o mar do poeta

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sexta-feira, julho 23

HONGKONG MACAO HYDROFOILS COMPANY LTD.

Actual Terminal Marítimo e Heliporto no Porto Exterior de Macau.





Actal terminal marítimo e heliporto, em Sheung Wan, Hong-Kong.


O antigo terminal Marítimo de Macau, nos anos 80s., anterior a este não havia a passagem aérea, fzendo-se o embarque e o desembarque de passageiros, somente no piso térreo.



Os ponteões usados pela Companhia Hong-Kong Macao Hydrofoils, no Porto Exterior.





O velho terminal marítimo em Sheung Wan, Hong-Kong, que servia as ligações marítimas entre Hong-Kong e Macau, mas este terminal tinha uma particularidade, tal como e de Macau, não possuia salas de espera para os passageiros. O seus sistema de funcionamento era ainda pior do que os cais de Macau, visto que, só abriam as portas de acesso ao cais 10 minutos antes do navio largar do porto, os passageiros aguardavam no recinte durante da ponte, sem condições algumas e quando chovia, não havia qualquer abrigo.

Durante a noite esse local se tranformava numa enorme feira, onde não faltavam muitas tendas de comidas, outros tempos.





Um selo emitido pela Divisão de Filatia dos Correios de Macau, alusivo aos hidroplanadores.

















Hidroplanador Flamingo, atracado ao ponteão em Macau










O hidrolanador Skinner, atracado ao ponteão em Macau.












O hidroplanador Albatroz a inicai uma viagem, entre Macau e Hong-Kong











A Companhia de Navegação "In Cheong", de que era proprietário o sr. Y.C. Liang (Leong Cheong), também adquiri, no ano de 1963, na Itália, um outro hidroplandor, denominado "Flying Phoenix", o qual deve chegar a Hongkong, no dia 2 de Março de 1964.


Este segundo hidroplanador igualmente se destina às carreiras entre os dois portos vizinhos.



Fonte - Jornal Notícias de Macau.



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O articulista trabalhou alguns anos, no Terminal Maritimo do Porto Exterior, que incluia a ponte cais, usada pela Companhia Hong-Kong Macao Hydrofoils.



Esta ponte cais, era constuída por dois batelões, que tinham dois cais de atracação, uma sala com bar, um pequeno espaço no corredor onde se encontravam instalados os Serviços de Migração, um corredor, em madeira, que vinha dar para a Avenida, e quase na saída existia um espaço, que tinha um pequeno quarto, e tinha um balcão, usado pelo agente da Polícia Marítima e Fiscal, para verificação de bagagens.



Na parte de fora, encontrava-se a bilheteira da companhia.


Era ponte pequena, sem condições, onde os passageiros não tinham comodidades algumas, pois não havia salas de espera, com assentos, era a sala, rectangular, onde existia um bar, que os passageiros agardavam a sua vez de embarcar.


Ao agente da PMF, competia assegurar a boa ordem do cais, assistir ao embarque de passageiros, contando correctamente o seu número, se, por lapso ou descuido na contagem, embarca-se um passageiro a mais o hidroplanador, depois de largar, regressaria ao porto de Macau, afim de desembarcar o passageiro, originando uma perda de tempo e sendo punido, disciplinarmente o agente da PMF.



Era um ponteão que dava imenso trabalho e dores de cabeça, não só aos funcionários da companhia, mas igualmente ao agente da PMF e PSP (Serviços de Migração) ali em serviço.


Nos anos 7os a Companhia Hong-Kong Macao Hydrofoils, possuia, para lém dos hidroplanadores grandes, Flamingo, Albatroz, Skimmer, e mais dois, cujos nomes o articulista de momento não se recorda, os hidroplanadores pequenos, Flying Phoenix e Flying Kingfisher, que para além de transportarem passageiros, faziam o transporte de ouro, ouro esse que era acompanhado por dois agentes da PSP, até que o articulista, apresentou uma proposta ao Comandante da PMF, ao qual solicitava que esse serviço foi prestado, não por agentes da PSP, mas sim por agentes da PMF. A proposta foi aceite e o pessoal dos serviços de investigação da PMF, passaram a embarcar nesses hidroplanadores, sempre que transportassem, as barras de ouro, para Macau.



Está plenamete recordado de um capitão, australiano, que era comandava um desses pequenos hidroplanadores, que assim que atracava ao ponteão, se ia encharcar de cerveja, tendo acontecido vários acidentes, um deles ao atracar ao ponteão, não fez a devida manobra e foi embater na muralha da Avenida da Amizade, causando alguns rombos na proa.


De outra vez, esse mesmo capitão, ao largar do ponteão, afim de seguir para Hong-Kong, e havendo no canal de acesso do Porto Exterior, vários bambuns, que serviam de balizagem ao canal, os varreu todos, e desgovernado foi em direcção à Ilha da Taipa.



O articulista passou várias ocasiões ilariantes que contadas ninguém acredita, histórias essas, já narradas neste blog, entre elas, O Magalhães e o hidroplanador, Sacos de Cobras, Navio Macmosa, entre outros.
Esta companhia de transportes marítimos foi vendida à China Travel International Investiment Hong Kong Limited (CTII), em 1993? e no mês de Julho de 1999, efectou uma joint venture com a Shun Tak Holdings Limited, unindo as duas companhias, passando a operar sob o nome de TurboJet, possuindo a maior frota de navios rápidos, de toda a Ásia Pacifico e proventura do mundo.
Na Peninsula de Macau passou a operar mais uma companhia marítima de transportes de passageiros, a CotaiJet, cujo terminal marítimo se localiza, nas proximidades do Aeroporto Internacional de Macau, na Ilha da Taipa.
































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