o mar do poeta

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sábado, outubro 24

EMPEROR HOTEL - ALMOÇO DO DIA 24




















O almoço bufett no Hotel Emperor, as fotos acima exposta não mostram, na totalidade, a enorme variedade de comidas, pois havia muitas mais, bem mais bolos, frutas, gelados e a respectiva bica.
O local é aprezível, os empregados são super gentis e a quantia a pagar é bem acessível, somente 10 euros por pessoa,  paguei 216 patacas pelo almoço, duas pessoas,eu e minha esposa, mas nos deliciamos com tudo.
Várias vezes tenho frequentado este magnifico restaurante, tenho a vantagem de ficar perto de minha casa.


FESTIVAL DA LUSOFONIA - 2009


LUSOFONIA


























SÃO TOMÉ E PRINCIPE










O Festival da Lusofonia vêm sempre animar a Zona do carmo na Ilha da Taipa, e este ano seu continuidade ao maravilhoso trabalho realizado pelas comunidades Lusofonomas residentes em Macau.

O local estava bem composto, com muita animção e muito concorrido.

Os repesentantes dos stands, representativos de seus países, não se pouparam a esforços para darem a conhecer as suas terras.

Esta seria uma óptima oportunidade para dinfundir mais profundamente os países Lusofonos, porém os subsídios atribuídos são poucos e só com muita carolice e empenho se conhece fazer desta forma um Festival que orgulha toda a comunidade.

BEM HAJAM

GOIÂNIA - 24 de OUTUBRO DE 1933


História


Planos de mudança da capital (1753-1930)

Um dos primeiros a lançar a ideia da mudança da capital goiana foi D. Marcos de Noronha, primeiro intendente da capitania de Goiás. Em 1753, ele cogitou transferir a sede administrativa da capitania para a região do município de Pirenópolis. Décadas depois, em 1830, Miguel Lino de Morais, o segundo presidente da província de Goiás, idealizou a transferência da capital para a região de Niquelândia. Em 1863, José Vieira Couto de Magalhães, também presidente da província, advogou a tese de transferir a capital para as margens do rio Araguaia.



Fundação (1930-1940)

Os planos de transferência da capital goiana permaneceram, contudo, em latência até a nomeação de Pedro Ludovico Teixeira como interventor federal do estado de Goiás após a Revolução de 1930. Por sua decisão, criou-se em 20 de Dezembro de 1932 uma comissão encarregada de escolher o local em que seria construída a nova capital. O relatório da comissão apontou um sítio nas proximidades do povoado de Campinas como lugar ideal para a edificação da futura capital. Em 24 de Outubro de 1933, lançou-se a pedra fundamental da construção, num gesto simbólico que marcou a fundação da nova cidade. Em 2 de Agosto de 1935, criou-se, através do Decreto Estadual n. 327, o Município de Goiânia. A efectiva transferência da capital do estado para Goiânia, todavia, somente foi oficializada em 1937, e a inauguração oficial da cidade somente aconteceria em 1942.


O nome da nova capital foi escolhido através de um concurso realizado pelo jornal O Social em Outubro de 1933.





Goiânia é um município brasileiro e capital do estado de Goiás.


É a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste do Brasil. Localiza-se no Planalto Central, a 48 quilômetros de Anápolis, e 209 quilômetros a sudoeste da capital federal, Brasília.

A cidade possui 1.281.975 de habitantes, sendo o 13º município mais populoso do Brasil. A Região Metropolitana de Goiânia possui 2.102.097 de habitantes, o que a torna a décima primeira região metropolitana mais populosa do Brasil.

Assim como algumas outras cidades brasileiras, Goiânia desenvolveu-se a partir de um plano urbanístico, tendo sido construída com o propósito de desempenhar a função de centro político e administrativo do estado de Goiás. Foi fundada em 24 de Outubro de 1933, absorvendo, em 1937, da cidade de Goiás, a função de capital do estado.







