VÔO NX 881
O articulista farto das aldabrices da Air Asia, escolheu, uma vez mais a Air Macau para efectuar a viagem de regresso a Macau, o preço das passagens até ficou em conta, comparado com os preços praticados pela Air Ásia, porém o horário de vôo da Air Macau não é dos melhores mas paciência.
O vôo NX 881, utilizando um Air Bus A 319 estava previsto sair de Bangkok pelas 21.50 horas e chegar a Macau pelas 01.30 horas do dia 25, mas, esta manhã, ao fazer a reconfirmação do vôo ficou o articulista a saber que o mesmo sairia de Bangkok, pelas 22.50 horas e está prevista a chegada a Macau às 02.00 horas, isto sem aviso prévio, desta forma se pode ficar a saber como as coisas andam com a Air Macau.
Já agora faço votos para que a viagem decorra o melhor possível.
As únicas companhias aéreas que efectuam vôos entre Macau e Bangkok são a Air Asia, companhia de baixo custo e Air Macau, o articulista prefer a Air Macau pois tem outras condições e não entra na espectulação de preços nem de excessos de bagagens, só o horário esse ém pouco incoveniente, mas paciência.
Depois informarei como decorreu a viagem.
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Apos a vigem realizada, ca estou de novo para relatar como tudo aconteceu:
Como o vôo tinha sido alterado para as 22.50 horas, o articulista chegou ao aeroporto eram das 20.30 horas, o que dava tempo, mais que suficiente, para fazer o Chek-in e as outras formalidades de apraxe.
Os balcões da Air Macau não apresentavam algo movimento e o chek-In foi feito muito rapidamente, nas placas indicativas cosntava que o vôo NX 881 se efectuaria às 22.50 horas, tudo bem. Como se pode ver no bording pass injdica que a porta de embarque era a F2 e a hora de entrada era às 21,50 horas.
Eram 21.15 horas quando o articulista passou pelos Servi;os de Migração e depois se sujeitou à tal revista das bagagens de mão e corporais.
Ai, as coisas tinham mudado e o articulista foi obrigado a tirar o relógio, óculos, o blusão que envergava e ate o cinto das calças.
Ao passar pela pora electrónica sou o sinal de alarme, sendo informado por um funcionario para recusar, tirar os sapatos e passar de novo pela porta, e a ordem foi cumprida.
Mas, algo aconteceu que3 mais parece uma andedota, o articulista ontem vestia umas calças com a medida de cintura 36, contra o que é habitual, pois usa o número 34, ao passar de novo pela porta electrónica, e não tendo cinto, as calças com estavam largas, cairam tendo ficado o articulista em cuecas, o que causou uma risada geral, mas tudo bem.
Após esta burocracia, lá seguiu o articulista para a zona F, fartou-se de andar, mas antes até parou num Duty Shop onde comprou uma tira de cigarros pelo valor de 500 baths, na cidade essa mesma tira custa 831 baths.
Nas calmas lá foi seguindo e não vendo sinalização alguma da zona F, continuou e foi então que fui a sinalização da zona G, lá teve voltar para trás até encontrar a dita zona, que está mal assinalada.
Seriam umas 21.40 horas, quando viu uma senhora, funcionária da Air Macau com uma placa indicando o vôo, dirigindo-me a essa senhora lhe mostrei o meu bording pass, nesse preciso momento, através de autofalante chamavam pelo meu nome, dizendo que era a chamada final, e que me descolasse com a máxima urgência para a porta de embarque.
Para lá me dirigei e de seguida embarquei, e me fui sentar o lugar que me estava destinado, volvidos mais uns minutos entrou mais outro passageiro e foram fechadas as portas do avião.
Pelas 22.15 horas o avião já se fazia à pista para levantar vôo.
Bem, coisas da Air Macau, já habituais onde a falta de informação é uma cosntante, felizmente que consegui embarcar!...
Durante a viagem foi fornecida uma refeição ligeira, tendo o articulista escolhido uma massa com carne de porco, que estava uma porcaria, ficando/se o articulista somente pela fruta e por meia lata de cerveja.
O vôo decorreu tranquilo, sem turbulência alguma, e estava prevista a chegada a Macau pelas 02.oo horas, mas eram 01.30 horas quando o Air Bus A 319 aterrou no aeroporto de Macau, a aterragem até foi suave, depois sim o avião tremeu por todos os lados o que causou algum pânico entre os passageiros, ate parecia que se iria partir todo o interior do avião, mas felizmente isso não aocnteceu.
Eram poucos os passageiros e na sua maioria de origem tailândesa.
Este caso de o avião estremecer todo apos a aterragem ja aconteceu noutros vôos da Air Macau e com tipos de aviões diferente, por várias vezes aconteceu com os aparelhos A-321, e não sei qual a razão para o facto.
Depois de desembarcar, os passageiros seguiram num autocarro até ao terminal, a passagem pelos serviços de migração foi rápida pois era o articulista o único possuidor de cartão de residente no território e havia um bacão próprio.
