o mar do poeta

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sexta-feira, outubro 23

BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Brasil na Primeira Guerra Mundial


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.






O Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) tinha uma posição respaldada pela Convenção de Haia, mantendo-se inicialmente neutro, buscando não restringir o mercado a seus produtos de exportação, principalmente o café. Foi o único país latino-americano que participou da Primeira Guerra Mundial.






O nono presidente do Brasil, Venceslau Brás, declara guerra aos Poderes Centrais. Ao seu lado,o ministro interino das Relações Exteriores Nilo Peçanha (em pé) e o presidente de Minas Gerais Delfim Moreira (sentado).




O presidente da República Venceslau Brás declara guerra contra o Império Alemão. Ao seu lado, o ex-presidente da República e ministro interino das Relações Exteriores, Nilo Peçanha, e o presidente de Minas Gerais e futuro presidente da República, Delfim Moreira.


Fase inicial

Desta forma, somente um navio brasileiro, o Rio Branco, foi afundado por um submarino alemão nos primeiros anos da guerra em 3 de maio de 1916, mas este estava em águas restritas, operando a serviço inglês e com a maior parte de sua tripulação sendo composta por noruegueses, de forma que, apesar da comoção nacional que o fato gerou, não poderia ser considerado como um ataque ilegal dos alemães.

No início da guerra, apesar de neutro, o Brasil enfrentava uma situação social e econômica complicada. A sua economia era basicamente fundamentada na exportação de apenas um produto agrícola, o café. Como este não era essencial, suas exportações (e as rendas alfandegárias, a principal fonte de recursos do governo) diminuíram com o conflito. Isto se acentuou mais com o bloqueio alemão e, depois, com a proibição à importação de café feita pela Inglaterra em 1917, que passou a considerar o espaço de carga nos navios necessário para produtos mais vitais, haja vista as grandes perdas causadas pelos afundamentos de navios mercantes pelos alemães.

As relações entre Brasil e o Império Alemão foram abaladas pela decisão alemã de autorizar seus submarinos a afundar qualquer navio que entrasse nas zonas de bloqueio. No dia 5 de Abril de 1917 o vapor brasileiro Paraná, um dos maiores navios da marinha mercante (4.466 toneladas), carregado de café, navegando de acordo com as exigências feitas a países neutros, foi torpedeado por um submarino alemão a milhas do cabo Barfleur, na França, e três brasileiros foram mortos.

Manifestações populares

Quando a notícia do afundamento do vapor Paraná chegou ao Brasil poucos dias depois, eclodiram diversas manifestações populares nas capitais. O ministro de relações exteriores, Lauro Müller, de origem alemã e favorável à neutralidade na guerra, foi obrigado a renunciar. Em Porto Alegre passeatas foram organizadas com milhares de pessoas, inicialmente pacíficas, as manifestações passaram a atacar estabelecimentos comerciais de propriedades de alemães ou descendentes - o Hotel Schmidt , a Sociedade Germânia, o clube Turnebund e o jornal Deutsche Zeitung foram invadidos, pilhados e queimados.

Em 1 de Novembro uma multidão danificou casas, clubes e fábricas em Petrópolis, entre eles o restaurante Brahma (completamente destruído), a Gesellschaft Germania, a escola alemã, a empresa Arp, o Diário Alemão, entre outros. Em 1 de Maio de 1915, ocorreram as manifestações em São Paulo e Rio de Janeiro contra a guerra.

Ao mesmo tempo, em outras capitais houve pequenos distúrbios. Novos episódios com violência só ocorreriam quando da declaração de guerra do Brasil à Alemanha em outubro.

Por outro lado, sindicalistas, pacifistas e anarquistas se colocavam contra a guerra e acusavam o governo de estar desviando a atenção dos problemas internos, entrando em choque por vezes com os grupos nacionalistas favoraveís a entrada do país no conflito. À greve geral de 1917, se seguiu violenta repressão que usou a declaração de guerra em outubro para declarar estado de sítio e perseguir opositores.


Consequências diplomáticas

No dia 11 de Abril de 1917 o Brasil rompeu relações diplomáticas com o bloco germânico, e, em 20 de maio, o navio Tijuca foi torpedeado perto da costa francesa por submarino alemão. Nos meses seguintes, o governo brasileiro confiscou 42 navios alemães que estavam em portos brasileiros, como uma indenização de guerra.



No dia 27 de Julho de 1917, o vapor brasileiro Lapa foi atingido por três tiros do canhão de um submarino alemão.






Em 18 de Outubro de 1917, um outro navio mercante Macau foi torpedeado por submarino alemão U-93.



No dia 23 de Outubro de 1917 o cargueiro nacional Macau, um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão U-93, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro.



Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917, o país declarou guerra à aliança germânica.



Em 4 de Novembro de 1917, os navios Guaíba e Acari foram salvos ao torpedeamento por mesmo submarino alemão U-151.



Apoio aos aliados

A abertura dos portos brasileiros a unidades aliadas e a responsabilidade pelo patrulhamento do Atlântico Sul pela esquadra brasileira foram as primeiras ações em apoio ao esforço de guerra aliado.

A Divisão Naval em Operações de Guerra, comandada pelo contra-almirante Pedro Max Fernando Frontin, incorporou-se à esquadra britânica em Gibraltar e realizou o primeiro esforço naval brasileiro em águas internacionais.

Em cumprimento aos compromissos assumidos com a Conferência Interaliada, reunida em Paris de 20 de novembro a 3 de dezembro de 1917, o Governo brasileiro enviou uma missão medica composta de cirurgiões civis e militares, para atuar em hospitais de campanha do teatro de operações europeu, um contingente de oficiais aviadores, do Exército e da Marinha, para se integrar à Força Aérea aliada, e o emprego de parte da Esquadra, fundamentalmente, na guerra anti-submarina. Para cumprir as atribuições da Marinha, o Ministro, Almirante Alexandrino Faria de Alencar, determinou a organização de uma força-tarefa que permitisse a efetiva participação da Marinha brasileira na Primeira Guerra Mundial. Logo, pelo Aviso Ministerial nº 501, de 30 de janeiro de 1918, foi constituída a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), composta de unidades retiradas das divisões que formavam a Esquadra brasileira. Passaram a compor a DNOG os cruzadores Rio Grande do Sul e Bahia, os contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina, o Tender Belmonte e o Rebocador Laurindo Pitta.

