O ARTICULISTA JUNTO AO CANHÃO QUE SE ENCONTRAVA NO AQUARTELAMENTO DA ILHA DA TAIPA.
O ARTICULISTA E PESSOAL DA SUA SECÇÃO JUNTO A UM JEEP
O Primeiro Cabo Lopes, assim que nos viu desembarcar, se foi aprensentar, dizendo que está à nossa disposição, para tudo o que podesse ser útil.
O ARTICULISTA E SEU PESSOAL DEFRONTE DAS INSTALAÇÕES DO QUARTEL
O ARTICULISTA EM EXERCICIOS MILITARES, JUNTO AO CEMITÉRIO CHINÊS, QUE FICAVA AO FUNDO DA CARREIRA DE TIRO.
Um colega meu e um senhor chinês que era o patrão da embarcação que diariamente fazia o transportes dos géneros alimentícios para a Ilha da Taipa, entre eles os que se destinavam as tropas ali estacionadas. O barco era propriedade de um senhor de apelido Alcântra.
O ARTICULISTA NA PRAIA, DEFRONTE ONDE HOJE SE ENCONTRAM AS CASAS -MUSEU.
Continuando, ordenei ao Primeiro Cabo para ir buscar o jeep e me fizesse transportar até à vila, afim de fazer algumas compras, mas a ordem, teve logo uma rápida resposta, o jeep estava avariado e sem combustível, a camioneta que nos tinha transportado na noite anterior avariada estava, havia ainda uma camioneta de transporte de água, encontrava-se na garagem, igualmente avariada, havia somente duas alternativas, ou usar a bicicleta ou ir a pé, até à vila, percorrendo os arrozais que circundavam o posto militar.
O Posto Militar ficava, nas traseiras da actual Universidade de Macau, havia um carreiro de terra batida que ia dar à vila.
Quando o articulista pediu para irem buscar a bicicleta, foi informado pelo dito Primeiro Cabo, que a mesma, tinhas os pneus furados, já super aborrecido com todas aquelas situações, dei um berro tão forte que foi ouvido pelos habitantes de algumas barracas que ficavam situadas, perto da calçada de acesso às instalações militares.
O ARTICULISTA PASSEANDO PELA RUA FERNÃO MENDES PINTO.
O ÚNICO TRANSPORTE QUE EXISTIA NO POSTO MILITAR DA TAIPA.
Como fiz refrência no artigo anterior, após ter desembarcado no cais 12 do Porto Interior, segui para a Ponte 8, onde numa lancha de desembarque dos Serviços de Marinha segui para a Ilha da Taipa, iria render o Furriel Miliciano e a a sua Secção (12 militares).
Desembarcado na Ponte Cais da Ilha da Taipa, seriam para aí, umas 20 horas, está a aguardar o signatário e a sua Secção de militares (12 homens), um Primeiro Cabo, que tinha ficado em Macau para mais um ano de serviço.
Junto à ponte encontrava-se uma velha camioneta militar, na qual embarcamos, e, conduzida pelo dito Primeiro Cabo, lá seguimos pela ingreme estrada, de terra batida, entrando depois numa outra, pequena estrada, toda arborizada, e por fim lá subimos a calçada que dava para as instalações militares, passando pela casa da guarda.
Para lá da casa da guarda podia ver-se uma pequena vivenda, encobertas pelo alto capim, havia, na parte esqueda do caminho que dava ao quartel, vários depósitos de munições, que estavam a cargo do Primeiro Cabo Lopes, que vivia defronte das instalações do Quartel, com a sua numerosa família, toda ela chinesa.
Chegados ao recinto do Quartel ali desembarcamos, o Primeiro Cabo, tencionou levar a camioneta para a garagem, mas esta, por temosia não quis arrancar dali e ali ficou por alguns meses!...
O ARTICULISTA E PESSOAL DA SUA SECÇÃO JUNTO A UM JEEP
Como ia dizendo, ali desembarcamos e levamos as bagagens para o interior das pequenas instalações do Quartel, ainda não tinhamos jantado, e para surpresa do signatário, os militares que ia render, já lá não se encontravam, tinham seguido para Macau nessa manhã, e foi o tal Primeiro Cabo que ficou encarregado de passar o testemunho do nada que havia.
O Primeiro Cabo Lopes, assim que nos viu desembarcar, se foi aprensentar, dizendo que está à nossa disposição, para tudo o que podesse ser útil.
Na companhia do Primeiro Cabo, dei uma volta às instalações, e verifiquei, que o Furriel que fui render, bem como o seu pessoal, tinham deixado o Posto na maior chavardice. A cozinha era espaçosa servia também se sala de jantar, havia um armário e cadeiras e nada mais, dentro desse armário havia imensas garrafas de cervejas, vazias, fios electricos e teias de aranha.