As bagagens essas sairam quase de imediato, e o articulista então saiu do aeroporto, mas antes ainda tentou telefonar, mas os poucos telefones publicos que havia estavam avariados, usando o telefone portátil entrou em contacto com sua esposa, eram para ai 01.40horas, o meu filho mais velho fica a caminho para me receber e admirado ficou por ter chegado antes da hora prevista.
Ali aguardei a sua chegada, eram 02.10 horas quando rumamos para casa.
Felizmente a viagem decorreu sem incidentes de maior, fora estas pequenas anomalias que a Air Macau deverá de corrigir, para dar uma outra imagem da compnahia e de Macau.
sexta-feira, abril 23
FAMÍLIA CAMBETA EM MACAU
terça-feira, abril 20
PAPA GREGORIO IX
Como evitar o envenenamento espiritual de toda a sociedade sem consentir em injustiças contra os inocentes ou contra os próprios hereges?
Como conduzir a nau em rumo seguro, entre a indiferença desesperadora de muitos Bispos ou sua susceptibilidade à política local, e de outro lado a impetuosidade das massas populares ou dos agentes imperiais?
O grande Papa (Gregório IX) certamente considerou profundamente este problema. Como Pai da Cristandade, não desejava a morte, mas a correção de seus filhos transviados.
Gregório teve entre suas preocupações uma feliz inspiração: por que não se servir das novas ordens mendicantes?
Até mesmo Lea (historiador contrário à Inquisição) lhes reconheceu a utilidade:
“O estabelecimento destas Ordens parece uma intervenção providencial para proporcionar à Igreja de Cristo aquilo que com grande urgência necessitava.
Como conduzir a nau em rumo seguro, entre a indiferença desesperadora de muitos Bispos ou sua susceptibilidade à política local, e de outro lado a impetuosidade das massas populares ou dos agentes imperiais?
O grande Papa (Gregório IX) certamente considerou profundamente este problema. Como Pai da Cristandade, não desejava a morte, mas a correção de seus filhos transviados.
Gregório teve entre suas preocupações uma feliz inspiração: por que não se servir das novas ordens mendicantes?
Até mesmo Lea (historiador contrário à Inquisição) lhes reconheceu a utilidade:
“O estabelecimento destas Ordens parece uma intervenção providencial para proporcionar à Igreja de Cristo aquilo que com grande urgência necessitava.
À medida que foi se tornando patente a necessidade de tribunais especiais e permanentes, todas as razões favoreciam que elas estivessem acima das invejas e inimizades locais que podem induzir ao prejuízo do inocente, e acima dos favoritismos que podem conspirar a favor da impunidade do culpado. Se, além dessa ausência de partidarismos locais, os juizes eram homens especialmente adestrados para a descoberta e conversão dos hereges; se tinham renunciado ao mundo por votos irrevogáveis; se não precisavam de bens materiais e eram surdos aos apelos de prazer, parecia que estavam oferecidas todas as garantias possíveis de que suas importantes obrigações seriam cumpridas dentro da mais estrita justiça. E que, enquanto a pureza da Fé era protegida, não haveria desnecessariamente opressões, crueldades ou perseguições ditadas por interesses particulares ou por vinganças pessoais”.
Como Lea supõe, Gregório provavelmente não tinha a intenção de estabelecer um tribunal permanente. Legislou para fazer frente a uma necessidade urgente, e os dominicanos, com seus profundos conhecimentos de teologia, pareciam estar perfeitamente aptos para auxiliar os Bispos.
Como Lea supõe, Gregório provavelmente não tinha a intenção de estabelecer um tribunal permanente. Legislou para fazer frente a uma necessidade urgente, e os dominicanos, com seus profundos conhecimentos de teologia, pareciam estar perfeitamente aptos para auxiliar os Bispos.
Naturalmente, isso não seria do agrado de todos. Havia Prelados muito melindrosos em matéria de intervenções exteriores, mesmo de Roma. Levando isso em conta, Gregório escreveu uma diplomática carta aos Bispos do sul da França explicando a situação:
“Vendo-vos envolvidos no torvelinho de inquietações e apenas podendo respirar sob a pressão de sombrias preocupações, cremos oportuno dividir vossa carga para ser levada mais facilmente.
Portanto, resolvemos enviar frades pregadores (dominicanos) contra os hereges da França e províncias adjacentes, e vos suplicamos, advertimos e exortamos a que os recebais amavelmente e os trateis bem, dando-lhes favor, conselho e ajuda para que possam cumprir seu mandato”.
Desse modo foram enviados os dominicanos, e em menor proporção os franciscanos, aos lugares onde mais abundavam os hereges. Alguns foram para a Alemanha, mas até 1367 nenhum tribunal sério e permanente ali se estabeleceu.
Alberico, um dominicano, foi enviado para a Lombardia com o título de “Inquisitor hereticae pravitatis” (Inquisidor contra a perfídia dos hereges). Um de seus sucessores morreu nas mãos das hordas. Outro, São Pedro de Verona, também dominicano, filho de pais maniqueus e fundador da Inquisição de Florença, foi assassinado pelos hereges na estrada de Como a Milão, em 1252.
Desse modo foram enviados os dominicanos, e em menor proporção os franciscanos, aos lugares onde mais abundavam os hereges. Alguns foram para a Alemanha, mas até 1367 nenhum tribunal sério e permanente ali se estabeleceu.