Esta Divisão foi incumbida de patrulhar a área compreendida pelo triângulo marítimo cujos vértices eram a cidade de Dacar, na costa africana, o arquipélago de São Vicente, no Oceano Atlântico, e Gibraltar, na entrada do Mediterrâneo. Ficaria sob as ordens do Almirantado britânico, representado pelo Almirante Hischcot Grant. E para comandá-la, o ministro designou um dos oficiais de maior prestígio na época, o Contra-Almirante Pedro Max Fernando Frontin, nomeado em 30 de Janeiro de 1918.

A seguir, foi enviado um grupo de pilotos aviadores navais, em Janeiro de 1918, e de oficiais do Exército Brasileiro para o Teatro de Operações europeu. Dentre esses, destacava-se o então tenente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, que comandou um pelotão do 4º Regimento de Dragões do Exército francês.

A guerra no mar, para o Brasil, teve início no dia 1 de Agosto, quando da partida da DNOG do porto do Rio de Janeiro. No dia 3 de Agosto de 1918, o navio brasileiro Maceió foi torpedeado pelo submarino alemão U-43. Em 9 de Agosto de 1918, atingiu Freetown, permanecendo 14 dias neste ponto, quando então os homens começaram a adoecer com o vírus da gripe espanhola.

Na noite do dia 25 de Agosto, na travessia de Freetown para Dacar, a divisão sofreu um ataque torpédico feito por submarino alemão, mas sem causar vítimas ou danos nos navios. Posteriormente, já fundeada no porto de Dacar, a tripulação da divisão foi vítima da epidemia conhecida na época como a gripe espanhola, que tirou a vida de mais de uma centena de nossos marinheiros, e imobilizou a Força por dois meses naquele porto.

A oposição de parte da população à guerra, assim como tanto a falta de uma política externa clara como de uma infra-estrutura industrial-militar, impediram que o país tivesse maior participação no conflito.




 Missão médica militar

Em 18 de agosto de 1918, a Missão Médica, chefiada pelo Dr. Nabuco Gouveia e orientada pelo General Napoleão Aché, partiu com 86 médicos. Em 24 de setembro de 1918, a Missão Médica brasileira chegou à terra francesa pelo porto de Marselha, depois de uma viagem acidentada. Uma missão foi enviada ao teatro de guerra europeu com a finalidade de instalar um hospital. Integravam a missão 92 médicos, sendo dez militares e os demais mobilizados e convocados nos respectivos postos privativos de oficiais. Além dos médicos, integravam a missão acadêmicos, farmacêuticos, pessoal de apoio administrativo e um pelotão de segurança. A contribuição da missão médica brasileira materializou-se no apoio dado à população francesa contra um surto de gripe que assolava aquele país, o que garantiu a continuidade do apoio logístico às tropas da frente de combate. A Missão Médica foi extinta em fevereiro de 1919.



Fim da guerra

Já a divisão naval uniu-se à frota aliada no Mediterrâneo no começo de Novembro de 1918.

Dias depois, era assinado o armistício no dia 11, tão ansiosamente esperado pelos europeus cujos países foram devastados pelo conflito. O Brasil deu sua módica parcela de contribuição e graças à isso conseguiu assento na Conferência de Paz de Paris, que deu origem ao Tratado de Versalhes, obtendo assim sua parte no botim de guerra conseguindo da Alemanha o pagamento com juros do café perdido com os navios naufragados, mais 70 navios dos Impérios Centrais (a maioria alemã) que haviam sido apreendidos em aguas brasileiras quando da declaração de guerra e que foram incorporados à frota brasileira a preços simbólicos.

Acordo de paz




Terminada a guerra o Brasil participou da Conferência de Versalhes, com uma comitiva chefiada pelo futuro presidente Epitácio Pessoa. Esta comitiva conseguiu incluir no acordo de paz a indenização de sacas de café apreendidas em portos alemães quando da declaração da Guerra e a venda dos navios alemães apresados. O Brasil também foi um dos fundadores da Liga das Nações. Após voltar ao Brasil, a Divisão Naval em Operações de Guerra foi dissolvida em 25 de Junho de 1919, cumprindo, integralmente, a missão que lhe fora confiada.

Do ponto de vista econômico, se num primeiro momento as exportações caíram bruscamente, gerando crise numa economia dependente do café, com o prolongamento do conflito o Brasil passou a ter boas oportunidades comerciais. O aumento da demanda internacional por gêneros alimentícios e matérias-primas forçou o país a mudar sua estrutura econômica basicamente agrícola. É nessa época que o Brasil conhece um surto industrial inédito em sua história, valendo-se também da mão-de-obra imigrante, composta sobretudo por europeus que fugiam da fome e, depois, da guerra. O número de fábricas quadruplicou nos anos da guerra, dobrando o número de operários. A indústria brasileira conquistou o mercado interno e fez diminuir o número de itens importados, modificando parcialmente a face socioeconômica do país.



A Primeira Guerra Mundial - "feita para pôr fim a todas as guerras" - transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes (1919) disseminou um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi-fascista. As contradições se aguçaram com os efeitos da Grande Depressão. Nesse cenário, surgiram e se consolidaram vários regimes totalitários na Europa. . O germânico de origem austríaca Adolf Hitler - líder do Partido Nazista, que se tornara o Führer do Terceiro Reich - defendia que a Alemanha necessitava mais espaço vital, ou "Lebensraum", e pretendia conquistá-lo na Europa Oriental (política que, ao lado da contraposição ideológica, o levaria, cedo ou tarde, ao confronto com a URSS). Valendo-se da Política de apaziguamento, praticada pela Grã-Bretanha (do Primeiro-ministro Neville Chamberlain) e secundada pela França (do presidente Édouard Daladier), Hitler conseguiu, inicialmente, concretizar uma série espantosa de conquistas incruentas: remilitarizou a Renânia, anexou a Àustria, e incorporou os Sudetos, destruindo a Tchecoslováquia. Mas quando avançou sobre a Polônia, os ingleses e franceses reagiram, iniciando-se a Segunda Guerra Mundial.
As mortes causadas pela Primeira Grande Guerra foram de 29 milhões de pessoas, entre elas 10 milhões de civis



A Segunda Grande Guerra causou a morte de 72 milhões de pessoas, entre elas 46 milhões de civis.