Goiânia


Região Metropolitana de Goiânia

Abadia de Goiás • Aparecida de Goiânia • Aragoiânia • Bela Vista de Goiás • Goianápolis • Goiânia • Goianira • Guapó • Hidrolândia • Nerópolis • Santo Antônio de Goiás • Senador Canedo • Trindade

Goiás, Brasil

Estado de Goiás

Portal — Geografia, Política, Cultura, Esportes

Capital Goiânia

Mesorregiões Centro de Goiás • Leste de Goiás • Noroeste de Goiás • Norte de Goiás • Sul Goiano

Microrregiões São Miguel do Araguaia • Rio Vermelho • Aragarças • Porangatu • Chapada dos Veadeiros • Ceres • Anápolis • Iporá • Anicuns • Goiânia • Vão do Paranã • Entorno do Distrito Federal • Sudoeste de Goiás • Vale do Rio dos Bois • Meia Ponte • Pires do Rio • Catalão • Quirinópolis.


 


Regiões Metropolitanas

Distrito Federal e Entorno • Goiânia

Mais de 100.000 habitantes Goiânia • Aparecida de Goiânia • Anápolis • Luziânia • Rio Verde • Águas Lindas de Goiás • Valparaíso de Goiás • Trindade • Valparaíso de Goiás

Mais de 50.000 habitantes Itumbiara • Formosa • Novo Gama • Jataí • Catalão • Planaltina • Senador Canedo • Caldas Novas • Goianésia • Santo Antônio do Descoberto • Cidade Ocidental Centro-Oeste, Brasil.



Edifícios e Monumentos ●


Arquivo Histórico Estadual de Goiás • Biblioteca Estadual Pio Vargas • Centro de Convenções de Goiânia • Coreto da Praça Cívica • Grande Hotel • Palácio das Esmeraldas • Palácio Pedro Ludovico • Monumento às Três Raças • Monumento à Paz Mundial • Relógio • O Violeiro

● Entretenimento ●

Araguaia Shopping • Bosque Botafogo • Bosque dos Buritis • Clube de Regatas Jaó • Flamboyant Shopping Center • Feira Hippie de Goiânia • Goiânia Shopping • Horto Florestal de Goiânia • Jardim Botânico Chico Mendes de Goiânia • Jardim Zoológico de Goiânia • Mutirama • Parque Areião • Parque Vaca Brava • Shopping Bougainville • Teatro Goiânia • Teatro Rio Vermelho

● Eventos ●

Goiânia Noise Festival • Vaca amarela





Museus



Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás

Museu de Arte de Goiânia

Museu de Arte Contemporânea de Goiânia

Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga

Museu Pedro Ludovico Teixeira

Museu de Ornitologia de Goiânia

Memorial do Cerrado

Planetário de Goiânia

Esportes

A cidade de Goiânia abriga quatro equipes profissionais de futebol: Atlético Clube Goianiense, Goiânia Esporte Clube, Goiás Esporte Clube e Vila Nova Futebol Clube.






● Logradouros ●


Avenida Goiás • Praça Atílio Correia Lima • Praça Cívica

● Transportes ●


Aeroporto Internacional Santa Genoveva • Eixo Goiânia-Brasília • Metrô de Goiânia • Terminal Rodoviário de Goiânia • Viaduto Latif Sebba

● Religião ●

Arquidiocese de Goiânia • Catedral Metropolitana de Goiânia

● Escolas e Universidades ●

Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás • Universidade Católica de Goiás • Universidade Estadual de Goiás • Universidade Federal de Goiás • Colégio WR • Instituto Federal Goiano • Instituto Federal de Goiás









Um estado, uma cidade jovem, cheia de vida de cultura e de desenvolvimento, as seus habitantes, nesta data festiva da passagem do seu 76 Aniversário da sua Fundação, vos desejo as maiores venturas, prosperidades e sucesso.
A uma estimada Amiga residentem Góias, um abraço sincero, cheios de raios de Sol, de Paz e de Faternidade.


CONQUISTA DE LISBOA AOS MOUROS - 24 de OUTUBRO de 1147




O Cerco de Lisboa, com início a 1 de Julho de 1147 e que durou até 25 de Outubro, e foi um episódio integrante do processo de Reconquista cristã da península Ibérica, culminando na conquista desta importante cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) com o auxílio dos Cruzados em trânsito para o Médio Oriente. Efetivamente, este episódio constituiu o único sucesso da Segunda Cruzada.