Alberico, um dominicano, foi enviado para a Lombardia com o título de “Inquisitor hereticae pravitatis” (Inquisidor contra a perfídia dos hereges). Um de seus sucessores morreu nas mãos das hordas. Outro, São Pedro de Verona, também dominicano, filho de pais maniqueus e fundador da Inquisição de Florença, foi assassinado pelos hereges na estrada de Como a Milão, em 1252.
Ser inquisidor era perigoso, pois os hereges freqüentemente possuíam influências, poder, fanatismo e desespero.
Nenhum jovem dominicano aspirava, por prazer, tirar os hereges de suas tocas. Tal era o caso especial do sul da França, onde os cátaros que sobreviveram à Cruzada, lutaram longa e tenazmente contra os novos tribunais monásticos.
Alguns hereges saquearam um convento dominicano em 1234. Oito anos depois o inquisidor Arnaud e vários frades pregadores foram assassinados. Então, os dominicanos rogaram ao Papa (Inocência IV) que os dispensasse de sua missão. A isto se recusou o Pontífice. Uma força armada de católicos destruiu a resistência dos cátaros, tomando de assalto Montségur, onde se tinham refugiado os assassinos dos dominicanos, e queimou sem julgamento prévio 200 hereges, como os levitas de Moisés mataram os idólatras.
Nenhum jovem dominicano aspirava, por prazer, tirar os hereges de suas tocas. Tal era o caso especial do sul da França, onde os cátaros que sobreviveram à Cruzada, lutaram longa e tenazmente contra os novos tribunais monásticos.
Alguns hereges saquearam um convento dominicano em 1234. Oito anos depois o inquisidor Arnaud e vários frades pregadores foram assassinados. Então, os dominicanos rogaram ao Papa (Inocência IV) que os dispensasse de sua missão. A isto se recusou o Pontífice. Uma força armada de católicos destruiu a resistência dos cátaros, tomando de assalto Montségur, onde se tinham refugiado os assassinos dos dominicanos, e queimou sem julgamento prévio 200 hereges, como os levitas de Moisés mataram os idólatras.
Depois deste fato, a Inquisição foi aceita pelas autoridades seculares. Gregório IX enviou inquisidores à Espanha em 1238. Um deles foi envenenado pelos hereges.
Nas instruções a seus emissários o Papa estabeleceu a diferença entre a Inquisição medieval e as investigações dos Bispos e anteriores tentativas de tratar do problema da heresia. Os monges deveriam ir às cidades onde havia a infecção herética e proclamar publicamente que todos os que fossem culpados de delitos contra a Fé deveriam se apresentar e abjurar de seus erros.
Os que assim o fizessem, seriam perdoados. Deveria ser empreendida uma pesquisa. Se duas testemunhas afirmassem que um indivíduo era herege, deveria ser julgado. Naturalmente, os monges atuariam sempre em colaboração com o Bispo, e com seu prévio consentimento. Nada se indicava então sobre o uso da tortura; não foi utilizada a não ser vinte anos mais tarde.
Aparentemente, Gregório não tinha a intenção de fundar uma instituição nova. Apenas utilizava as Ordens religiosas para ajudar os Bispos no cumprimento de uma obrigação que sempre tiveram. O Bispo Donais, profundo conhecedor de documentos originais da primeira Inquisição, é de opinião de que (o Papa Gregório IX) também tentava se antecipar às intromissões de Frederico II, o qual já começara a queimar seus inimigos políticos sob o pretexto de defender a Fé.
Gregório estabeleceu que fossem teólogos peritos, e não políticos ou soldados, aqueles que julgassem os que eram católicos verdadeiros e os que não o eram. Uma vez decidido este ponto, a Igreja ficava livre de reconciliar ou excomungar o herege, e (neste último caso) se o Estado o considerasse perigoso, poderia aplicar-lhe a pena costumeira por alta traição.
Como Moisés na Antiguidade, Gregório desejou proteger do erro os filhos de Deus. Como Moisés, ordenou que se fizesse com toda diligência uma investigação ou inquisição, e exigiu ao menos o depoimento de duas testemunhas. Insistiu, como Moisés, para que os crimes contra Deus não ficassem impunes. Até aqui o paralelo é exato, mas não vai além.
Gregório estabeleceu que fossem teólogos peritos, e não políticos ou soldados, aqueles que julgassem os que eram católicos verdadeiros e os que não o eram. Uma vez decidido este ponto, a Igreja ficava livre de reconciliar ou excomungar o herege, e (neste último caso) se o Estado o considerasse perigoso, poderia aplicar-lhe a pena costumeira por alta traição.
Como Moisés na Antiguidade, Gregório desejou proteger do erro os filhos de Deus. Como Moisés, ordenou que se fizesse com toda diligência uma investigação ou inquisição, e exigiu ao menos o depoimento de duas testemunhas. Insistiu, como Moisés, para que os crimes contra Deus não ficassem impunes. Até aqui o paralelo é exato, mas não vai além.
