o mar do poeta

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segunda-feira, dezembro 27

FREYJA A DEUSA MÃE DA DINASTIA VANIR




Freia (em nórdico antigo: Freyja, ou Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.

É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).

De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.

Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.



Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.

Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.

O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.

Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.

Hoje se celebra o seu dia.

Fonte - Informações recolhidas através da Google e da Enciclopédia livre


domingo, dezembro 26

TSUNAMI 26 DEZEMBRO 2004

http://maquiavelencias.blogspot.com/2010/12/tsunami-historia-ainda-por-contar.html



Faz hoje seis anos que ocorreu o Tsunami que desvastou o Sudoeste asiatico, na altura, o articulista encontrava-se em Bangkok, mas meses antes, tinha estado em Krabi, hospedado no Resort Sucess, na praia de Ao Nang



http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/06/krabi-ao-nang.html








Coordenadas: 3° 19′ 0″ N 95° 51' E


Sismo do Oceano Índico de 2004



Diagrama do epicentro do terremoto e países afetados pelo tsunami.

As altas vagas que varreram a praia de Ao Nang

Tsunami atinge Ao Nang, na Tailândia.

Data 26 de dezembro de 2004

Magnitude 9,1 MW

Profundidade 30 km

Coordenadas do epicentro 3.316° N′ 95.854 E° 00′ {{{6}}}

Tipo Terremoto submarino

Zonas atingidas Indonésia (principalmente em Aceh)

Sri Lanka

Índia (principalmente em Tamil Nadu)

Tailândia

Maldivas

Vítimas +230.000 mortos

O sismo do Oceano Índico de 2004 ocorreu a 26 de Dezembro daquele ano, por volta das oito da manhã na hora local da região de seu epicentro, em pleno oceano (devendo por isso ser designado como maremoto), a oeste da ilha de Sumatra, nas coordenadas 3,298°N (latitude) e 95,779°O (longitude).

O abalo teve magnitude sísmica estimada primeiramente em 8,9 na Escala de Richter, posteriormente elevada para 9,0, sendo o sismo mais violento registado desde 1960 e um dos cinco maiores dos últimos cem anos. Ao tremor de terra seguiu-se um tsunami de cerca de dez metros de altura que devastou as zonas costeiras (veja animação em baixo). O tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou destruição nas zonas costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.

O terremoto foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectónica da Índia mergulha por baixo da placa da Birmânia. A área de ruptura está calculada em cerca de 1200 km de comprimento e a deslocação relativa das placas em cerca de 15 m.

Este deslocamento pode parecer pouco, mas em condições normais as placas oceânicas movimentam-se com velocidade da ordem do milímetro por ano. A energia libertada provocou o terramoto de magnitude elevada, enquanto que a deslocação do fundo do oceano, quer das placas tectónicas quer de sedimentos remobilizados pelo abalo, deram origem ao tsunami e alteração na rotação da Terra.

O número de vítimas, que era de aproximadamente 150 000, elevou-se para 220 000 quando o governo da Indonésia suspendeu as buscas a 70 000 desaparecidos e os incluiu no saldo de vítimas fatais do desastre.

Países afetados

Os países mais afetados foram:

Sri Lanka, com milhares de mortos e milhares de desalojados; por esse motivo o estado de emergência nacional foi declarado

Índia, na Costa de Coromandel, nomeadamente os estados de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e os arquipélagos Andamão e Nicobar onde algumas ilhas foram totalmente submersas

Indonésia, ilha de Samatra, estado de Banda Aceh

Tailândia, especialmente as estâncias turísticas das Ilhas Phi Phi e Ilhas Phuket

Malásia

Ilhas Maldivas, onde dois terços da capital, Malé, foram inundados pelo tsunami

Bangladesh

Soma das vítimas

Países onde as mortes ocorreram 

Indonésia                                  126 915
Sri Lanka                                    30 957
Índia                                           10 749
Tailândia                                      5  395 --------- incluindo 2 464 turistas
Somália                                           298
Mianmar                                     61 290
Malásia                                             68

Maldivas                                    82 108

Seychelles                                           1

Tanzânia                                            10

Bangladesh                                       2 2

África do Sul                                    2 2

Quênia                                          1 2 2 

Iêmen                                               1 1

Madagascar  


O total de mortes foi estimado em 174 542

Feridos .......... 125 000

Desaparecidos ....................51 498

Desalojados .......... 1,5 milhões






Animação mostrando a evolução do tsunami.