Votos faço para que nunca se chegue à Terceira Grande Guerra Mundial, mas, se isso um dia vier a acontecer e com o poderio militar nuclear, hoje existente, será o fim de todos nós.





PAZ

quinta-feira, outubro 22

12o.FESTIVAL DA LUSOFONIA - TAIPA-MACAU





Têm amanhã inicio o 12 Festival da Lusofonia que se realizará na Zona do Carmo, na Taipa.
Hoje, depois de almoço passei pelo local e pode ver a azáfama dos trabalhores para que durante o presente dia, todos os pavilhões representativos dos países lusofonos estejam prontos, para que amanhã abra com toda a pompa e circunstância.



Actividades -> Festival da Lusofonia – 12ª edição


Data : 23/10/2009 - 25/10/2009

Horário:23/10 – 19h00 às 24h00、24 e 25/10 – 12h00 às 24h00

Local : Zona do Carmo, Taipa (Casas-Museu da Taipa, Largo do Carmo, Jardim Municipal da Taipa, Rua da Restauração, Feira do Carmo e Campo Desportivo e Recreativo do Carmo)

Telefone : 2833-7676 2833-7676



ACTIVIDADES DO FESTIVAL


1) Abertura Oficial do Festival : às 17h30 do dia 24 de Outubro será realizada uma cerimónia de abertura oficial do Festival da Lusofonia, onde haverá, entre outras actividades, a actuação do grupo de dança de Leões do Grupo Desportivo “Lo Leong”, dança folclórica portuguesa do Grupo de Danças e Cantares de Macau, Dança/Arte Marcial do Grupo Axé Capoeira do Mestre Eddy Murphy e Dança Africana do Grupo “Mavanjú”, simbolizando o encontro das culturas chinesa e lusófona na RAEM.

2) Expositores das Comunidades Lusófonas : durante a festa do fim de semana de 23 a 25/10 estarão representadas as seguintes comunidades lusófonas, residentes na RAEM – Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Damão e Diu, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Princípe e Timor Leste, que vão apresentar nos respectivos stands mostras de artesanato, música, vídeos, fotografias, trajes típicos, cartazes, petiscos e bebidas típicas, entre outros exemplos que promovam e representem a cultura do respectivo país/região.


3) Espectáculos de Música e Dança : a partir das 20h00 do dia 23/10, no Anfiteatro das Casas-Museu da Taipa, actuarão os seguintes artistas locais : Bandas da Escola Portuguesa de Macau, , Teatro “Tru e Tru” pelo Grupo Maranatha, Grupo de Danças e Cantares de Goa, Damão e Díu, Germano Guilherme, Fabrizio Croce, Banda “Js and I” e a Banda Brasileira “Samband”. No dia 24/10, a partir das 19h00, actuarão as crianças do Jardim de Infância D. José da Costa Nunes : Dança Folclórica (5 anos) e Canção de Movimento “Vem que eu vou-te ensinar” (4 anos), Grupo Folclórico Infantil, de Dança e Hip-Hop da Escola Portuguesa de Macau, Grupos de Percussão "Beat-it” e de Sapateado “On Tat”,Teatro “Tru e Tru” pelo Grupo Maranatha, Grupo Axé Capoeira do Mestre Eddy Murphy e o Grupo de Danças e Cantares de Macau. Às 22h00 iniciará o concerto do conjunto musical português “Quinta do Bill”. No último dia do Festival, a partir das 20h00, actuarão os artistas locais : Grupo da Associação de Danças e Cantares Portugueses “Macau no Coração”, Grupo Dança Brasil, Elvis de Macau e a Tuna Macaense. Às 22h00 terá lugar o concerto do conjunto musical de Angola, Mercado Negro.

4) Restaurante e Bares : durante o período da festa os visitantes poderão deliciar-se com os sabores da gastronomia das diferentes comunidades lusófonas no restaurante intitulado “Gastronomia Lusófona”, que funcionará no Jardim Municipal da Taipa, entre as 12h00 e as 15h30 ao almoço e entre as 18h30 e as 22h00 ao jantar, nos dias 24 e 25/10 e à hora do jantar no dia 23/10. Fará parte do menu do restaurante a cachupa de Cabo Verde, a feijoada do Brasil, o sarapatel de Goa, Damão e Díu, o calulú de S. Tomé e Príncipe, a moamba de Angola, o caldo de chabéu da Guiné-Bissau, os grelhados (frango, entrecosto, febras, sardinhas, etc.), bacalhau com natas, arroz de pato, caldo verde, entre outros, de Portugal, etc. Na Av. da Praia será instalado um quiosque/bar para fornecimento de bebidas e petiscos, o qual, funcionará entre o meio-dia e a meia-noite, no sábado e domingo e a partir das 19h00 até à meia-noite de 6ª feira.

5) Espectáculo de Dança Tradicional Lusófona : às 15h00 dos dia 24 e 25/10, grupos locais de dança folclórica portuguesa e dança brasileira actuarão na Feira do Carmo, na Taipa.





6) Rádio Carmo : durante todo o período da festa funcionará uma “estação de rádio”, cujo objectivo é animar, acompanhar e apresentar as actividades desenvolvidas durante a festa, transmitindo música, entrevistando as personalidades, os transeuntes, os grupos musicais, relatando as actividades e apresentando os espectáculos. Esta rádio, tal como nos anos anteriores, será transmitida através de aparelhagem sonora instalada na zona do Carmo, sendo a emissão da responsabilidade de uma equipa de animadores profissionais que farão a locução em chinês, português, e inglês.