Moisés, sob a antiga Revelação, e em tempos primitivos, não cuidou em distinguir o penitente do empedernido, o enganado do enganador: o culpado era lapidado até à morte. O desejo principal de Gregório era atrair novamente os hereges transviados à graça de Deus. Somente caso insistisse em continuar sendo inimigo de Deus (e inimigo, portanto, da sociedade) deveria ser expulso da igreja, e abandonado à parcimoniosa misericórdia do Estado.
Foi preciso tempo e não pouco esforço para conseguir o funcionamento da nova organização de modo a se realizarem os desejos do Papa.
Hoje está reconhecido que os Juizes (da Inquisição) eram muito superiores a seus contemporâneos dos tribunais seculares.
Foi preciso tempo e não pouco esforço para conseguir o funcionamento da nova organização de modo a se realizarem os desejos do Papa.
Hoje está reconhecido que os Juizes (da Inquisição) eram muito superiores a seus contemporâneos dos tribunais seculares.
Fonte: William Thomas Walsh, “Personajes de la Inquisición”, Espasa-Calpe, S.A., Madrid, 1948, pp. 71 a 74.
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Como se pode deduzir a Igreja Católica sempre teve um papel importante na sociedade, um papel que não foi aquele que Deus quis que assim fosse.
Criminalidades, guerras santas, dois papados, tudo isto só vem provar a ganância desses senhores, para poderem usuferir da luxuria, do poder, e do quer.
A igreja de Roma e todo o seu pontificado não seguem os ensinamentos de Cristo, mas sim lhes dão outra intrepertação, e fazem concilíos para lançarem leis a seu modo.
Pedro, Paulo e Simão, segundo se sabe foram disciplos de Jesus Cristo e eram casados, porém os padres o não podem ser, mas vão aproveitando das mulheres dos outros e praticando pedófilia, assim vai a igreja moderna.
Por tudo isto existem várias igrejas que não concordam com as regras do Papa, os Judeus, os Ordodoxos e os Prostestantes, de que lado está a razão, só Deus o sabe.
Jesus Cristo entrou humidelmnte em Jesusalém montado num burro, hoje, o Papa viagem de avião e usa o seu Papa mobil com receio de ser abatido.
Jesus Cristo não vivia de luxos e como tal não o poderia ostentar, mas os sacerdotes católicos sim, aneis enormes em ouro maciço, crucifixos em ouro e pedras preciosas, vivem em vivendas luxuosas com todo o conforto, enfim!...
Muitos de nós somos católicos não porque assim o desejasse-mos, mas por imposição das leis vigentes e pela nossa família.
segunda-feira, abril 19
LISBOA 19 DE ABRIL DE 1506 - MASSACRE DOS JUDEUS
No Massacre de Lisboa de 1506 - também conhecido como Progrom de Lisboa ou Matança da Páscoa de 1506 - uma multidão movida pelo fanatismo religioso perseguiu, violou, torturou e matou centenas de pessoas, acusadas de serem judias. Isto sucedeu antes do início da Inquisição e nove anos depois da conversão forçada dos judeus em Portugal, em 1497, durante o reinado de D. Manuel I.
Antecedentes
Antecedentes
Cerca de 93 mil judeus se refugiaram em Portugal nos anos que se seguiram à sua expulsão de Espanha, pelos reis católicos, em 1492. D. Manuel I se mostrara mais tolerante para com a comunidade judaica, mas, sob a pressão de Espanha, também em Portugal, a partir de 1497, os judeus foram forçados a converter-se.
O massacre
A historiografia situa o início da matança no Mosteiro de São Domingos (Santa Justa), no dia 19 de abril de 1506, um domingo, quando os fiéis rezavam pelo fim da seca e da peste que tomavam Portugal, e alguém jurou ter visto no altar o rosto de Cristo iluminado — fenômeno que, para os católicos presentes, só poderia ser interpretado como uma mensagem de misericórdia do Messias - um milagre.
Um cristão-novo que também participava da missa tentou explicar que a luz era apenas o reflexo do sol, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte.
A partir daí, os judeus da cidade que anteriormente já eram vistos com desconfiança tornaram-se o bode expiatório da seca, da fome e da peste: três dias de massacre se sucederam, incitados por frades dominicanos que prometiam absolvição dos pecados dos últimos 100 dias para quem matasse os "hereges",e que juntaram um grupo de mais de quinhentas pessoas incluindo marinheiros da Holanda, da Zelândia e de outras terras com as suas promessas.
A corte encontrava-se em Abrantes - onde se instalara para fugir à peste - quando o massacre começou. D. Manuel I tinha-se posto a caminho de Beja, para visitar a mãe. Terá sido avisado dos acontecimentos em Avis, logo mandando magistrados para tentar pôr fim ao banho de sangue. Entretanto, mesmo as poucas autoridades presentes foram postas em causa e, em alguns casos, obrigadas a fugir.
Como consequência, homens, mulheres e crianças foram torturados, massacrados, violados e queimados em fogueiras improvisadas no Rossio. Os judeus foram acusados entre outros "males", de deicídio e de serem a causa da profunda seca e da peste que assolava o país. A matança durou três dias - de 19 a 21 de Abril, na Semana Santa de 1506 - e só acabou quando foi morto um cristão-novo que era escudeiro do rei, João Rodrigues Mascarenhas, e as tropas reais afinal chegaram para restaurar a ordem.