O sismo de 26 de Dezembro alterou em 2,5 cm a posição do Pólo Norte. Este movimento sugere uma tendência sísmica já verificada em terramotos anteriores. O sismo também afectou a forma da Terra. A forma da Terra (aplanada nos pólos e com maior diâmetro sobre o equador), variou uma parte em 10 milhões, tornando a Terra mais redonda. No entanto, todas as mudanças são muito pequenas para serem percebidas sem instrumentos.

O sismo diminuiu ainda o comprimento dos dias, em 6,8 microssegundos, pelo que se depreende que a Terra gira um pouco mais rápido do que o fazia antes.

Sempre que acontecem variações da posição das massas sobre a Terra, como acontece num sismo, estas têm de ser compensadas por variações da velocidade de rotação do planeta. É isto que em Física se designa por conservação do momento angular. Apesar da oscilação do eixo terrestre ter sido muito pequena — abaixo de três microssegundos — o planeta sofreu tal efeito, graças a um tempo superior a três minutos de vibração contínua, na zona do epicentro.

Como a Terra não é perfeitamente esférica, mas sim um elipsóide achatado nos pólos, as diferentes posições do planeta em relação ao Sol e à Lua, bem como as referidas movimentações de massas, dão origem ao tal movimento. No Brasil os radares mostraram uma elevação dos mares e o radar que alerta com possível tsunami foi acionado.

Fonte - Enciclopédia livre




AQUI TAILÂNDIA: TSUNAMI: "HISTÓRIA, AINDA, POR CONTAR."





AQUI TAILÂNDIA: TSUNAMI: "HISTÓRIA, AINDA, POR CONTAR."

sábado, dezembro 25

CONSOADA DOS PORTUGUESES DO MUNDO EM BANGKOK


O articlista junto à porta de casa do seu estimado amigo José Martins, na Rama II em Bangkok, como se pode ver, o patriotismo está bem presente.

A Consoada é celebrada sobretudo em Portugal,e em todos os locais do mundo onde existam portugueses, no dia 24 de Dezembro de cada ano, o dia de véspera de Natal.

Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.

Foi justamente o aconteceu ontem, nesta cidade de Bangkok, na casa de meu estimado amigo José Martins.


Refeição

A refeição da Consoada consiste, sobretudo, no bacalhau cozido, e termina com os doces, que são diferentes de região para região do país. Algumas destas sobremesas são a aletria, as rabanadas (no Norte do País], as filhoses, as filhó, o arroz doce (no Sul do País), os sonhos, coscorões, as broas castelar ou as azevias, para além do tradicional Bolo-Rei.

Os preparativos para a ceia, ficou a cargo do cozinehiro chefe, e especial amigo Manuel Campos, tivemos galinha assada, bacalhau, como não podia faltar, ganso e aletria para além de variados doces, confefionados pela donzela Maria, filha do amigo José Martins, e um bolo de chocolate, feito pela minha esposa, tudo isto bem regado com uma pomada alentejana, um tintol de primeira, só eu não bebi, e o amigo Zé, preveriu o branco.

Foi uma cena bem animada onde se juntaram cinco familias, sendo nós cinco portugueses, residentes na Tailândia, aliás quatro, pois o articulista vai e vem e se divide entre Macau e Bangkok.

É de salientar que as esposas do pessoal presente são tailandesas.

A Consoada e os Presentes de Natal

Em Portugal, e não só, depois da Consoada, é tradição fazer a distribuição dos presentes de Natal, ontem igualmente aqui em Bangkok, não foi ecepção, houve presentes para todos, o nosso amigo Engenheiro Rui Belo, ofertou a cada casal um belo cesto de fruta.




A estimada filha do amigo Zé nos presenteou com uns bolos maravilhosos, por ela confecionados, e deu de presente ao pessoal algumas prendas bem giras.

A esposa do amigo Marco do Vale, igualmente ofertou umas molduras bem giras, quem ficou com cara de parvo, foi o articulista, que para além do bolo de cholate nada mais levou, a não ser a pança para se satisfazer com a bela comida a presentada.





O articulista na sala onde se realizou a ceia, até a árvore de Natal não faltou, e estava bem iluminada


O meu estimado e velho amigo José Martins em seus aposentos


 Très dos cinco portugueses presentes. O articulista à esquerda, José Martins ao centro e à direita Manuel Campos



A turma foi aumentando e nesta foto se junto o amigo Marcos do Vale, envergando uma camisola da seleção nacional


Sentados à mesa, mas postando somente para a fotografia, ainda não estava na hora da ceia.