7) Jogos Tradicionais Portugueses : com o objectivo de reviver as actividades lúdicas praticadas nas várias regiões de Portugal, será levado a efeito duas sessões de jogos tradicionais portugueses, coordenados pela Casa de Portugal em Macau, entre as 15h00 e as 18h00 das tardes de sábado e domingo (24 e 25/10). Os jogos populares que irão ter lugar são os seguintes: corrida de sacos, corrida de esquis, tracção à corda, jogo do burro, subida ao pau de sebo, corrida de andas, tiro às latas, entre outros. Estas actividades estão abertas à participação do público e vão contar com distribuição de prémios típicos destes jogos: bacalhau, garrafões e garrafas de vinho português, sardinhas enlatadas e chouriço português.

8) Torneio de Matraquilhos : igualmente, coordenado pela Casa de Portugal em Macau, serão realizados dois torneio de matraquilhos (um para jovens até aos 15 anos e outro para os que têm idade superior a 16 anos). As equipas são constituídas por 2 elementos e as inscrições decorrerão entre as 19h00 e as 24h00 do dia 23/10, 6a feira, e as 12h00 e as 16h00 do dia 24/10, sábado. Os jogos das eliminatórias terão início a partir das 17h00 do dia 24/10, logo após sorteio no local. No dia seguinte, às 18h00, terão lugar as finais, seguidas da cerimónia de entrega de medalhas aos vencedores dos 2 escalões e prémios monetários aos vencedores do escalão de +16 anos (1o classificado = $800.00 ; 2o classificado = $600.00 ; 3o classificado = $400.00), no palco da festa. Durante o período da festa estarão à disposição do público mesas de matraquilhos para se divertirem.

9) Simulador do Grande Prémio : entre as 19h00 e as 22h00 do dia 23/10 e as 14h00 e 20h00 dos dias 24 e 25/10, o Serviços de Turismo de Macau colocarão à disposição do público um simulador de um carro de corrida para que os visitantes possam sentir as emoções fortes do Circuito da Guia, onde se irá realizar o 56º Grande Prémio de Macau, de 19 a 22 de Novembro do corrente ano.

10) Divertimentos para Crianças : no período da tarde, entre as 14h00 e as 17h00, dos dias 24 e 25/10, junto à 3ª Casa-Museu da Taipa, estará à disposição das crianças um insuflável gigante para se divertirem.

11) Torneio de Futebol de 7 da Lusofonia, por convites : será realizado nos dias 21 e 22/10, entre as 19h00 e as 23h00 (fase de grupos) e dia 25/10, entre as 15h00 e as 20h00 (meias-finais e finais), no Campo Desportivo e Recreativo do Carmo (junto ao Quartel do Exército de Libertação da R.P.C., na RAEM). Para este torneio, cujo objectivo é o convívio entre as comunidades lusófonas residentes na RAEM, foram convidadas essas comunidades a formarem 8 equipas constituídas por elementos naturais desses países/regiões. Os quatro primeiros classificados do torneio serão premiados com taças e medalhas. A cerimónia de entrega de prémios terá lugar no dia 25/10, domingo, pelas 21h30, no Anfiteatro das Casas-Museu da Taipa (palco da festa).












Falando com alguns amigos meus, encarregados dos pavilhões de seus países, todos eles foram unânimes em afirmarem que o subsídio que o Governo de Macau lhes deu, 15 mil patacas, é pouco paras as despesas com a construão dos respectivos pavilhões, mas como carolas e muitos deles residentes em macau faz já alguns anos, têm gosto no que fazem, e abrem as suas próprias carteiras, para dignificar o seu país.
A todos eles, irmãos amigos, lhes desejo as maiores venturas e sucesso nesta 12a. Edição do Festival da Lusofonia.




POLÍCIA MARÍTIMA E FISCAL - SEU HISTORIAL








POLÍCIA MARÍTIMA E FISCAL




44 ANOS DE EXISTÊNCIA





A Polícia Marítima e Fiscal era uma força de segurança militarizada, cuja acção se desdobrava no cumprimento das missões de policiamento marítimo e de fiscalização aduaneira, na áera de jurisdição marítima do Território e nos locais de ligação deste com o exterior.

Tal como sucedia com a Capitania dos Portos de Macau, também é incerta a data em que foi criada a força destinada a fazer cumprir as leis e as instruções respeitantes ao exercício da autoridade marítima.

A primeira referência inequívoca sobre esta matéria é a portaria régia de 3 de Março de 1841 que estabelece o Regulamento da Polícia da Cidade e do Porto de Macau…

Desde então, o apoio ao exercício da autoridade marítima foi feito através de uma corporação que passou por várias alterações na sua designação, estrutura e funções. As mais significativas foram as de 1862 e 1868.







Em 1862 o Governador Izidoro Guimarães criou uma Secção de Polícia de Macau, denominada Polícia do mar do Porto de Macau, integrada no Corpo de Polícia de Macau.




Em 1868, por iniciativa do Governador Sérgio de Sousa, a Secção da Polícia do mar passou a denominar-se Polícia do Porto de Macau, ficando desligada da Polícia da cidade.

Com esta nova organização, o seu comando passou a ser exercído pelo Capitão do porto de Macau, enquanto “o quartel da Polícia do porto de Macau continua sendo a bordo da lorcha Amazona”.

Muitos anos mais tarde estava constituído o Corpo da Polícia Marítima e Fiscal de Macau, subordinado ao Capitão do Porto de Macau e que englobava a Polícia Marítima e a Polícia Fiscal. Em 14 de Dezembro de 1957 foram extintas aquelas duas Polícias e criada a Polícia Marítima e Fiscal (PMF).






No dia 1 de Janeiro de 1976 a PMF foi integrada nas Forças de Segurança de Macau e em 1 de Janeiro de 1991, pela entrada em vigor da Lei de Segurança Interna, o cargo de Comandante da PMF passou a ser exercido pelo Capitão dos Portos de Macau por inerência.







O parque automóvel existente após uns anos, do signatário ter entrado para a PMF
já que na altura em 1967 havia apenas um jeep e uma carrinha, para além de um Carocha que era a viatura do Comandante.


Nos anos 80'o parque automóvel era moderno e imenso


Nos anos 70'ainda havia as lanchas de fiscalização da classe Charlies, das quais o signatário foi patrão (comandante) o articulista e o primeiro à esquerda.



