Uma sopa de barbatana de tubarão, para a entrada.
Leitão à moda portuguesa, peixe, e carne de porco à moda tailandesa.
Por fim uns pasteis de nata, morangos com vinho, e os bolinhos de chocolate e de côco
FIM DA ESCRAVIDÃO NO Brasil
Fonte: www.zbi.vilabol.uol.com.br
Desde o início do século XIX, a questão da escravatura é uma fonte constante de atrito entre o Brasil e a Inglaterra. No interior do país, a abolição da escravatura é defendida por grupos de liberais, mas não chega a ter repercussão na elite agrária, dependente do trabalho escravo. O fim efetivo do tráfico negreiro é o primeiro grande passo para a transformação real da estrutura das relações de trabalho no Brasil, mantidas praticamente intactas desde a colonização.
Fim do tráfico
Lei Eusébio de Queiroz
Em 8 de agosto de 1845 o Parlamento inglês promulga a Lei Bill Aberdeen, que proíbe o tráfico em todo o mundo e arroga ao Reino Unido o dever e o direito de aprisionar qualquer navio suspeito de carregar escravos. No Brasil, o fim do tráfico negreiro é definido pela Lei Eusébio de Queiroz, aprovada em 4 de setembro de 1850 e complementada pela Lei Nabuco de Araújo, de 1854. Os últimos 209 escravos trazidos para o Brasil desembarcam em Serinhaém (PE), em 1855.
Lei Áurea
Em 13 de maio de 1888, o gabinete conservador de João Alfredo apresenta, e a princesa Isabel assina, a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no país. A decisão, porém, não agrada aos latifundiários, que exigem indenização pela perda dos "bens". Como isso não acontece, passam a apoiar a causa republicana. Os escravos, por seu lado, ficam abandonados à própria sorte. Marginalizados pela sociedade, vão compor a camada mais miserável das classes populares.
A telegrafia foi inventada por Samuel Finley Breese Morse, nascido em 27 de abril de 1791, em Charlestown, Massachusetts, Estados Unidos.
Estudou no Yale College, onde se interessou por eletricidade. Em 1832, durante uma viagem de navio, participou de uma conversa sobre o eletroímã, dispositivo ainda pouco conhecido. Em 1835 construiu finalmente seu primeiro protótipo funcional de um telégrafo, pesquisando-o até 1837, quando finalmente passou a dedicar-se inteiramente ao seu invento. Em meados de 1838 finalmente estava com um código de sinais realmente funcional chamado Código Morse.
Conseguindo em 1843 recursos financeiros para seu invento através do Congresso norte-americano, em 1844 foi terminada a primeira linha telegráfica ligando Baltimore a Washington, DC, quando se deu a primeira transmissão oficial cuja mensagem foi: "What hath God wrought!" (Que obra fez Deus!)
A telegrafia foi muito utilizada pelas corporações militares. A partir da Segunda Guerra Mundial passou a ser usada em paralelo com outras modalidades de transmissão como o SSB Single Side Band, atualmente utiliza-se o rádio pacote para comunicações criptografadas mas o código morse ainda continua sendo usado em NDB que são uma espécie de rádio-farol utilizado na navegação aérea e marítima.
Tambem alguns satélites utilizam o código morse para seu sinal de identificação e localização por telemetria.
Samuel Morse faleceu em 2 de abril de 1872, em Nova York.
Ainda hoje o Código Morse é amplamente utilizado no mundo inteiro pelo radioamadorismo todos os dias milhares de "pontos e traços" cruzam os ares através das transmissões de milhares de entusiastas deste modo de emissão.
Na internet podemos encontrar softwares de treinamento de código morse como o LCWO por exemplo.
No Brasil, o telégrafo foi inaugurado em 11 de maio de 1852, visando, além da modernização do Brasil, à facilitação da comunicação entre o Palácio Imperial, e o Quartel do Campo, no Rio de Janeiro. Segundo o Alencar (2005) as primeiras linhas telegráficas instaladas no Brasil relacionaram-se com necessidades políticas. Alencar afirma que
As primeiras linhas telegráficas do País datam de 1852, poucos anos após a introdução do telégrafo nos Estados Unidos por Samuel Morse. A instalação dessas linhas foi devida aos esforços do então Ministro da Justiça, Eusébio de Queiroz Coutinho Mattoso Câmara, com o auxílio de um proficiente e dedicado professor de física da Escola Central, Dr. Guilherme Schuch de Capanema (Alencar, 2001a). (ALENCAR, 2005, p.2)