A mesa estava bem composta, falta só o pessoal sentar-se à mesa e ir enchendo os copos, já comida essa não faltava.



Os maravilhosos biscoitos confecionados pela gentil filha do amigo Zé Martins



O bolo de chocolate confecionado pela esposa do articulista


O último a chegar foi o estimado amigo Engenheiro Rui Belo, mas tinha á sua espera um dos seus pratos favoritos, o famoso bacalhau e o tinto alentejano, mas o nosso ilustre patrício veio carregado com duas garrafas de tinto das caves Anadia, que comprou em Bangkok.



Aqui o nosso chefe de cozinha, Manuel Campos, junto de sua esposa e filho, cortando as galinhas.


O filho de novo amigo Campos junto com a esposa do amigo Marcos do Vale e sua filha.


Os três da vida airada, somente o articulista não estava com os copos.


O amigo Manuel Campos, uma pessoa expcional, descansando um pouco na sala e biblioteca do nosso amigo Zé, dando dois dedos de conversa.


O amigo Marcos do Vale, sempre bem disposto


Foto onde se pode ver â esquerda a esposa do nosso amigo Zé Martins, e em plano de fundo, o casal Manuel Campos



O amigo Marcos ainda não perdeu os costumes de sua terra, mas desta vez foi pelo garrafão em vez da bexiga!...


Por fim a faília Cambeta, não estando presente a sua filha mais velha, por motivos de serviço.
Para as filhas do articulista, foi uma experiência bem agradavel, ficando desta forma a conhecer mais um dos costumes bem lusos.

NATAL 25 DE DEZEMBRO






                                                 NATAL Data 25 de Dezembro


7 de Janeiro (Rússia) 22 de Novembro (Japão)

Observações: Quadra que prima pela união familiar e entrega de presentes à mesma e ao próximo.



O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré.

A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano ou com o solstício de inverno.  O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex.

Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças

Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.

Etimologia

A palavra 'natal' do português já foi 'nātālis' no latim, derivada do verbo 'nāscor' (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. De 'nātālis' do latim, evoluiram também 'natale' do italiano, 'noël' do francês, 'nadal' do catalão, 'natal' do castelhano, sendo que a palavra 'natal' do castelhano tem sido progressivamente substituída por 'navidad' como nome do dia religioso.

Já a palavra 'Christmas' do inglês evoluiu de 'Christes maesse' ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.

História dos usos

Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas neolatinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C.

História
Pré-cristianismo



Sol sobre o Stonehenge, no Reino Unido, durante o solstício de inverno.

De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício de inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.

As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer "cristã". Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.

Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.


Cristianismo

A Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus Cristo nasceu. O mês judaico de Kislev, correspondente aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no calendário gregoriano era um mês frio e chuvoso. Sendo assim, não era um mês propricio aos pastores ficarem nos campos passando frio e cuidando das ovelhas.

Entretanto, o evangelista Lucas afirmava que havia pastores vivendo ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Como estes fatos seriam impossíveis para um período em que seria impossível ficar de pé ao lado de fora em função do frio, logo Jesus não poderia ter nascido no dia em que o Natal é celebrado, e sim na primavera ou no verão. Por isso, a maioria dos estudiosos consideram que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro.

O nascimento de Jesus se deu por volta de dois anos antes da morte do Rei Herodes, denominado "o Grande", ou seja, considerando que este morreu em 4 AEC, então Jesus só pode ter nascido em 6 AEC. Segundo a Bíblia, antes de morrer, Herodes mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a "estrela" aos magos. (Mateus 2:1, 16-19 - Era seu desejo se livrar de um possível novo "rei dos judeus").

Ainda, segundo a Bíblia, antes do nascimento de Jesus, Octávio César Augusto decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal. Isso obrigou José a viajar de Nazaré (na Galileia) até Belém (na Judeia), a fim de registar-se com Maria, sua esposa. Deste modo, fica claro que não seria um recenseamento para fins tributários.



Anbetung der Hirten de Gerard van Honthorst.

"Este primeiro recenseamento" fora ordenado quando o cônsul Públio Sulplício Quiríno "era governador [em gr. hegemoneuo] da província imperial da Síria." (Lucas 2,1-3 - O termo grego hegemoneuo vertido por "governador", significa apenas "estar liderando" ou "a cargo de". Pode referir-se a um "governador territorial", "governador de província" ou "governador militar". As evidências apontam que nessa ocasião, Quiríno fosse um comandante militar em operações na província da Síria, sob as ordens directas do Imperador.)