Nos anos 80'a PMF estava equipada com novas vedetas de fiscalização da classe Albratroz, tendo o articulista comandando, por várias vezes, a Vedeta B-1, de nome DOURO.



Na foto do meio pode ver-se o aparelho de raios X que se encontrava instalado no Terminal Marítimo do Porto Exterior, dento sido o mesmo colocado lá a pedido do signatário.



Foi o primeiro aprelho de raioX a ser utilizado em Macau, pela Polícia.




O cartão de identificação do signatário



A moderna frota da PMF


A Coorporação da Polícia Marítima e Fiscal, como já se fez referência no topo deste artigo, só passou a ter essa designação no ano de 1957, tendo sido extinta em 2001, passando a designar-se Serviços Alfandegários.


REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU


Lei n.º 2/1999

Lei de Bases da Orgânica do Governo

A Assembleia Legislativa decreta, nos termos da alínea 1) do artigo 71.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, para valer como lei, o seguinte:



Artigo 6.º

Outros órgãos

4. São criados os Serviços de Alfândega da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China.



REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU

Lei n.º 11/2001

Serviços de Alfândega da Região Administrativa Especial de Macau

A Assembleia Legislativa decreta, nos termos da alínea 1) do artigo 71.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, para valer como lei, o seguinte:

Artigo 1.º

Criação e natureza

1. São criados os Serviços de Alfândega da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, adiante designados por SA, a que se refere o n.º 4 do artigo 6.º da Lei n.º 2/1999.

2. Os SA são um órgão público dotado de autonomia administrativa da Região Administrativa Especial de Macau, adiante designada por RAEM.

3. Os SA têm por objectivo fundamental dirigir, executar e fiscalizar as medidas de política alfandegária e assumem funções de natureza policial relativamente ao controlo e fiscalização alfandegária.



Artigo 14.º

Extinção da Polícia Marítima e Fiscal

1. É extinta a PMF com a entrada em vigor do regulamento administrativo previsto no artigo 17.º.

2. As competências atribuídas à PMF passam a ser exercidas pelos SA, considerando-se feitas aos SA as referências, na legislação em vigor, à PMF.

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Terminou deste modo a Coorporação da Polícia Marítima e Fiscal, que dourou 44 anos e à qual o signatário esteve ligado durante 25 anos.

Durante esses vastos anos, o signatário exerceu imensas tarefas, a primeira e pouco tempo de ter entrado na Coorporação foi chefiar a Secção de Frete Corrido, tendo passado depois para a contabilidade dos Serviços de Marinha, como dactilografo, e lá esteve uns anitos.
Embarcou nas vedetas da classe C aquando agente de 2a. classe, prestou serviço no terminal marítimo do Porto Exterior.

Como agente de 1a. classe prestou serviço nas ilhas da Taipa e de Coloane, no Posto Fiscal, no terminal marítimo do Porto Exterior, embarcou numa lancha da classe C como patrão e numa lancha rápida, tendo exercido o cargo de Fiel dos Serviços de Marinha, interinamente e Fiel da PMF.

Já com o posto de sub-chefe exerceu funções no Posto de Coloane, Posto Fiscal, terminal maritimo do Porto Exterior, Chefe do Sector 4, Areia Preta, encarregado de uma zona de barracas na zona do Lamau, encarregado da limpeza na zona entre a ponte 34 e a ponte 23, instrutor do primeiro grupo de intruendos que vieram incorporar a PMF, fez parte da Comissão de Praias e embarcou como patrão numa lancha da classe C, sendo também massagista e treinador da equipa de bolinha (futebol de 7) e de futebol de 11, da Obra Social dos Serviços de Marinha a que pertencia também a PMF.

Como Chefe, chefiou o Sector 2 Terminal Marítimo do Porto Exterior, Sector das Ilhas da Taipa e Coloane, embarcou por duas vezes na lancha de fiscalização Bravo 1, classe Albatroz, chefiou o Posto Fiscal, desempenhou as funções de Adjunto do Comandante da Divisão Policial e Fiscal de Macau, tendo por fim sido Comandante da mesma Divisão.

Conheceu 11 Comandantes da PMF tendo sido louvado inúmeras vezes e recebido do Governo de Macau duas altas conderações, uma a Dedicação e Mérito e uma de Mérito Profissional.

Em Agosto  de 1992, a seu pedido passou à reforma, tinha na altura 48 anos de idade e muito ainda podia dar do seu contributo à Coorporação que tanto amou, e muito prestigiou,  mas enfim!...



quarta-feira, outubro 21

PISCINA NATURAL NA ILHA DO SAL






Ilha do Sal


Coordenadas: 16º 44' N 22º 55' O

Sal
Gentílico: salense

Maior centro urbano Cidade dos Espargos, cerca de 8000 habitantes.

Municípios Sal

Área 216 km²

População 17.631

Grupo Ilhas de Barlavento

Elevação máxima 406 m, Monte Vermelho

Coordenadas 16° 35' N e 16º 51' N

22° 52' W e 23º 00' W



País de Cabo Verde, estando assinalado a vermelho a Ilha do Sal

Sal é uma ilha do grupo do Barlavento de Cabo Verde e concelho do mesmo nome. É uma das menores ilhas habitadas, estendendo-se por 30 km de comprimento e 12 km de largura, no sentido leste-oeste e distante cerca de 50 km em linha reta da Boa Vista, sua mais próxima vizinha. O concelho do Sal é constituído apenas por uma freguesia: Nossa Senhora das Dores.


História


A ilha deve seu nome à descoberta de uma mina de sal mineral na localidade de Pedra de Lume, em 1833. O seu povoamento iniciou-se no século XIX, tendo pertencido ao concelho da Boavista até 1935. A ilha, praticamente deserta, só começou a ter actividade económica expressiva com a exploração das suas salinas, tornando-se exportadora de sal até meados de 1980.

Com o objectivo de constituir um ponto de escala para os voos com destino à América do Sul, em 1939 surgiu na ilha plana, por iniciativa italiana, um aeroporto internacional. O seu desenvolvimento determinou a migração interna, sobretudo de S. Nicolau para a ilha do Sal. O aeroporto internacional Amílcar Cabral é hoje o principal ponto de entrada no país e possibilita a exploração de modernos complexos turísticos, que nos últimos 20 anos se vêm instalando principalmente na vila de Santa Maria.