Após a queda de Edessa, em 1144, o Papa Eugénio III convocou uma nova cruzada para 1145 e 1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a Península Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários séculos, desde a derrota dos Mouros em Covadonga, em 718. Nos primeiros meses da Primeira Cruzada em 1095, já o Papa Urbano II teria pedido aos Cruzados ibéricos (futuros Portugueses, Castelhanos, Leoneses, Aragoneses, etc.) que permanecessem na sua terra, já que a sua própria guerra era considerada tão valente como a dos Cruzados em direcção a Jerusalém. Eugénio reiterou a decisão, autorizando Marselha, Pisa, Génova e outras grandes cidades mediterrânicas a participar na guerra da Reconquista.

A 19 de Maio zarparam os primeiros contingentes de Cruzados de Dartmouth, Inglaterra, constituídos por Flamengos, Normandos, Ingleses, Escoceses e alguns cruzados Germanos. Segundo Odo de Deuil, perfaziam no total 164 navios — valor este provavelmente aumentado progressivamente até à chegada a Portugal. Durante esta parte da Cruzada, não foram comandados por nenhum príncipe ou rei; a Inglaterra estava em pleno período d'A Anarquia. Assim, a frota era dirigida por Arnold III de Aerschot (sobrinho de Godofredo de Louvaina), Christian de Ghistelles, Henry Glanville (condestável de Suffolk), Simon de Dover, Andrew de Londres, e Saher de Archelle.

A armada chegou à cidade do Porto a 16 de Junho, sendo convencidos pelo bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação militar. Após a conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade dos Cruzados em ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram para o Sul, sobre Lisboa.

As forças portuguesas avançaram por terra, as dos Cruzados por mar, penetrando na foz do rio Tejo; em Junho desse mesmo ano, ambas as forças estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos arrabaldes a Oeste da colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje a chamada Baixa. Após violentos combates, tanto esse arrabalde, como o a Leste, foram dominados pelos cristãos, impondo-se dessa forma o cerco à opulenta cidade mercantil.


Bem defendidos, os muros da cidade mostraram-se inexpugnáveis. As semanas se passavam em surtidas dos sitiados, enquanto as máquinas de guerra dos sitiantes lançavam toda a sorte de projéteis sobre os defensores, o número de mortos e feridos aumentando de parte a parte.




No início de Outubro, os trabalhos de sapa sob o alicerce da muralha tiveram sucesso em fazer cair um troço dela, abrindo uma brecha por onde os sitiantes se lançaram, denodadamente defendida pelos defensores. Por essa altura, uma torre de madeira construída pelos sitiantes foi aproximada da muralha, permitindo o acesso ao adarve. Diante dessa situação, na iminência de um assalto cristão em duas frentes, os muçulmanos, enfraquecidos pelas escaramuças, pela fome e pelas doenças, capitularam a 24 de Outubro.


Entretanto, somente no dia seguinte, o soberano e suas forças entrariam na cidade, nesse meio tempo violentamente saqueada pelos Cruzados.


Decorrente deste cerco surgem os episódios lendários de Martim Moniz, que teria perecido pela vitória dos cristãos, e da ainda mais lendária batalha de Sacavém.

Alguns dos Cruzados estabeleceram-se na cidade, de entre os quais se destaca Gilbert de Hastings, eleito bispo de Lisboa.

Após a rendição uma epidemia de peste assolou a região fazendo milhares de vitimas entre a população.

Lisboa tornou-se, entretanto, capital de Portugal a 1255.




De expugnatione Lyxbonensi (em português Da captura de Lisboa) é o nome pelo qual é conhecida uma carta em latim escrita por um cruzado que participou do cerco e conquista de Lisboa em 1147, durante a Segunda Cruzada. A tomada de Lisboa aos mouros foi realizada por uma força conjunta de cruzados oriundos do norte da Europa e portugueses sob comando do rei Afonso Henriques. A carta descreve com riqueza de detalhes as negociações políticas entre o rei e os cruzados estrangeiros, assim como as ações militares que levaram à conquista de Lisboa, sendo a principal fonte histórica da conquista da cidade.

Autoria


A carta começa com uma fórmula abreviada de saudação: Osb. de Baldr. R. salutem. As ambiguidades do latim medieval fazem com que seja difícil saber quem foi o autor e quem o destinatário. Tradicionalmente a carta é atribuída a Osb. de Baldr. e é dirigida a R.; porém também é possível que tenha sido escrita por R. e dirigida a Osb.. Este Osb. é Osberno (ou Osberto) de Bawdsey (Suffolk). R. é identificado por alguns como um presbítero inglês chamado Raul.

