o mar do poeta
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domingo, janeiro 22
POVO UIGUR - USO E COSTUMES - Parte I
BERÇO DE EMBALAR
COZINHA DO POVO UIGUR
REFEIÇÃO TRADICIONAL NA PASSAGEM DE ANO
COMIDAS TIPICAS DO POVO UIGUR
JARDIM DE LOU LIM IOC - MACAU
Jardim único em Macau e Hong Kong, faz lembrar os famosos jardins de Suzhou, onde há pavilhões e terraços, um lago com ponte em ziguezage, uma pequena colina artificial com cascata e rochas, caminhos sinuosos e pérgulas. De acordo com a filosofia do Taoísmo, este Jardim contém elementos Yin (femininos) - o lago, os relvados e os caminhos sombreados pelo arvoredo - e elementos Yang (masculinos) - a ilha no lago, as montanhas de pedra artificial e zonas de Sol.
Foi mandado construir em finais do século XIX, sobre terrenos baixos e alagadiços, por um rico comerciante chinês de nome Lou Chéoc Chi também conhecido por Lou Wa Shiu. O seu filho, Lou Lim Ioc continuou a construção do jardim até 1925, quando foi feito o pavilhão sobre o lago. Com a morte de Lou Lim Ioc parte da propriedade foi vendida. O actual Jardim foi comprado em 1973 pelo Governo de Macau.
Pode ainda encontrar-se o Pavilhão das Orquídeas, de forma hexagonal, onde antigamente estavam expostas grande variedade de orquídeas cultivadas cuidadosamente em viveiros, a Porta em Forma de Jarra que era o acesso ao pátio interior do pavilhão de visitas, conhecido por Sala de Meditação (Iong San Tông) e ainda um recentemente construído corredor chinês (1986) - O corredor dos Cem Passos - de autoria de Ho Yang Ling, em cujo espaço se podem encontrar diariamente os cidadãos mais idosos a fazer a sua ginástica.
Foi neste belo jardim tipicamente chinês, que o articulista e sua esposa foram assistir ao Festival da Primavera.
sexta-feira, janeiro 20
O ANO NOVO CHINÊS: USOS E COSTUMES
:: Teresa Kam Teng ::
Na China, há um dito popular que diz: Todos os planejamentos do ano se fazem na primavera, pois a chegada do Ano Novo coincide com o início da primavera lá, sempre no final de janeiro ou início de fevereiro. Não existe uma data certa, como aqui no ocidente, porque o calendário chinês é baseado no ciclo lunar.
Na véspera do Ano Novo as pessoas fazem limpezas gerais: limpam e arrumam a casa, cortam o cabelo, fecham as contas, colocam oferendas aos Deuses que cuidam da casa, preparam as roupas...
A cor vermelha, por ser yang e vibrante é a cor predominante durante as comemorações do Ano Novo. As mulheres da família procuram usar um vestido novo nesta cor para assegurar a sorte e um bom ano. Além desta cor, outras cores da sorte são o amarelo e o roxo.
Na véspera do Ano Novo as pessoas fazem limpezas gerais: limpam e arrumam a casa, cortam o cabelo, fecham as contas, colocam oferendas aos Deuses que cuidam da casa, preparam as roupas...
A cor vermelha, por ser yang e vibrante é a cor predominante durante as comemorações do Ano Novo. As mulheres da família procuram usar um vestido novo nesta cor para assegurar a sorte e um bom ano. Além desta cor, outras cores da sorte são o amarelo e o roxo.
No último jantar do ano a família se reúne para a refeição do fechamento do ciclo anual. São feitos pratos especiais para trazer todo o tipo de sorte e felicidade. Não podem faltar os bolinhos em forma de lingotes de ouro; o peixe que representa o dinheiro; as tangerinas, também chamadas de laranjas da sorte; o prato feito com arroz moti representando a prosperidade e o talharim (macarrão) que representa vida longa, muito usado em aniversários. Todas as frutas e doces são servidos em bandejas ou embalagens vermelhas.
A refeição é feita em uma mesa circular para favorecer o relacionamento e a união dos membros da família. As pessoas procuram perdoar as ofensas, esquecer as diferenças e evitar os maus pensamentos. Tudo é comemorado com muita alegria e fartura para trazer muita sorte e felicidade.
DIA DO OXALÁ
Oxalá é o Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de duas maneiras: moço (chamado Oxaguian, identificado no jogo do merindilogun pelo odu ejionile) e velho (chamado Oxalufan e identificado pelo odu ofun e ejiokô). No candomblé, este é representado material e imaterialmente pelo assentamento sagrado denominado igba oxala.
Os símbolos do primeiro são uma idá (espada), "mão de pilão" e um escudo; o símbolo do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado opaxorô.
Assentamentos de Oxaguian e Oxalufan no Candomblé
A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul; a de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.
Sua saudação é ÈPA BÀBÁ! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo.
Oxalá, Obatalá, Orixalá, Orixa-Nlá.
Oxalá é um nome genérico de vários Òrìxá funfun (branco), como são chamados diversos Orixás africanos no Brasil relacionados à cor branca e à criação do mundo.