 
Piscina natural da buracona, na costa ocidental da ilha do sal.
 
Clima e geografia


O Sal tem uma superfície total de 216 km² e uma extensão máxima de cerca de 30 km, com cerca de 14.800 habitantes.


Proximidade ao continente africano, o que as torna vulneráveis ao vento quente e seco do deserto que transporta a areia do Saara e anualmente causa uma espécie de nevoeiro conhecido como bruma seca.

Planura extrema, apesar da sua origem vulcânica - a inexistência de montanhas que condensem a humidade atmosférica faz com que seja uma ilha muito árida onde a vegetação é escassa.

Extensas praias de areia branca, que é transportada pelos ventos a partir do deserto do Saara, o que se revela de grande interesse turístico.

Presença de salinas naturais e artificiais (que, no caso do Sal, deram o nome à ilha).

Presença de piscinas rochosas naturais, destacando-se a designada por buracona, na costa ocidental norte da ilha.

Localidades

A Vila dos Espargos é a capital e sua a cidade com mais habitantes. Santa Maria, ao sul, é o centro turístico e o segundo maior centro populacional da ilha, dispondo de uma boa estrutura hoteleira.


Praia da Santa MariaEspargos (pop: 5.877)

Santa Maria (pop: 1.367)

Murdeira

Palmeira

Pedra de Lume

Reguinho Fiúra

Terra Boa

Feijoal

Fontana




Esta maravilhosa piscina natural, chamada de Buracona, é muito frequentada por turistas, devido não só à sua beleza natural,. bem como para o tratamento de várias doenças.


terça-feira, outubro 20

DIA MUNDIAL CONTRA A OSTEOPOROSE







A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento e é mais comum em mulheres que em homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, isto é, não relacionada a trauma. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior. A osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas.





A partir de 1991 devido o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas que tratam da osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da qualidade óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno ósseo. Quanto melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura.



A mudança na definição ocorreu porque as pesquisas verificaram que 100% das pacientes com Síndrome de Turner e que possuiam osteoporose, não fraturam. Ainda, os pesquisadores constataram que ao prescrever Fluoreto de Sódio para suas pacientes, os óssos ficavam mais densos e fraturavam com maior facilidade.



A partir dessas constatações os pesquisadores começaram a estudar mais profundamente o tecido ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose e fratura está diretamente relacionado com as deteriorações do colágeno ósseo.



A partir de 2000, uma nova tecnologia com Inteligência Artificial dos Projetos da Robótica da Nasa permitiu determinar o local mais apropriado do organismo humano que permite estudar minuciosamente o tecido ósseo. Essa região é a das metáfises das falanges dos dedos II-V. Nela é possível avaliar oito parâmetros e não apenas um como quando o exame é realizado na coluna lombar, como vem sendo orientado há mais de 25 anos. Na atualidade, avaliar apenas a densidade óssea nós estamos fazendo uma análise do tecido ósseo muito restrita.





Pontos fracos do esqueleto


Coluna vertebral - Pessoas idosas podem fraturar as vértebras da coluna com freqüência. A chamada corcunda de viúva é uma deformação comum e pode até levar à diminuição de tamanho do doente.

É muito importante saber que a maioria das fraturas que ocorrem na coluna se situam na região torácica e não na região lombar como tem sido descrito pela maioria dos reumatologistas e ortopedistas. Vários pesquisadores americanos, entre eles Bonnick (1989) já tinham constatado esse fato. Após revisão dos trabalhos publicados nos últimos 15 anos, o Serviço Preventivo da Força Tarefa Americana a partir de 2002 passou a orientar a densitometria da coluna lombar apenas para as pacientes acima de 65 anos se não possuirem antecedente de fratura na família. Também informa que esse exame pode apresentar baixa reprodutibilidade (59,0%) em seus resultados quando são realizados anualmente. Por essa razão, recomendam que o exame não deve ser repetido na coluna lombar com intervalo menor do que 3 anos.

Punho - Por ser um ponto de apoio, é uma área na qual as fraturas acontecem normalmente. Os ossos sensíveis têm pouca estrutura para sustentar o peso do corpo quando cai.

Quadril - As fraturas de pelve são difíceis de cicatrizar e podem levar à invalidez. Estudos mostram que em torno de 50% dos que fraturam o quadril não conseguem mais andar sozinhos.

Fêmur - Também muito comum entre os que desenvolvem a doença. É freqüente tanto em homens quanto em mulheres, principalmente depois dos 65 anos. A recuperação costuma ser lenta.

 Fisiculturismo

O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo. O estrógeno - hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade — ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.



As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia.





Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores como genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormônios e prática regular de exercícios. As células ósseas (osteócitos) são as responsáveis pela formação do colágeno, que dá sustentação ao osso. Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso.




A densidade mineral de cálcio é reduzida de 501% para 1% quando a osteoporose se instala. O canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com menos colágeno, surgem espaços vazios que enfraquecem o osso.



Sintomas

A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames sangüíneos e de massa óssea, é percebida apenas quando surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura do doente.



Epidemiologia

Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade dos 50 tem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho.



Quem se encontra em maior risco de desenvolver a doença são:



Mulheres;

Fumantes;

Consumidores de álcool ou café em excesso;

Diabéticos;

Actividade física inadequada, quer em excesso, quer ausência.

Prevenção

Fazer exercícios físicos regularmente: os exercícios resistidos são os mais recomendados;

Dieta com alimentos ricos em cálcio (como leite e derivados), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e ostras.

A reposição hormonal de estrógeno em mulheres durante e após o climatério consegue evitar a osteoporose.


 
Osteoporose atinge entre 700 mil e 800 mil portugueses


Diário IOL - ‎Há 6 horas‎

A osteoporose atinge entre 700 mil e 800 mil portugueses, sendo a maioria mulheres, segundo uma estimativa avançada pela Associação Nacional Contra a ...