Consequências
Um cristão-novo que também participava da missa tentou explicar que a luz era apenas o reflexo do sol, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte.
A partir daí, os judeus da cidade que anteriormente já eram vistos com desconfiança tornaram-se o bode expiatório da seca, da fome e da peste: três dias de massacre se sucederam, incitados por frades dominicanos que prometiam absolvição dos pecados dos últimos 100 dias para quem matasse os "hereges",e que juntaram um grupo de mais de quinhentas pessoas incluindo marinheiros da Holanda, da Zelândia e de outras terras com as suas promessas.
A corte encontrava-se em Abrantes - onde se instalara para fugir à peste - quando o massacre começou. D. Manuel I tinha-se posto a caminho de Beja, para visitar a mãe. Terá sido avisado dos acontecimentos em Avis, logo mandando magistrados para tentar pôr fim ao banho de sangue. Entretanto, mesmo as poucas autoridades presentes foram postas em causa e, em alguns casos, obrigadas a fugir.
Como consequência, homens, mulheres e crianças foram torturados, massacrados, violados e queimados em fogueiras improvisadas no Rossio. Os judeus foram acusados entre outros "males", de deicídio e de serem a causa da profunda seca e da peste que assolava o país. A matança durou três dias - de 19 a 21 de Abril, na Semana Santa de 1506 - e só acabou quando foi morto um cristão-novo que era escudeiro do rei, João Rodrigues Mascarenhas, e as tropas reais afinal chegaram para restaurar a ordem.
Consequências
D. Manuel I penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte. Há também indícios de que o Convento de São Domingos (da Baixa) teria sido fechado durante oito anos.
No seguimento do massacre, do clima de crescente anti-semitismo em Portugal e do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício — que entrou em funcionamento em 1540, perdurando até 1821 — muitas famílias judaicas fugiram ou foram expulsas do país, tendo como destino principal os Países Baixos e secundariamente, França, Turquia e Brasil, entre outros.
Mesmo expulsos da Península Ibérica, os judeus só podiam deixar Portugal mediante o pagamento de "resgate" à Coroa. No processo de emigração, os judeus abandonavam suas propriedades ou as vendiam por preços irrisórios e viajavam apenas com a bagagem que conseguissem carregar.
O massacre na historiografia
Damião de Góis in «Chronica do Felicissimo Rey D. Emanuel da Gloriosa Memória»:
No mosteiro de São Domingos da dita cidade estava uma capela a que chamava de Jesus, e nela um crucifixo, em que foi então visto um sinal, a que davam cor de milagre, com quanto os que na igreja se acharam julgavam ser o contrário dos quais um cristão-novo disse que lhe parecia uma candeia acesa que estava posta no lado da imagem de Jesus, o que ouvindo alguns homens baixos o tiraram pelos cabelos de arrasto para fora da igreja, e o mataram, e queimaram logo o corpo no Rossio.
Ao qual alvoroço acudiu muito povo, a quem um frade fez uma pregação convocando-os contra os cristãos-novos, após o que saíram dois frades do mosteiro, com um crucifixo nas mãos bradando, heresia, heresia, o que imprimiu tanto em muita gente estrangeira, popular, marinheiros de naus, que então vieram da Holanda, Zelândia, e outras partes, ali homens da terra, da mesma condição, e pouca qualidade, que juntos mais de quinhentos, começaram a matar todos os cristãos-novos que achavam pelas ruas, …tirando-os delas de arrasto pelas ruas, com seus filhos, mulheres, e filhas, os lançavam de mistura vivos e mortos nas fogueiras, sem nenhuma piedade, e era tamanha a crueza que até nos meninos, e nas crianças que estavam no berço a executavam, tomando-os pelas pernas fendendo-os em pedaços, e esborrachando-os de arremesso nas paredes. …tornaram terça-feira este danados homens a prosseguir a sua crueza, mas não tanto quanto nos outros dias porque já não achavam quem matar, pois todos os cristãos-novos que escaparam desta tamanha fúria, serem postos a salvo por pessoas honradas, e piedosas que nisto trabalharam tudo o que neles foi.
Monumento em Lisboa em homenagem aos Judeus mortos no massacre de 1506.
.
O Massacre de 1506 ficou como que apagado da memória colectiva, um pedaço de história esquecida que não está nos livros de História, caiu no esquecimento e são poucos os historiadores que lhe fazem referência. O horror e a violência foram descritos e reproduzidos por Damião de Góis, Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Garcia de Resende, Salomon Ibn Verga e Samuel Usque.
Fonte - enciclopédia livre.
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Que moral terão os portugueses em condenarem massacres em outros países, se eles, os católicos, a inquisição foram e continuam a ser os maiores criminosos, mas com a Santa Sé, tudo bem o Papa é bento e continua a ablorver e a esconder os crimes de pedófilia e não que os membros da igreja cometem, afinal que religião é esta?
segunda-feira, abril 12
MUAKLEK PARADISE RESORT
http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/03/muaklek-paradise-resort.html
Enviada:
terça-feira, 13 de abril de 2010 8:03:12
Para:
ANTONIO MANUEL FONTES CAMBETA (toicambeta@hotmail.com)
Dear ANTONIO MANUEL FONTES CAMBETA,
Foi neste resorte que fui passar uns dias, fugindo ao inferno de Bangkok, foram três dias bem passados, neste local mesmo à porta de entrada para a zona de Isan.