O alojamento do pessoal era um pequeno quarto com 6 beliches, ao lado ficava uma casa de banho e defronte uma sala que servia de secretaria, e mais uma pequena sala de arrumos.
Defronte destas instalações, havia uma casa, de rés do chão, tendo duas portas, ambas com os vidros partidos, uma delas era a antiga enfermaria, entrando para ver o que continha, dei com imenso pó, vidros partidos, seringas pelo chão, e muitas caixas com injecções, não injecções normais, mas sim de Morfina. ( não esquecer que paredes de meias com as isntalações do Quartel, se encontra o Centro de Recuperação Social, onde estavam internados dezenas de toxicomonos).
Na outra dependência o estado de limpeza era ainda pior, era o depósito de armamento, cheios de teias de aranhas, osgas e o material em péssimo estado de conservação, espingardas, pistolas metrelhadoras e munições.
Este o meu primeiro contacto com as instalações do posto militar da Taipa, ficando com uma péssima impressão de tudo quanto vi, levando-me a perguntar, junto do Primeiro Cabo, o porquê daquele desleixo, ele nem me respondeu, apenas encolheu os ombros.
O ARTICULISTA E SEU PESSOAL DEFRONTE DAS INSTALAÇÕES DO QUARTEL
O pessoal e o articulista estavam cansandissimos e com fome, o cansaço esse resolveu-se, após uma pequena limpeza na camarata e o desmantelamento de um beliche, beliche esse que foi colocado na sala dos arrumos, e que passou a servir de quarto ao articulista, e isto porquê?
O tal Primeiro Cabo tinha informado o articulista que a moradia do Sargento ficava para lá da casa da guarda, mas o anterior Comandante do Posto, nunca dela se utilizou, estando para lá abandonada. Respondi-lhe que no dia seguinte lá iria ver as condições e talvez para lá passa-se a morar.
Foi desta forma que se passou a primeira noite no Quartel Militar da Ilha da Taipa. Sem jantar e com um repouso não muito confortável, mas enfim!...
Felizmente que havia luz eléctrica e água canalizada.
O ARTICULISTA EM EXERCICIOS MILITARES, JUNTO AO CEMITÉRIO CHINÊS, QUE FICAVA AO FUNDO DA CARREIRA DE TIRO.
No dia seguinte, telefonei para o Quartel da Ilha Verde, onde se encontrava, instalada a Companhia de Caçadores, à qual o articulista pertencia, falando com o Primeiro Sargento Lages, dando conta do que tinha encontrado e que não tinha meios de transporte, nem alimentos e tão pouco material de limpeza, a resposta do dito Primeiro Sargento foi para que eu me desenrrasca-se e desligou o telefone.
Perguntando ao Primeiro Cabo, como é que se processava o fornecimento de alimentos
do pessoal, ele informou que diariamente vinham de Macau, os alimentos frescos, os restantes o Quartel General, enviava mensalmente os géneros e as referidas ementas, mas o ainda não tinha feito, porque segundo as contas deles, deveria haver géneros em depósito até ao final do mês.
Perguntando ao Primeiro Cabo, como é que se processava o fornecimento de alimentos
do pessoal, ele informou que diariamente vinham de Macau, os alimentos frescos, os restantes o Quartel General, enviava mensalmente os géneros e as referidas ementas, mas o ainda não tinha feito, porque segundo as contas deles, deveria haver géneros em depósito até ao final do mês.
E mais disse, que como tinhamos chegado só na noite anterior, os fornecedores de Macau, por lapso, ou por não terem ordens, não tinham ainda enviado os géneros alimenticios do dia, nem café havia, o pão esse viria de Macau todas as manhãs, mas nessa manhã, se saiu da padaria militar, não chegou ao aquartelamento da Taipa.
Liguei, através do telefone, para o Quartel de Coloane afim de falar com o Alferes, afim de saber como as coisas se procediam, mas sem sucesso, consegui sim, ainda, falar com um colega meu, Furriel Miliciano, que me disse que nós na Taipa, não estavamos dependentes de Coloane, mas sim de Macau, e que eles por lá, embora as coisas não estivem em boas condições, tinha a cozinha bem recheada de mantimentos, mas que igualmente não tinham recebido o pão nem a manteiga nessa manhã.
Um colega meu e um senhor chinês que era o patrão da embarcação que diariamente fazia o transportes dos géneros alimentícios para a Ilha da Taipa, entre eles os que se destinavam as tropas ali estacionadas. O barco era propriedade de um senhor de apelido Alcântra.