Obstáculos da osteoporose TSF Online

Mais de 90% dos doentes osteoporóticos em Portugal não recebem ... RCM Pharma

Osteoporose afecta entre 700 mil a 800 mil portugueses Fábrica de Conteúdos

Destak

todos os 14 artigos de notícias »Enviar notíciaMetade das mulheres com ossos maus

Correio da Manhã - ‎Há 14 horas‎

Em Portugal, por ano, mais de 9500 doentes sofrem fracturas da anca devido à osteoporose, mas só 10 por cento recebe medicação. ...À conversa com... Albino Aroso

Jornal de Notícias - ‎16 de Out de 2009‎

É o "pai" do planeamento familiar em Portugal e um dos 65 médicos mais dedicados do Mundo. Albino Aroso, a propósito do Dia Mundial da Osteoporose, ...Não há médicos especializados em Portugal para tratar dos idosos

Sol - ‎13 de Out de 2009‎

... a Associação Portuguesa de Psicogerontologia vai reunir, em congresso, vários especialistas para debater temas como «osteoporose e prevenção de quedas», ...JN: «Baixas médicas aumentam 60%»

Diário IOL - ‎11 de Out de 2009‎

- «Dor crónica atinge mais de três milhões de portugueses». Principais causas são a lombalgia, osteoporose e artrite reumatóide. ...SOCIEDADE CIVIL

RTP - ‎13 de Out de 2009‎

Um estudo israelita afirma haver uma forte correlação entre as pessoas que sofrem de depressão ea osteoporose, dado que perdem densidade óssea. ...O passado pode ser um país luminoso

Diário de Notícias - Lisboa - ‎10 de Out de 2009‎

Mas várias quedas e uma osteoporose muito avançada foram-na confinando progressivamente, a ela que a sobrinha Lill Bobone garante ter sido uma mulher "muito ...Diário de Notícias - LisboaLeite: três copos por dia

Diário de Notícias - Lisboa - ‎26 de Set de 2009‎

... e, por isso, uma peça-chave na luta contra a osteoporose (que provoca o enfraquecimento dos ossos e afecta meio milhão de portugueses). ...Um terço dos portugueses sofre de dores crónicas

Jornal de Notícias - ‎10 de Out de 2009‎

A osteoporose é também uma causa frequente, seguindo-se os traumatismos, a artrite reumatóide e as cefaleias (dores de cabeça). Ao contrário da ideia mais ...Consumidores trocam bife por tofu

Acorianooriental - ‎30 de Set de 2009‎

Nos últimos anos, vários estudos médicos provam que grande parte dos cancros, doenças cardiovasculares, diabetes, artrite, osteoporose, obesidade



Fonte - Enciclopédia livre e alguns extractos de blogs.




sexta-feira, outubro 16

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO




Assinala-se hoje o Dia Mundial da Alimentação



FAO estima que existem no mundo mil e 20 milhões de pessoas mal nutridas

Luanda - O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de Outubro de cada ano, para comemorar a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

A celebração da data tem como objectivo principal consciencializar a humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome.

A comemorar-se este ano sob o lema “Alcançar a Segurança Alimentar em Tempo de Crise”, a data é celebrada em mais de 150 países, num momento em que o mundo volta sua atenção para a fome e a insegurança alimentar que afectam cerca de 800 milhões de pessoas.

A importância de uma alimentação racional e equilibrada e sua influência no estado de saúde do ser humano continua como prioridade na agenda dos governos e organizações especializadas, que se esforçam para encontrar solução para este problema, que afecta milhões de seres humanos no mundo.

Diante do aumento da fome no mundo, as organizações especializadas e governos insistem na necessidade de se investir em grande escala na agricultura alimentar, já que este ano acontece em plena crise financeira mundial.






Segundo uma nota do Comité Nacional Tele-Alimento (CNT), “neste momento em que a crise económica mundial domina a actualidade, é necessário recordar ao mundo que nem todos trabalham em escritórios e fábricas. A crise afecta também as pequenas explorações agrícolas, onde 70 porcento dos famintos do mundo vivem e trabalham”.

A situação nas zonas rurais dos países em desenvolvimento é grave, consequência directa do aumento repentino dos preços dos alimentos e dos combustíveis em 2007-2008.

Esta segunda crise está a afectar as pessoas pobres que se encontram em situação de grandes dificuldades. Os valores monetários enviados pelos parentes que trabalham nas cidades e/ou no estrangeiro diminuíram, já que o desemprego faz sentir os seus efeitos.

Nas pequenas aldeias agrícolas os pobres já esgotaram os seus recursos para comprar alimentos. A crise económica mundial domina a actualidade e os programas dos governos.

A produção mundial de cereais alcançou em 2008 um máximo histórico de cerca 2.245 milhões de toneladas, o suficiente para satisfazer as necessidades anuais previstas e para permitir uma modesta reposição da existência mundial.

Mas a realização do incremento correspondeu aos países desenvolvidos. Em resposta a preços mais atractivos, incrementaram a sua produção cerealífera em um 11 porcento. Ao contrário dos países em desenvolvimento que somente registaram um incremento de 1,1.

De facto, se se excluir a China, a Índia e o Brasil a produção no resto do mundo em desenvolvimento diminuiu na realidade em 0,8 porcento.

Os agricultores mais pobres e em pior situação de insegurança alimentar, que tinham a maior necessidade de beneficiarem-se dos preços mais altos dos cereais, não puderam responder perante a oportunidade e incrementar a produção por falta de acesso aos insumos ou às oportunidades de comercialização.







A FAO calcula que a agricultura nos países em desenvolvimento necessita de um investimento anual de 30 mil milhões de dólares para ajudar aos agricultores.


Tal nível de investimentos é necessário para alcançar a meta da Cimeira Mundial sobre a Alimentação de 1996 em reduzir o número de famintos a metade em 2015.

A qualidade é baixa se comparar-se com os 365 mil milhões de dólares gastos em 2007 em apoio a agricultura dos países mais ricos, os 1.340 biliões de dólares gastos cada ano no mundo em armamentos e os biliões de dólares canalizados em pouco tempo para revitalizar o sector financeiro.

Um investimento na ordem de 30 mil milhões de USD ao ano geraria um benefício anual de 120 mil milhões de USD.

