o mar do poeta

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sexta-feira, julho 23

HOTEL CASINO ESTORIL

Através desta foto, poderá ver-se as traseiras do Hotel Estoril e segundo en linha recta, as antigas instalações do Centro de Saúde e por detrás o Cemitéio São Miguel Arcanjo.


No ano de 1964, quando o articulista conheceu o Hotel Estoril, era a unida hoteira mais chique em Macau, ficava situado na Avenida Sidónio Pais.


Ali funcionava o primeiro Casino da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, criada recentemente.




Anos depois e com a construção do imponente e masgestoso Hotel Casino Lisboa, para lá se mudou o casino, mas passando ainda a ser uma unidade hoteleira, e as instalações que tinha servido de casino, passaram a ser usadas como Sauna e uma discotecas, locais esses muitos frequentados.


Era um local de prostituição camuflada, mas que todos sabiam da sua existência, e onde moças tailandesas e filipinas tinham profissão dançarinas, pagas à hora, ou saiam com seus freguezes para se prostituirem e as massagistas idem.




Com o passar dos anos esses locais foram caindo de moda, seu hotel encerrou portas, seguindo o clube nocturno e depois a sala de massagens.




Nos dias de hoje encontra-se totalmente abandonado, e até já foi falado, que a actual Escola Portuguesa, sita ao lado do novo Grand Lisboa Hotel Casino, se irá transferir para as instalações do velho Hotel Estoril.




Dizia-se, com graça, naqueles tempos, se se deseja-se morrer mais cedo era bem fácil, bastava frequentar a sala de massagens ou o clube nocturno do Hotel Estoril, ali contrairia a Sida. Defronte do Hotel, na Avenida Conselheiro Ferrira de Almeida, ficava o Centro de Saúde, onde se podia tratar, maas como ainda não tinha sido iventado o remédio para a cura dessa doença, só tinha que seguir a mesma linha e ir repousar no Cemitério São Miguel Arcanjo, que ficava, e ainda lá está, nas traseiras do dito Centro de Saúde. e na mesma direcção, era só fazer uma linha recta!...



Como podem ver, através deste anuncio, publicado no Jornal Notícias de Macau, refrente ao mês de Julho de 1964, um almoço no luxuoso restaurante do hotel Estoril, custava apenas $6,50 patacas e um jantar $8.00 patacas.




O articulista tomava as suas refeições na Messe de Sargento, sita na Avenida da Praia Grande, bem perto, onde hoje reside, a mensalidade era de 80,00 patacas, e as refeições diárias eram compostas por pequeno almoço, almoço que cosntia em uma sopa, um prato de carne, um prato de peixe, pão, fruta e cafe, havia ainda o lanche e o jantar, refeição esta que era igualmente constituída por uma sopa, pão, um prato de peixe, um prato de carne, café e fruta.




O articulista como se encontrava no Quartel da Ilha Verde, só ia messe de Sargebtos tomar as refeições do almo;ço e do jantar, mais tarde passou a ir comer numa casa particular, sita na Areia Preta, onde serrviam óptima comida portuguesa, e ficava bem mais do quartel, a mensalidade essa era de somente 70 patacas, mas não serviam nem pequeno almoço nem lanche, era tasca do Ricardo, que depois a passou para o Cabo Cachinho, tenho uns anos mais tarde passado para a Rua do campo, onde hoje se situa o Edifício da Administração Pública.

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