Seja quem for o autor, o importante é que era um cruzado de formação religiosa (um clérigo ou presbítero) oriundo da Inglaterra ou da Normandia, e que foi testemunha ocular dos acontecimentos da tomada de Lisboa aos mouros em 1147. A qualidade do latim empregado por ele e as características do texto indicam que era um homem culto.

Texto

Na carta, o autor descreve a conquista desde as fases preparatórias até o período imediatamente posterior à tomada da cidade. Os cruzados, oriundos principalmente da Inglaterra, Gales, Normandia, Condado da Flandres, norte da França e Renânia (Alemanha), a caminho da Terra Santa, aportam na cidade do Porto, no norte de Portugal, em Junho de 1147. Os cruzados são recebidos pelo bispo do Porto, Pedro Pitões, enviado do rei Afonso Henriques, que tenta convencê-los em ajudar os portugueses na conquista de Lisboa.

O próprio rei português se encontra com os cruzados nos arredores de Lisboa e faz um discurso para convencê-los de participar na conquista da cidade. Também o condestável inglês, Hervey de Glanville, faz um discurso e termina de convencer as tropas. O autor da carta reproduz todos esses discursos, ainda que seja impossível saber com que grau de exatidão. As palavras do bispo e do rei apelam tanto ao espírito da cruzada contra os inimigos muçulmanos (a Reconquista era considerada parte das Cruzadas) quanto à promessa de botim da rica cidade de Lisboa. No acordo final o rei também se compromete a que os cruzados que assim desejassem se pudessem estabelecer em terras na região de Lisboa, onde estariam isentos de impostos. O arcebispo de Braga, João Peculiar, dirige um discurso aos lisboetas tentando convencê-los a que se rendam sem luta, mas estes se recusam. Este último discurso é muito interessante por explicitar claramente a justificação moral da Reconquista, ou seja, que os mouros haviam tomado injustamente as terras cristãs durante a invasão muçulmana da península Ibérica no século VIII.

O longo cerco começa em Julho de 1147. O autor descreve em detalhe vários momentos de tensão ocorridos nesse período entre os cruzados, causados especialmente pela rivalidade entre os anglo-normandos por um lado e os flamengos e alemães por outro. De maneira geral, o autor anglo-normando descreve de maneira favorável o comportamento dos seus compatriotas e denigra a dos flamengos e alemães. A relação com as tropas portuguesas também é tensa por vezes.

De expugnatione Lyxbonensi também reproduz cartas dos mouros, traduzidas do árabe, interceptadas pelos sitiadores. Numa delas, enviada pelo rei mouro de Évora e destinada aos moradores de Lisboa, o rei eborense recusa-se a ajudá-los na luta contra os cristãos, com a desculpa de não quebrar um acordo de paz que havia feito com Afonso Henriques.

Depois de muito esforço, os sitiadores conseguem derrubar parte dos muros da cidade e constroem uma máquina de cerco - uma torre dotada de ponte -, que debilita enormemente as defesas da cidade, levando finalmente os lisboetas a renderem-se aos cristãos. O acordo de rendição com os mouros é negociado por Fernão Cativo, por parte do rei, e Hervey de Glanville, um dos condestáveis dos anglo-normandos. Desacordos sobre o botim geram mais tensão e mesmo violência entre os cristãos, sendo necessárias novas negociações para acordar a divisão das riquezas da cidade.

Finalmente, no dia 25 de Outubro, a cidade é adentrada pelos cruzados. Apesar de que Afonso Henriques ordenou que os habitantes fossem bem tratados, o autor do texto informa que as tropas flamengas e alemãs massacraram a muitos habitantes da cidade sem razão, matando inclusive o bispo moçárabe da Lisboa muçulmana, enquanto que os anglo-normandos comportaram-se com mesura, respeitando os acordos. Já espoliada de seus pertences de valor, a população moura é obrigada a abandonar Lisboa.

Na parte final a carta descreve entre outras coisas a restauração da diocese de Lisboa e a eleição do seu primeiro bispo, o também cruzado Gilberto de Hastings. Também faz referência ao abandono pelos mouros do Castelo de Sintra e do Castelo de Palmela após a conquista de Lisboa.

Manuscrito

O manuscrito latino da carta conserva-se atualmente no Corpus Christi College da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Várias traduções tanto ao português como ao inglês foram publicadas.