O índice de preços dos alimentos da FAO cresceu, tendo como média 52 porcento desde meados 2007 a meados de 2008. O número de famintos no mundo aumentou em 75 milhões em 2007.

Depois de Julho de 2008, os preços tiveram uma tendência a baixar. A tendência para a descida dos preços, não se deveria interpretar como o final da crise dos alimentos.

Os preços mundiais dos cereais se mantêm em 63 porcento, mais altos do que em 2005, segundo o Fundo Monetário Internacional.

Depois da crise dos preços dos alimentos se verificou uma descida da económica mundial. Com a descida da economia mundial, influenciou na redução dos salários e no emprego, os pobres se confrontam agora com duas crises simultâneas.

Para piorar a situação, muitos dos mecanismos de sobrevivência utilizados para os pobres para enfrentar a crise alimentar já chegaram aos seus limites.

Por exemplo, a venda de activos a fim de moderar uma queda no consumo, agora é muito mais difícil porque muitos activos já foram vendidos. A migração é muito mais difícil, porque os países desenvolvidos enfrentam uma recessão.

Os créditos e empréstimos para financiar o consumo estão cada vez mais limitados por uns mercados de créditos mais restritivos.

Se espera por uma revitalização directa dos investimentos estrangeiros e que a diminuição das exportações de produtos básicos primários aumentem o desemprego nos países pobres.

A perspectiva económica dos países ricos é tal que se espera uma redução no apoio e assistência humanitária.

Em 2008, segundo dados do Banco Mundial valores monetários oficialmente registrados, ascenderam para 300 mil milhões de USD, ou 2 porcento do produto interno bruto dos países em desenvolvimento como grupo e a reactivação económica, particularmente nos sectores da construção e manufacturados, como tradicionais empregadores, importantes trabalhadores imigrantes, no qual se observa uma redução no envio de valores monetários para os seus países de origem, para as famílias pobres das zonas rurais como as das zonas urbanas.

Apesar da assistência à agricultura a longo prazo, que se examinará a seguir, os membros mais vulneráveis da sociedade necessitam de ajuda neste momento.

Em 2009, regista-se no mundo mil e 20 milhões de mal nutridos, o que significa que, quase sexta parte da humanidade padece de fome.

Por ocasião da Semana Mundial da Alimentação e o Dia Mundial da Alimentação de 2009, a FAO pede uma reflexão sobre estas cifras e o sofrimento humano que se encontra por trás dela.

“Com crise ou sem ela, temos os conhecimentos precisos para fazer algo a respeito da fome. Também temos a capacidade de arrecadarmos dinheiro para resolver os problemas quando considerados importantes. Trabalhemos juntos para garantir que a fome seja reconhecida como um problema essencial e para resolver tal problema”, segundo a FAO.

Em Angola, o acto central vai decorrer na cidade de Saurimo, capital da província da Luanda-Sul, sob a presidência do ministro da Agricultura e Coordenador do Comité Nacional Tele-Alimento (CNT), Afonso Pedro Canga.

Para comemorara a data, celebrada pela primeira vez no mundo em 1981, realizam-se no país palestras com os temas “Importância das Jornadas Técnico-Científicas”, “Investimentos do Governo para o Desenvolvimento da

Agricultura Angolana”, “Agro-Negócio em Angola” , “Agricultura Irrigada na Lunda Sul”, “A Importância da Pesca Continental”, “Desenvolvimento Integrado do “Fomento Pecuário na Lunda Sul” e “Produção da Cultura do Arroz na Lunda Sul”

Fonte - ANGOP





Não desperdice comida, lembre-se que milhões de pessoas nada têm para comer!...








UNICEF - DIA MUNDIAL DA LAVAGEM DAS MÃOS










A UNIFEC  decretou  o dia, de hoje, 15 de Outubro o Dia Mundia da Lavagem das Mãos





A razão para tal é mentalizar as pessoas para a higiene e evitar que em cada dia do ano morram crianças com menos de 5 anos de idade cujo número supera em 5 mil o número de mortes, causadas por diarréicas.



Metade dessas mortes podem ser evitadas se as crianças tiverem o hábito de lavar as mãos com sabão, antes das refeições e depois de usar os sanitários.
Na África Ocidental e em alguns países da Ásia são os locais mais afectados pela morte de crianças, que é a terceira causa de mortalidade infantil



Com o simples gesto de lavar as mãos poderá evitar muitas doenças


quarta-feira, outubro 14

PERFEITURAS E CIDADES JAPONESAS



O Japão é composto por 43 perfeituras (províncias) a saber:


Aichi   Akita   Aomori  Chiba   Ehime   Fukui  Fukuoka   Fukushima   Gif  Gunma   Hiroshima


Hokkaido  Hyogo   Ibaraki   Ishikawa  Iwate  Kagawa   Kagoshima  Kanagawa   Kochi


Kumamoto  Kyoto Fu   Mie   Miyagi  Miyazaki   Nagano   Nagasaki  Nara   Niigata  Oita


Okayama   Okinawa   Osaka  Saga   Saitama  Shiga  Shimane   Shizuoka   Tochigi  Tokushima


Tokyo   Tottori  Toyama   Wakayama  Yamagata  Yamaguchi   Yamanashi.
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Porém de entre estas perfeituras me chamou mais à atenção a de AICHI  e suas cidades




 A VERMELHO A PERFEITURA DE AICHI

SUAS CIDADES

Aisai , Anjo (Aichi),  Bisai,  Chiryu,  Chita (Aichi),  Gamagori , Handa,   Hekinan,  Inazawa,  Inuyama


Iwakura,  Kariya,  Kasugai,  Kiyosu,  Komaki.   Konan (Aichi),  Nagoya,  Nishio,  Nisshin (Aichi)


Obu,  Okazaki,  Owari-ichinomiya,  Owariasahi, Seto, Shinshiro, Tahara, Takahama, Tokai (Aichi)


Tokoname,  Toyoake, Toyohashi, Toyokawa,  Toyota (Aichi), Tsushima (Aichi.




NÃO SOMOS SÓ NÓS, EM PORTUGAL, QUE TEMOS NOMES DE POVOAÇÕES COM NOMES BEM GIROS