Tentei postar algumas fotos mais o problema com o blog continua, embora tenha já apagado dezenas de fotos.
Ocorreram erros durante o carregamento.
As seguintes imagens não foram carregadas.
Picture 023.jpg : Excedeu a sua quota de carregamento de fotografias.
Lamentamos, mas excedeu o seu limite de carregamento de fotografias. Para mais informações, consulte esta página de ajuda do Blogger.
Enviada:
terça-feira, 13 de abril de 2010 8:03:12
Para:
ANTONIO MANUEL FONTES CAMBETA (toicambeta@hotmail.com)
Dear ANTONIO MANUEL FONTES CAMBETA,
Greetings from the customer service center of R24 (booked via shop4thai.com)We like to thank you for your recent stay at Muaklek Paradise Resort, Saraburi 18180 and hope you enjoyed your visit to Thailand.
As you checked out on 11.Apr 2010, you might be back home right now, hopefully with good memories of a pleasant holiday. If you can spare the time, please feel free to share your experience with other traveler who seek recommendations on their future vacations.
Our travel report forum allows returning visitors to add their hotel review. The forum would include your name, the hotel and your travel review, but we do not publish your email address nor personal information. If you would like to share your opinion on Muaklek Paradise Resort, please visit http://www.r24.org/addreview/?REF=0033004.2506 Again, thank you for your visit to Thailand and we hope to welcome you again soon. best regards,
Customer service centerR24.org registered with the Tourism Authority of Thailand (TAT) 31/0516
Foi neste resorte que fui passar uns dias, fugindo ao inferno de Bangkok, foram três dias bem passados, neste local mesmo à porta de entrada para a zona de Isan.
Tentei postar algumas fotos mais o problema com o blog continua, embora tenha já apagado dezenas de fotos.
Ocorreram erros durante o carregamento.
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Lamentamos, mas excedeu o seu limite de carregamento de fotografias. Para mais informações, consulte esta página de ajuda do Blogger.
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Já não percebo nada disto, e não existe ajuda alguma, como referem, como tal veremos quando poderei psotar fotos e continuar este blog, visto já ter desactivado imensas fotos e sem resultados, não sabendo qual o limite autorizado, se é só no blog e nos programas da Google, tal como o Picasa onde estão as minhas fotos e cujo programa não consigo desactivar, fico-me por aqui.
http://picasaweb.google.com/115010581706258922124
quinta-feira, abril 8
BUDA
Buda (sânscrito-devanagari: बुद्ध, transliterado Buddha, que significa Desperto, Iluminado, do radical Budh-, "despertar") é um título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal redescoberta aos demais seres. "A verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais. Tornando-se consciente dessas características da realidade, seria possível viver de maneira plena, livre dos condicionamentos mentais que causam a insatisfação, o descontentamento, o sofrimento.
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buda" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em épocas diferentes.
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buda" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em épocas diferentes.
O budismo reconhece três tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda é normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (Pali: Samma-Sambuddha). A realização do Nirvana é exatamente a mesma, mas um Samyaksam-buddha expressa mais qualidades e capacidades que as outras duas.
Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado"
Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é freqüentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto."
Com isso ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um Deus, mas reafirmava a característica transcendente da sua vivência espiritual e do caminho de libertação que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um papel importante de democratização da religião que, até então, estava sujeita ao arbítrio da casta dos brâmanes.
Para Sidarta Gautama não há intermediário entre a humanidade e o divino; deuses distantes também estão sujeitos ao carma em seus paraísos impermanentes. O Buda é apenas um exemplo, guia e mestre para os seres sencientes que devem trilhar o caminho por si próprios.
Dentre as religiões mundiais, a maioria das quais proclama a existência de um Deus criador, o budismo é considerado incomum por ser uma religião não-teísta. Para o Buda, a chave para a libertação é a pureza mental e a compreensão correta, e por esse motivo ele rejeitou a noção de que se conquista a salvação implorando para uma deidade distante.
Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado"
Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é freqüentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto."
Com isso ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um Deus, mas reafirmava a característica transcendente da sua vivência espiritual e do caminho de libertação que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um papel importante de democratização da religião que, até então, estava sujeita ao arbítrio da casta dos brâmanes.
Para Sidarta Gautama não há intermediário entre a humanidade e o divino; deuses distantes também estão sujeitos ao carma em seus paraísos impermanentes. O Buda é apenas um exemplo, guia e mestre para os seres sencientes que devem trilhar o caminho por si próprios.
Dentre as religiões mundiais, a maioria das quais proclama a existência de um Deus criador, o budismo é considerado incomum por ser uma religião não-teísta. Para o Buda, a chave para a libertação é a pureza mental e a compreensão correta, e por esse motivo ele rejeitou a noção de que se conquista a salvação implorando para uma deidade distante.