Fonte - Enciclopédia livre



A capitulação dos Mouros


  
 

 













sexta-feira, outubro 23

BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Brasil na Primeira Guerra Mundial


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.






O Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) tinha uma posição respaldada pela Convenção de Haia, mantendo-se inicialmente neutro, buscando não restringir o mercado a seus produtos de exportação, principalmente o café. Foi o único país latino-americano que participou da Primeira Guerra Mundial.






O nono presidente do Brasil, Venceslau Brás, declara guerra aos Poderes Centrais. Ao seu lado,o ministro interino das Relações Exteriores Nilo Peçanha (em pé) e o presidente de Minas Gerais Delfim Moreira (sentado).




O presidente da República Venceslau Brás declara guerra contra o Império Alemão. Ao seu lado, o ex-presidente da República e ministro interino das Relações Exteriores, Nilo Peçanha, e o presidente de Minas Gerais e futuro presidente da República, Delfim Moreira.


Fase inicial

Desta forma, somente um navio brasileiro, o Rio Branco, foi afundado por um submarino alemão nos primeiros anos da guerra em 3 de maio de 1916, mas este estava em águas restritas, operando a serviço inglês e com a maior parte de sua tripulação sendo composta por noruegueses, de forma que, apesar da comoção nacional que o fato gerou, não poderia ser considerado como um ataque ilegal dos alemães.

No início da guerra, apesar de neutro, o Brasil enfrentava uma situação social e econômica complicada. A sua economia era basicamente fundamentada na exportação de apenas um produto agrícola, o café. Como este não era essencial, suas exportações (e as rendas alfandegárias, a principal fonte de recursos do governo) diminuíram com o conflito. Isto se acentuou mais com o bloqueio alemão e, depois, com a proibição à importação de café feita pela Inglaterra em 1917, que passou a considerar o espaço de carga nos navios necessário para produtos mais vitais, haja vista as grandes perdas causadas pelos afundamentos de navios mercantes pelos alemães.

As relações entre Brasil e o Império Alemão foram abaladas pela decisão alemã de autorizar seus submarinos a afundar qualquer navio que entrasse nas zonas de bloqueio. No dia 5 de Abril de 1917 o vapor brasileiro Paraná, um dos maiores navios da marinha mercante (4.466 toneladas), carregado de café, navegando de acordo com as exigências feitas a países neutros, foi torpedeado por um submarino alemão a milhas do cabo Barfleur, na França, e três brasileiros foram mortos.

Manifestações populares

Quando a notícia do afundamento do vapor Paraná chegou ao Brasil poucos dias depois, eclodiram diversas manifestações populares nas capitais. O ministro de relações exteriores, Lauro Müller, de origem alemã e favorável à neutralidade na guerra, foi obrigado a renunciar. Em Porto Alegre passeatas foram organizadas com milhares de pessoas, inicialmente pacíficas, as manifestações passaram a atacar estabelecimentos comerciais de propriedades de alemães ou descendentes - o Hotel Schmidt , a Sociedade Germânia, o clube Turnebund e o jornal Deutsche Zeitung foram invadidos, pilhados e queimados.

Em 1 de Novembro uma multidão danificou casas, clubes e fábricas em Petrópolis, entre eles o restaurante Brahma (completamente destruído), a Gesellschaft Germania, a escola alemã, a empresa Arp, o Diário Alemão, entre outros. Em 1 de Maio de 1915, ocorreram as manifestações em São Paulo e Rio de Janeiro contra a guerra.

Ao mesmo tempo, em outras capitais houve pequenos distúrbios. Novos episódios com violência só ocorreriam quando da declaração de guerra do Brasil à Alemanha em outubro.

Por outro lado, sindicalistas, pacifistas e anarquistas se colocavam contra a guerra e acusavam o governo de estar desviando a atenção dos problemas internos, entrando em choque por vezes com os grupos nacionalistas favoraveís a entrada do país no conflito. À greve geral de 1917, se seguiu violenta repressão que usou a declaração de guerra em outubro para declarar estado de sítio e perseguir opositores.


Consequências diplomáticas

No dia 11 de Abril de 1917 o Brasil rompeu relações diplomáticas com o bloco germânico, e, em 20 de maio, o navio Tijuca foi torpedeado perto da costa francesa por submarino alemão. Nos meses seguintes, o governo brasileiro confiscou 42 navios alemães que estavam em portos brasileiros, como uma indenização de guerra.