Os filhos de Oxalá têm algumas restrições, Ewo, Quizila:
De acordo com as lendas, Oxalá embriagou-se várias vezes com vinho de palma, fato que tornou a bebida alcoólica uma das restrições. Por causa de outra lenda, em que Exú suja suas roupas brancas por três vezes com sal, azeite de dendê e carvão, estes elementos também se tornaram restrição aos filhos de Oxalá. Nenhuma comida de Oxalá leva sal ou dendê. Um filho de Oxalá jamais deverá usar roupas pretas ou vermelhas, por serem essas as cores de Exú.
Lenda: Oxalá e o saco da criação
Olodumaré entregou a Oxalá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Essa missão, porém, não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações para outros Orixás e Exu, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas.
Oxalá pôs-se a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxorô. No momento em que deveria ultrapassar a porta do Orun, encontrou-se com Exu que, descontente porque Oxalá se negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se, e provocou-lhe uma sede intensa. Oxalá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para saciar sua sede.
Era o vinho de palma também conhecido como ("emu" e "oguro") o qual Oxalá bebeu intensamente. Bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido. Apareceu então Olófin Odùduà, que vendo o grande Orixá adormecido roubou-lhe o saco da criação e, em seguida, foi à procura de Olodumaré para mostrar o que achara e contar em que estado Oxalá se encontrava.
Olodumaré disse então que “se ele está neste estado vá você a Odùduà, vá você criar o mundo”. Odùduà foi então em busca da criação e encontrou um universo de água, e aí deixou cair do saco o que estava dentro. Era terra. Formou-se então um montinho que ultrapassou a superfície das águas.
Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície da água; onde ciscava, cobria a água, e a terra foi alargando cada vez mais, o que em yoruba se diz Ile`nfê, expressão que deu origem ao nome da cidade Ilê-Ifê.
Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixás, e tornou-se, assim, rei da terra.
Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado, procurou Olodumaré, que por sua vez proibiu-o, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber vinho de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.
Os símbolos do primeiro são uma idá (espada), "mão de pilão" e um escudo; o símbolo do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado opaxorô.
Assentamentos de Oxaguian e Oxalufan no Candomblé
A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul; a de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.
Sua saudação é ÈPA BÀBÁ! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo.
Oxalá, Obatalá, Orixalá, Orixa-Nlá.
Oxalá é um nome genérico de vários Òrìxá funfun (branco), como são chamados diversos Orixás africanos no Brasil relacionados à cor branca e à criação do mundo.
Os filhos de Oxalá têm algumas restrições, Ewo, Quizila:
De acordo com as lendas, Oxalá embriagou-se várias vezes com vinho de palma, fato que tornou a bebida alcoólica uma das restrições. Por causa de outra lenda, em que Exú suja suas roupas brancas por três vezes com sal, azeite de dendê e carvão, estes elementos também se tornaram restrição aos filhos de Oxalá. Nenhuma comida de Oxalá leva sal ou dendê. Um filho de Oxalá jamais deverá usar roupas pretas ou vermelhas, por serem essas as cores de Exú.
Também em função das lendas, o dia de Oxalá é a sexta-feira. No candomblé, tanto no Brasil quanto em outros países, todos os iniciados e frequentadores costumam vestir-se de branco em homenagem a Oxalá. Os filhos de Oxalá não comem comida de sal e muitos adotaram não comer carne na sexta-feira (somente peixe). Contudo, também se acredita que esse costume tenha relação com a Igreja Católica e o sincretismo de Oxalá com o Senhor do Bonfim na Bahia, costume também adotado pelos restaurantes em que nas sextas-feiras servem a pescada branca com molho de camarão.
Lenda: Oxalá e o saco da criação
Olodumaré entregou a Oxalá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Essa missão, porém, não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações para outros Orixás e Exu, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas.
Oxalá pôs-se a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxorô. No momento em que deveria ultrapassar a porta do Orun, encontrou-se com Exu que, descontente porque Oxalá se negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se, e provocou-lhe uma sede intensa. Oxalá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para saciar sua sede.
Era o vinho de palma também conhecido como ("emu" e "oguro") o qual Oxalá bebeu intensamente. Bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido. Apareceu então Olófin Odùduà, que vendo o grande Orixá adormecido roubou-lhe o saco da criação e, em seguida, foi à procura de Olodumaré para mostrar o que achara e contar em que estado Oxalá se encontrava.
Olodumaré disse então que “se ele está neste estado vá você a Odùduà, vá você criar o mundo”. Odùduà foi então em busca da criação e encontrou um universo de água, e aí deixou cair do saco o que estava dentro. Era terra. Formou-se então um montinho que ultrapassou a superfície das águas.
Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície da água; onde ciscava, cobria a água, e a terra foi alargando cada vez mais, o que em yoruba se diz Ile`nfê, expressão que deu origem ao nome da cidade Ilê-Ifê.
Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixás, e tornou-se, assim, rei da terra.
Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado, procurou Olodumaré, que por sua vez proibiu-o, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber vinho de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.
Fonte - Enciclopédia livre
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