De acordo com o Buda Gautama, a felicidade Desperta do Nirvana que ele atingiu está ao alcance de todos os seres, porém na visão ortodoxa é necessário ter nascido como um ser humano. No Tipitaka - as escrituras budistas mais antigas - fala-se dos numerosos Budas do passado e suas vidas, bem como sobre o próximo Bodhissatva, que é chamado Maitreya.
Estátuas do Buda
Budas são freqüentemente representados em estátuas. Algumas formas comuns incluem:
Buda sentado,
Buda deitado
Buda em pé
Hotei, o "Buda fofo e sorridente", geralmente visto na China, que no senso estrito não é uma estátua do próprio Buda.
A maior parte das representações do Buda contém certas marcas que simbolizam sua iluminação. Essas marcas variam de acordo com a região, mas três se destacam:
Uma protuberância no topo da cabeça (simbolizando uma grande acuidade mental)
Longos lóbulos auriculares (simbolizando uma grande percepção)
Um terceiro olho (simbolizando, também, grande percepção)
[editar] Buda, o Nono Avatar de Vixnu
De acordo com a tradição vixnuísta (os adoradores de Vixnu), o Buda é considerado o nono avatar de Vixnu. A encarnação de Vixnu é mais antiga, nascida em Gaya (Índia) e que data do terceiro milênio após o desaparecimento de Críxena, há mais de 5 mil anos. Segundo as escrituras seguidas pelos vixnuístas (Bhagavata Purana, Vishnu Purana), essa encarnação surgiu para eliminar a matança de animais durante os sacrifícios védicos e não ensinava a doutrina advaita como a do sábio Gautama, pregada por Sidarta, seguidor da linha filosófica de Gautama (daí o nome Sidarta Gautama) e que deu origem ao atual budismo.
DIA MUNDIAL DO POVO ROMA e SINTI (CIGANOS)
. Sinti (também Sinta ou Sindi) é o termo que nomeia os membros de um dos três grandes grupos do povo genericamente chamado de cigano. Falam um dialeto da língua romani, o Romanes Sintenghero Tschib(en), que tem um vocabulário primário romani, porém fortemente influenciado pelo alemão.
Os rom (plurar: roma), chamados vulgarmente de ciganos, são povos nômades, originários do norte da Índia e que hoje vivem espalhadas pelo mundo, especialmente na Europa, sendo sempre uma minoria étnica nos países onde vivem.
São subdivididos em diversos grupos, como os sintos e os caló.
São subdivididos em diversos grupos, como os sintos e os caló.
Origens
A procedência geográfica do povo, bem como a origem do nome "sinti", são incertas. É possível que haja alguma relação entre os ciganos sinti e a etnia sindhi, do sudoeste de Paquistão, mas isso ainda não pode ser provado.
História
Acredita-se que os sinti (juntamente com os roma) chegaram à Alemanha na Idade Média. De lá, alguns deles migraram para a França, onde ficariam conhecidos como manouches; outros se transferiram para países do Leste Europeu, adotando nomes distintos em cada lugar.
Desde que se estabeleceram na Alemanha, tanto os sinti quanto os roma foram alvo de discriminação. Exemplo disso é que, em 1899, a polícia alemã mantinha um registro central de ciganos, nos mesmos moldes daquele onde os criminosos eram catalogados. Com o advento do Nazismo, sintis e romas foram enquadrados como estrangeiros não-arianos, sujeitos, portanto, aos horrores da política racial do regime.
Adolf Eichmann, que cuidava da logística dessa política, recomendava que a "questão cigana" fosse tratada simultaneamente com a "questão judaica". Mas antes disso, em 1939, a polícia de Hamburgo já estava deportando sintis para a Polônia, onde muitos deles acabaram nos campos de extermínio.
Nesses campos, os sinti foram obrigados a usar um triângulo preto na roupa, como forma de identificação.
Acredita-se que os sinti (juntamente com os roma) chegaram à Alemanha na Idade Média. De lá, alguns deles migraram para a França, onde ficariam conhecidos como manouches; outros se transferiram para países do Leste Europeu, adotando nomes distintos em cada lugar.
Desde que se estabeleceram na Alemanha, tanto os sinti quanto os roma foram alvo de discriminação. Exemplo disso é que, em 1899, a polícia alemã mantinha um registro central de ciganos, nos mesmos moldes daquele onde os criminosos eram catalogados. Com o advento do Nazismo, sintis e romas foram enquadrados como estrangeiros não-arianos, sujeitos, portanto, aos horrores da política racial do regime.
Adolf Eichmann, que cuidava da logística dessa política, recomendava que a "questão cigana" fosse tratada simultaneamente com a "questão judaica". Mas antes disso, em 1939, a polícia de Hamburgo já estava deportando sintis para a Polônia, onde muitos deles acabaram nos campos de extermínio.
Nesses campos, os sinti foram obrigados a usar um triângulo preto na roupa, como forma de identificação.
Devido à ausência de uma história escrita, a origem e a história inicial dos povos rom foram um mistério por um longo tempo. Há 200 anos, antropólogos culturais criaram a hipótese de uma origem indiana dos roma, baseada na evidência lingüística, o que foi confirmado pelos dados genéticos.