No dia 27 de Julho de 1917, o vapor brasileiro Lapa foi atingido por três tiros do canhão de um submarino alemão.






Em 18 de Outubro de 1917, um outro navio mercante Macau foi torpedeado por submarino alemão U-93.



No dia 23 de Outubro de 1917 o cargueiro nacional Macau, um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão U-93, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro.



Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917, o país declarou guerra à aliança germânica.



Em 4 de Novembro de 1917, os navios Guaíba e Acari foram salvos ao torpedeamento por mesmo submarino alemão U-151.



Apoio aos aliados

A abertura dos portos brasileiros a unidades aliadas e a responsabilidade pelo patrulhamento do Atlântico Sul pela esquadra brasileira foram as primeiras ações em apoio ao esforço de guerra aliado.

A Divisão Naval em Operações de Guerra, comandada pelo contra-almirante Pedro Max Fernando Frontin, incorporou-se à esquadra britânica em Gibraltar e realizou o primeiro esforço naval brasileiro em águas internacionais.

Em cumprimento aos compromissos assumidos com a Conferência Interaliada, reunida em Paris de 20 de novembro a 3 de dezembro de 1917, o Governo brasileiro enviou uma missão medica composta de cirurgiões civis e militares, para atuar em hospitais de campanha do teatro de operações europeu, um contingente de oficiais aviadores, do Exército e da Marinha, para se integrar à Força Aérea aliada, e o emprego de parte da Esquadra, fundamentalmente, na guerra anti-submarina. Para cumprir as atribuições da Marinha, o Ministro, Almirante Alexandrino Faria de Alencar, determinou a organização de uma força-tarefa que permitisse a efetiva participação da Marinha brasileira na Primeira Guerra Mundial. Logo, pelo Aviso Ministerial nº 501, de 30 de janeiro de 1918, foi constituída a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), composta de unidades retiradas das divisões que formavam a Esquadra brasileira. Passaram a compor a DNOG os cruzadores Rio Grande do Sul e Bahia, os contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina, o Tender Belmonte e o Rebocador Laurindo Pitta.

Esta Divisão foi incumbida de patrulhar a área compreendida pelo triângulo marítimo cujos vértices eram a cidade de Dacar, na costa africana, o arquipélago de São Vicente, no Oceano Atlântico, e Gibraltar, na entrada do Mediterrâneo. Ficaria sob as ordens do Almirantado britânico, representado pelo Almirante Hischcot Grant. E para comandá-la, o ministro designou um dos oficiais de maior prestígio na época, o Contra-Almirante Pedro Max Fernando Frontin, nomeado em 30 de Janeiro de 1918.

A seguir, foi enviado um grupo de pilotos aviadores navais, em Janeiro de 1918, e de oficiais do Exército Brasileiro para o Teatro de Operações europeu. Dentre esses, destacava-se o então tenente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, que comandou um pelotão do 4º Regimento de Dragões do Exército francês.

A guerra no mar, para o Brasil, teve início no dia 1 de Agosto, quando da partida da DNOG do porto do Rio de Janeiro. No dia 3 de Agosto de 1918, o navio brasileiro Maceió foi torpedeado pelo submarino alemão U-43. Em 9 de Agosto de 1918, atingiu Freetown, permanecendo 14 dias neste ponto, quando então os homens começaram a adoecer com o vírus da gripe espanhola.

Na noite do dia 25 de Agosto, na travessia de Freetown para Dacar, a divisão sofreu um ataque torpédico feito por submarino alemão, mas sem causar vítimas ou danos nos navios. Posteriormente, já fundeada no porto de Dacar, a tripulação da divisão foi vítima da epidemia conhecida na época como a gripe espanhola, que tirou a vida de mais de uma centena de nossos marinheiros, e imobilizou a Força por dois meses naquele porto.

A oposição de parte da população à guerra, assim como tanto a falta de uma política externa clara como de uma infra-estrutura industrial-militar, impediram que o país tivesse maior participação no conflito.