Vistas as coisas e como responsável que era, indaguei junto do Primeiro Cabo, se naquela Ilha havia algum mercado, mercearias ou cafés, onde pudesse ir comprar algo para que o pessoal pudesse tomar as suas refeições, até as coisas se comporem, respondeu dizendo que havia um velho mercado na vila e igualmente havia uma mercearia, d que era dono o senhor Ah Mok, cafés ou restaurantes, bem, respondeu com alguma indecisão, existe uma barraca que serve café, mas fica junto à ponte cais, e um 'pequeno café, na esquina da Rua do Cunha, mesmo defronte do mercado, padarias essas as não havia, e a única loja de comidas só serviam massas chinesas.
O ARTICULISTA NA PRAIA, DEFRONTE ONDE HOJE SE ENCONTRAM AS CASAS -MUSEU.
Continuando, ordenei ao Primeiro Cabo para ir buscar o jeep e me fizesse transportar até à vila, afim de fazer algumas compras, mas a ordem, teve logo uma rápida resposta, o jeep estava avariado e sem combustível, a camioneta que nos tinha transportado na noite anterior avariada estava, havia ainda uma camioneta de transporte de água, encontrava-se na garagem, igualmente avariada, havia somente duas alternativas, ou usar a bicicleta ou ir a pé, até à vila, percorrendo os arrozais que circundavam o posto militar.
O Posto Militar ficava, nas traseiras da actual Universidade de Macau, havia um carreiro de terra batida que ia dar à vila.
Quando o articulista pediu para irem buscar a bicicleta, foi informado pelo dito Primeiro Cabo, que a mesma, tinhas os pneus furados, já super aborrecido com todas aquelas situações, dei um berro tão forte que foi ouvido pelos habitantes de algumas barracas que ficavam situadas, perto da calçada de acesso às instalações militares.
Então, ordenei a esse mesmo cabo para me acompanhar à vila, levando ele à mão a dita bicicleta afim de lá a poder mandar reparar, e assim foi, lá seguimos pelo meio dos arrozais, que por essa altura estavam sendo tratados por um senhor, que ao nos ver passar nos cumprimentou, mais tarde vim a saber que era o proprietário do café que fiz refrência o famoso café da Maria.
Vários búfalos por ali andavam, e nós continuando o nosso caminho, lá alvejamos a vila e percorrendo a Rua Fernão Mendes Pinto, lá fomos dar com a mercearia do senhor Ah Mok, que ficava na Rua do Cunha, mesmo defronte, onde hoje se localiza o Restaurante O Galo.
Forçosamente tivemos que passar pelo mercado, que na altura estava quase totalmente vazio.
Através do Primeiro Cabo, fui apresentado ao senhor Ah Mok e a sua esposa, ambos falavam bem o português e lá expus o que me trazia ali. Primeiro pedi-lhe o favor de nos fornecer algumas batatas, azeite, cebolas, alhos, grão, café, leite condensado e atum, bem como uns quilos de arroz, mas lhe disse que não tinha dinheiro, mas que dentro de dias lhe pagaria, mais, até lhe pedi algum dinheiro emprestado para poder mandar reparar a bicicleta, e o senhor Ah Mok, amavelmente e sempre bem disposto, me disse que ele trataria disso, e mandando uns dos seus filhos ir chamar um mecânico.
Como o senhor Ah Mok sabia que nós ainda não tinhamos comido nada deste o almoço do dia anterior, nos convidou a or-mos tomar o pequeno almoço no café da Maria, pequeno almoço esse que se consistiu numa chávena de café e uma torrada.
Depois de termos tomado a primeira refeição seguimos para a mercearia do senhor Ah Mok, onde já se encontrava a bicicleta, consertada, e uns sacos com os alimentados solicitados, indagando sobre o valor no arranjo da bicicleta e dos géneros fornecidos, o senhor riu-se e disse "pague quando quise, eu confio em si". Muito grato lhe fiquei e dali saimos, com os sacos de geberos, na traseira da bicicleta, que foi conduzida até ao posto pelo Primeiro Cabo que me acompanhava. Foi mais uma estafa até ao Quartel.
Nesse dia houve comida, e tornei a telefonar para o Quartel da Ilha Verde, sobre os nossos mantimentos, tendo sido informado que no dia seguinte as coisas voltaria à sua normalidade, tendo sido igualmente informado dos contactos dos fornecedores, a partir do dia seguinte, não mais houve problemas com a comida.
O ARTICULISTA PASSEANDO PELA RUA FERNÃO MENDES PINTO.
Sobre a vivenda do sargento o articulista lá a foi visitar, para tal, teve que ir munido de uma catana, para cortar todo o matal que rodeava a casa, era uma casa espaçosa, com três quartos, uma bela sala, cozinha e casa de banho, porém estava abandonada, as teias de aranha e as osgas ali tinha feita a sua residência, o mobiliário estava cheio de pó e os colchões das camas estavam cheios de musgo, se abandonada esteve, abandonada continuou a ficar, dormindo o articulista num pequeno quatro, sito, ao lado da secretaria do aquartelamento.
