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As Ruínas de São Paulo, juntamente com a Fortaleza do Monte, estão incluídos na Lista dos monumentos históricos do "Centro Histórico de Macau", por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Pode-se considerar que esta imponente estrutura é o símbolo máximo da cultura ocidental-cristã em Macau.
Segundo o "Atlas mundial de la arquitectura barroca" (uma publicação da UNESCO em 2001), a fachada da Igreja, juntamente com o Igreja de S. José, é um exemplo único da arquitectura barroca na China. As Ruínas de S. Paulo são um dos melhores exemplos do valor universal excepcional de Macau.
As Ruínas de São Paulo, mais concretamente a Igreja da Madre de Deus (ou Igreja de São Paulo), foram classificadas, em 2009, como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.
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A Igreja da Madre de Deus, também chamada vulgarmente de Igreja de São Paulo, foi construída em 1565, em anexo ao Colégio Jesuíta de São Paulo, a primeira instituição universitária de tipo ocidental no Oriente. A igreja, excepto a fachada, era construída em "taipa" e em madeira e, de acordo com os registos, ela estava ricamente decorada e mobilada.
Em 1595, um incêndio causou algumas danificações à Igreja e ao Colégio. O colégio foi rapidamente reconstruído, mas a Igreja só acabou de ser reparada em 1602. Após as grandes reparações, ela tornou-se numa bela e grandiosa basílica. Naquela altura, ela era a maior igreja católica do Extremo Oriente e era muitas vezes chamada de "Vaticano do Oriente". Uma inscrição em latim, à esquerda da base da fachada, confirma esta data de reconstrução: "Ano de 1602, Macau dedica à Santíssima Virgem Maria".
Em 1603, entrou de novo em serviço. Em 1835, entre as 18h00 e as 20h15, um violento incêndio, começado nas cozinhas do Colégio, alastrou-se rapidamente, destruindo completamente o Colégio e a Igreja. Apenas a elegante e grandiosa fachada de granito é que escapou à destruição. Alguns dizem que no facto de a fachada conseguir escapar à destruição foi um autêntico milagre de Deus. A Igreja nunca mais foi reconstruída.
A fachada (uma das duas partes restantes da Igreja) só foi concluída em 1640. Esta fachada de granito, foi trabalhada, durante muitos anos, por cristãos japoneses exilados e artistas locais, sob a orientação do jesuíta italiano Carlo Spinola. Tem 23 m de largura e 25,5 m de altura. Esta fachada foi construída com base no conceito clássico da divina ascensão, por isso está dividida em 5 níveis horizontais encimados por um frontão triangular. Cada nível da fachada representa um determinado estado de ascensão ao Paraíso.
A fachada (uma das duas partes restantes da Igreja) só foi concluída em 1640. Esta fachada de granito, foi trabalhada, durante muitos anos, por cristãos japoneses exilados e artistas locais, sob a orientação do jesuíta italiano Carlo Spinola. Tem 23 m de largura e 25,5 m de altura. Esta fachada foi construída com base no conceito clássico da divina ascensão, por isso está dividida em 5 níveis horizontais encimados por um frontão triangular. Cada nível da fachada representa um determinado estado de ascensão ao Paraíso.
O frontão (o quinto nível) simboliza o último estado da divina ascensão - o Espírito Santo. A fachada, imponente e magnífica, é de estilo maneirista/barroco, mas também apresenta estilos da ordem jónica, da ordem coríntia e da ordem compósita. É ricamente decorada com imagens bíblicas, representações mitológicas, símbolos do Paraíso e da Crucificação, inscrições religiosas em chinês, crisântemos japoneses, uma caravela portuguesa, leões chineses, esculturas e estátuas de bronze com imagens dos fundadores da Companhia de Jesus (Santo Inácio de Loyola, São Francisco de Borja, São Francisco Xavier e São Luís Gonzaga), da Virgem Maria, do Menino Jesus, de anjos e de demónios.
Esta fachada reflecte uma fusão de influências à escala mundial, regional e local. Ela é uma peça arquitectónica muito rara e apresenta elementos de influência europeia, chinesa, japonesa e de outras partes da Ásia. É considerada como um verdadeiro sermão em pedra, ensinando as pessoas, através de imagens e de algumas inscrições em chinês e em latim, a Palavra de Deus. Actualmente, a fachada de São Paulo é um dos símbolos e centros turísticos de Macau. Funciona também simbolicamente como o altar da Cidade.
Esta fachada reflecte uma fusão de influências à escala mundial, regional e local. Ela é uma peça arquitectónica muito rara e apresenta elementos de influência europeia, chinesa, japonesa e de outras partes da Ásia. É considerada como um verdadeiro sermão em pedra, ensinando as pessoas, através de imagens e de algumas inscrições em chinês e em latim, a Palavra de Deus. Actualmente, a fachada de São Paulo é um dos símbolos e centros turísticos de Macau. Funciona também simbolicamente como o altar da Cidade.
Fonte - Enciclopédia livre
Um comentário:
Estava a procurar informações sobre a igreja de Sao Paulo em Macau e encontrei este Blog.
Obrigada pelo texto com informação que me ajudou.
Cumprimentos do Algarve.
http://portugalredecouvertes.blogspot.com/
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