 Missão médica militar

Em 18 de agosto de 1918, a Missão Médica, chefiada pelo Dr. Nabuco Gouveia e orientada pelo General Napoleão Aché, partiu com 86 médicos. Em 24 de setembro de 1918, a Missão Médica brasileira chegou à terra francesa pelo porto de Marselha, depois de uma viagem acidentada. Uma missão foi enviada ao teatro de guerra europeu com a finalidade de instalar um hospital. Integravam a missão 92 médicos, sendo dez militares e os demais mobilizados e convocados nos respectivos postos privativos de oficiais. Além dos médicos, integravam a missão acadêmicos, farmacêuticos, pessoal de apoio administrativo e um pelotão de segurança. A contribuição da missão médica brasileira materializou-se no apoio dado à população francesa contra um surto de gripe que assolava aquele país, o que garantiu a continuidade do apoio logístico às tropas da frente de combate. A Missão Médica foi extinta em fevereiro de 1919.



Fim da guerra

Já a divisão naval uniu-se à frota aliada no Mediterrâneo no começo de Novembro de 1918.

Dias depois, era assinado o armistício no dia 11, tão ansiosamente esperado pelos europeus cujos países foram devastados pelo conflito. O Brasil deu sua módica parcela de contribuição e graças à isso conseguiu assento na Conferência de Paz de Paris, que deu origem ao Tratado de Versalhes, obtendo assim sua parte no botim de guerra conseguindo da Alemanha o pagamento com juros do café perdido com os navios naufragados, mais 70 navios dos Impérios Centrais (a maioria alemã) que haviam sido apreendidos em aguas brasileiras quando da declaração de guerra e que foram incorporados à frota brasileira a preços simbólicos.

Acordo de paz




Terminada a guerra o Brasil participou da Conferência de Versalhes, com uma comitiva chefiada pelo futuro presidente Epitácio Pessoa. Esta comitiva conseguiu incluir no acordo de paz a indenização de sacas de café apreendidas em portos alemães quando da declaração da Guerra e a venda dos navios alemães apresados. O Brasil também foi um dos fundadores da Liga das Nações. Após voltar ao Brasil, a Divisão Naval em Operações de Guerra foi dissolvida em 25 de Junho de 1919, cumprindo, integralmente, a missão que lhe fora confiada.

Do ponto de vista econômico, se num primeiro momento as exportações caíram bruscamente, gerando crise numa economia dependente do café, com o prolongamento do conflito o Brasil passou a ter boas oportunidades comerciais. O aumento da demanda internacional por gêneros alimentícios e matérias-primas forçou o país a mudar sua estrutura econômica basicamente agrícola. É nessa época que o Brasil conhece um surto industrial inédito em sua história, valendo-se também da mão-de-obra imigrante, composta sobretudo por europeus que fugiam da fome e, depois, da guerra. O número de fábricas quadruplicou nos anos da guerra, dobrando o número de operários. A indústria brasileira conquistou o mercado interno e fez diminuir o número de itens importados, modificando parcialmente a face socioeconômica do país.



A Primeira Guerra Mundial - "feita para pôr fim a todas as guerras" - transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes (1919) disseminou um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi-fascista. As contradições se aguçaram com os efeitos da Grande Depressão. Nesse cenário, surgiram e se consolidaram vários regimes totalitários na Europa. . O germânico de origem austríaca Adolf Hitler - líder do Partido Nazista, que se tornara o Führer do Terceiro Reich - defendia que a Alemanha necessitava mais espaço vital, ou "Lebensraum", e pretendia conquistá-lo na Europa Oriental (política que, ao lado da contraposição ideológica, o levaria, cedo ou tarde, ao confronto com a URSS). Valendo-se da Política de apaziguamento, praticada pela Grã-Bretanha (do Primeiro-ministro Neville Chamberlain) e secundada pela França (do presidente Édouard Daladier), Hitler conseguiu, inicialmente, concretizar uma série espantosa de conquistas incruentas: remilitarizou a Renânia, anexou a Àustria, e incorporou os Sudetos, destruindo a Tchecoslováquia. Mas quando avançou sobre a Polônia, os ingleses e franceses reagiram, iniciando-se a Segunda Guerra Mundial.
As mortes causadas pela Primeira Grande Guerra foram de 29 milhões de pessoas, entre elas 10 milhões de civis



A Segunda Grande Guerra causou a morte de 72 milhões de pessoas, entre elas 46 milhões de civis.

Votos faço para que nunca se chegue à Terceira Grande Guerra Mundial, mas, se isso um dia vier a acontecer e com o poderio militar nuclear, hoje existente, será o fim de todos nós.





PAZ