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O articulista nas escadarias do Jardim do Carmo, junto à Igreja com esse njome, aliás a única igreja que existia na altura na Ilha da Taipa.
As fotos que se seguem foram tiradas no mesmo local, havia as tais casas coloniais, por essa altura, abandonadas e em mau estado de conservação, serviam até de viveiros de cobras.
O articulista e um seu camarada, que era natural do Porto, nesse mesmo jardim do Carmo.
Dias depois de estar na Taipa, entabalou amizade com o médico, o Dr. Serra, com o qual todas as noites iam até ao café da Maria ali se esvasiava uma garrafa de Macieira, outras amizades e conhecimentos se foram fazendo, eram poucos os habitantes da vila, o senhor Ah Mók, e um sapateiro que era seu vizinho eram melhores amigos do articulista, bem como alguns agentes da polícia que se encontravam destacados no Centro de Recuperação Social, entre eles o Senhor Porto.
Nesse dito Centro que funcionava no msmo edifício do Quartel, separados apenas por rede de arame, estavam lá trabalham na enfermaria, entre eles, dois portugueses de Macau, um que tinha o alcunho de Tóquio e outro senhor que era agente da PSP, mas por ser toxicomono ali tinha sido internado, mas como estavam já recuperados, trabalhavam na enfermaria, aguardando voltar às suas vidas normais.
Sabendo que eles comiam mal, e como nos viam comendo, a eles o articulista lhes dava alguma da nossa comida portuguesa que eles adoram, mas o tal senhor que era da PSP, lá conseguia que o nosso cozinheiro lhe desse umas garrafinhas de vinho tinto, sem que o articulista soubesse.
Um dia, esse senhor, empunhado um grosso bambu, e dizendo palavras obcenas, se dirigia para o signatário com o fim de o atacar, em virtude de o cozinheiro não lhe dar mais vinho, naquele momento ele devia estar embriagado. O articulista nesse momento estava fazendo a limpeza de uma pistola metrelhadora, uma FBP, e disse a esse senhor para não se aproximar, senão dispararia a arma, ele não acatou o aviso e com o bambu em risto vinha para o descarragar em cima do articulista, só o não fez, porque o articulista, tal como tinha avisado, fez uma rajada de tiros, que o obrigou a recolher no Centro.
Sobre estes incidente fez o articulista uma participação que enviou para o Director do Centro, director esse que era Tenente do Exército, mas em comissão de serviço na PSP.
Resultado, o dito Tenente após ter recebido a participação, telefenou ao articulista dizendo que ia tomar as devidas medidas e ficou-se por ali.
Passado uns dias, apareceu no aquartelamento da Taipa, o seu Comandante de Companhia, Tenente Barroso de Moura, afim de fazer algumas investigações sobre o sucedido, entre mim e o internado do Centro.
Estavamos no início do mês de Dezembro, e já o articulista estava familiarizado com as pessoas da vila, com os hábitos alimentares, suas tradições e até já falava alguma coisa do seu dialecto, quando recebeu um telefonena do Primeiro Sargento, chefe de secretaria da companhia, informando-o que tinha sido punido com 15 dias de detenção, e que no dia seguinte seria rendido do seu posto da Taipa e seguiria para o aquartelamento da Ilha Verde, cumpriria o castigo e por lá ficaria até ao fim da sua comissão de serviço.
Foi um balde água fria, mas o RDM, Regulamento de Disciplina Militar assim o ditada.
Consta na Caderneta Militar, do articulista, na parte do registo disciplinar o seguinte:
"Porque no passado dia 20 do passado mês de Novembro, como Comandante do Posto da Taipa, elaborouuma participação contra um internado no Centro de Recuperação Social não a fazendo seguir pelas vias competentes e, nmo decorrer das averiguações pela participação provou-se que o mesmo Furriel mantinha relações de familiaridade com alguns dos internados, concedendo-lhe facilidades prejudicias à boa ordem do Centro de Recuperação Social e dos serviços militares. Infrigindo o no. 4 do Arto. 4 do R.D.M.".
"Punido com 15 de detenção, castigo este aplicado por Sua Exa. o Comandante Militar do C.T.I de Macau, aos 22 dias do mês de Dezembro de 1964.
A partir dessa data, baixou para a terceira classe de comportamento (Art. 192 do R.D.M.
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No próximo artigo, o articulista irá narrar a sua estada no Quartel da Ilha e o porquê, de ter ficado em Macau.
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A diferença dos velhos ntempos para os dias de hoje
Um comentário:
Adorei, primo! Muito bom!
Continua este teu óptimo trabalho. Muitos parabéns!
Abraços!
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