Acredita-se que os roma têm as suas origens nas regiões do Punjab e do Rajastão, no subcontinente indiano. Eles iniciaram a sua migração para a Europa e África do Norte, pelo planalto iraniano, por volta de 1050.
Até meados do século XVIII, teorias da origem dos roma se limitavam a especulações. Então, em 1782, Johann Christian Cristoph Rüdiger publicou sua pesquisa que apontava a relação entre o romani e o hindi. Trabalhos seguintes deram apoio à hipótese que o romani possuía a mesma origem das línguas indo-arianas do norte da Índia.
Acredita-se que os roma têm as suas origens nas regiões do Punjab e do Rajastão, no subcontinente indiano. Eles iniciaram a sua migração para a Europa e África do Norte, pelo planalto iraniano, por volta de 1050.
Até meados do século XVIII, teorias da origem dos roma se limitavam a especulações. Então, em 1782, Johann Christian Cristoph Rüdiger publicou sua pesquisa que apontava a relação entre o romani e o hindi. Trabalhos seguintes deram apoio à hipótese que o romani possuía a mesma origem das línguas indo-arianas do norte da Índia.
Os roma originaram-se de uma casta inferior do noroeste da Índia, que, por causas desconhecidas foi obrigada a abandonar o país no primeiro milênio d.C.. Partiram em direção à Pérsia onde se dividiram em dois ramos: o primeiro, que tomou rumo oeste, atingiu a Europa através da Grécia; o segundo partiu para o sul, chegando à Siria, Egpito e Palestina . No século XII, os roma enfrentaram o avanço dos muçulmanos, que invadiram a Índia.
Devido a conquista territorial e política dos estados hindus, muitas caravanas rom partiram para a Europa, Oriente Médio e Norte da África, em uma migração que os roma chamaram de Aresajipe. O grupo espalhou-se, principalmente, pelo continente europeu: Hungria, Áustria e Boêmia, chegando à Alemanha em 1417. Em 1428, encontrava-se na França e Suíça, em 1422 atingia a Bolonha. Em 1500, surgiram os primeiros ciganos ingleses. Os anos de 1555 e 1780 são marcados pelos ciganos por um período de perseguições e intolerância: em vários países foram cometidos atos de violência contra os ciganos.
A falta de uma ligação histórica precisa a uma pátria definida ou a uma origem segura não permitia que se lhes reconhecesse como grupo étnico bem individualizado, ainda que por longo tempo haviam sido qualificados como Egípcios. O clima de suspeitas e preconceitos se percebe no florescimento de lendas e provérbios tendendo por os roma sob mau prisma, a ponto de recorrer-se à Bíblia para considerá-los descendentes de Caim, e portanto, malditos. Difundiu-se também a lenda de que eles teriam fabricado os pregos que serviram para crucificar Cristo (ou, segundo outra versão, que eles teriam roubado o quarto prego, tornando assim mais dolorosa a crucificação de Cristo. Caracterizados pelo nomadismo, o modo de vida dos ciganos e suas condições de subsistência são sempre determinados pelo país em que se encontram: os mais ricos são os ciganos suecos e os mais pobres encontram-se nos Bálcãs e no sul da Espanha.
Embora mantendo sua identidade, em alguns aspectos os roma revelam grande capacidade de integração cultural: sempre professam a religião local dominante, da mesma forma que suas danças, músicas, narrativas e provérbios manifestam a assimilação da cultura no meio em que se radicam. Sua capacidade de assimilar músicas folclóricas permitiu que muitas fossem preservadas do esquecimento, principalmente as do oeste europeu. Excluindo as publicações soviéticas, existem apenas nove livros escritos em romani.
Durante a Segunda Guerra Mundial, de duzentos a quinhentos mil ciganos europeus teriam sido exterminados nos campos de trabalho e de extermínio nazistas, episódio denominado de porajmos entre os roma. Esta realidade começou a ser recuperada pela historiografia apenas a partir dos anos 1970.
Durante a Segunda Guerra Mundial, de duzentos a quinhentos mil ciganos europeus teriam sido exterminados nos campos de trabalho e de extermínio nazistas, episódio denominado de porajmos entre os roma. Esta realidade começou a ser recuperada pela historiografia apenas a partir dos anos 1970.
Idiomas
A maioria dos roma falam algum dialeto do romani, língua muito próxima das modernas línguas indo-europeias do norte da Índia e do Paquistão, tais como o prácrito , o maharate e o punjabi.
Tanto o sistema fonológico como a morfologia podem ter sua evolução facilmente reconstruída a partir do sânscrito. O sistema numeral também reflete parcialmente os respectivos vocabulários sânscritos. Com as migrações, os roma levaram sua língua a várias regiões da Ásia, da Europa e das Américas, modificando-a. De acordo com as influências recebidas distinguem-se dialetos asiáticos de europeus. Entre as línguas que mais influenciaram nas formas modernas do romani estão o grego, o húngaro e o espanhol.
Quem nunca viu em Portugal este povo, que na sua maioria ao comerciantes de feiras, ou como nômades, andarem pela planície alentejana acampando onde calhar.
segunda-feira, abril 5
ARTIGO DO BLOG AQUITAILANDIA
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Com a devida a vénia a meu estimado amigo José Martins
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sábado, abril 3
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