Sabe-se que os governadores da Província da Síria durante a parte final do governo do Rei Herodes foram: Sentio Saturnino (de 9 AEC a 6 AEC), e o seu sucessor, foi Quintilio Varo. Quirínio só foi Governador da Província da Síria, em 6 EC. O único recenseamento relacionado a Quirínio, documentado fora dos Evangelhos, é o referido pelo historiador judeu Flávio Josefo como tendo ocorrido no início do seu governo (Antiguidades Judaicas, Vol. 18, Cap. 26). Obviamente, este recenseamento não era o "primeiro recenseamento".

A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogénito. Envolveu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar disponível para eles no alojamento [isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava; em gr. tô kataluma, em lat. in deversorio].

Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto (Lucas 2:4-8). Lucas diz que no dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos "durante as vigílias da noite". Os rebanhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.

A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende". Não há nenhuma informação fidedigna que prove que havia animais junto do recém-nascido Jesus. A menção de "um boi e de um jumento na gruta" deve-se também a alguns Evangelhos Apócrifos.

A estrela de Belém


Após o nascimento de Jesus em Belém, ainda governava a Judeia o Rei Herodes, chegaram "do Oriente à Jerusalém uns magos guiados por uma estrela ou um objecto controverso que, segundo a descrição do Evangelho segundo Mateus, anunciou o nascimento de Jesus e levou os Três Reis Magos ao local onde este se encontrava. A natureza real da Estrela de Belém e alvo de discussão entre os biblistas.

Os "magos", em gr. magoi, que vinham do Leste de Jerusalém, não eram reis. Julga-se que terá sido Tertuliano de Cartago, que no início do 3.º Século terá escrito que os Magos do Oriente eram reis. O motivo parece advir de algumas referências do Antigo Testamento, como é o caso do Salmo 68:29: "Por amor do Teu Templo em Jerusalém, os reis te trarão presentes."

Em vez disso, os "magos" eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do Zoroastrismo. Eram considerados "Sábios", e por isso, conselheiros de reis. Podiam ter vindo de Babilónia, mas não podemos descartar a Pérsia (Irão). São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vieram da Arábia. Quantos eram e os seus nomes, não foram revelados nos Evangelhos canónicos.

Os nomes de Gaspar, Melchior e Baltazar constam dos Evangelhos Apócrifos. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes. Tampouco se menciona em que animais os Magos vieram montados.

Outro factor muito importante tem a ver com a existência de uma grande comunidade de raiz judaica na antiga Babilónia, o que sem dúvida teria permitido o conhecimento das profecias messiânicas dos judeus, e a sua posterior associação de simbolismos aos fenómenos celestes que ocorriam.

 Símbolos e tradições do Natal
 Árvore de Natal


Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, uma das mais populares atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI.


Árvore de Natal em Macau

Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa.

Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.

Presépio



Presépio em Macau


As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio.

A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.





Decorações natalinas


Fonte - Pesquisa na net

KRISHNA - NASCIMENTO - 25 DE DEZEMBRO

De acordo com a tradição Hindu, Krishna (कृष्ण em Devanagari) é o oitavo avatar de Vishnu.


É citado no Mahabharata, mais exatamente no Bhagavad Gita, e é considerado, segundo o Movimento Hare Krishna (ISKCON), a Suprema Personalidade (Deus), sendo assim, a origem de todas as encarnações seguintes.

Krishna e as histórias aparecem nas diversas tradições filosóficas e teológicas hindu. Embora, algumas vezes diferentes nos detalhes, ou até mesmo contradizendo as características de uma tradição particular, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas elas. Estes incluem uma encarnação divina, uma infância e uma juventude pastoral e a vida como um guerreiro e professor. A imensa popularidade de Krishna fez com que várias religiões não-hindus que se originaram na Índia tivessem as próprias versões dele.


O Nome

Krishna e Radha O nome em sânscrito é escrito kṛṣṇa

O Mahabharata (Udyogaparva 71.4), analisa a palavra 'Krishna' da seguinte maneira

krishir bhu-vacakah sabdo nas ca nirvriti-vacakah
tayor aikyam param brahma krishna ity abhidhiyate

(Tradução) - A palavra 'krish' é a característica atrativa da existência divina, e 'na' significa 'prazer espiritual.' Quando o verbo 'krish' é adicionado ao 'na', ele se torna 'krishna', que significa Verdade Absoluta.

De acordo com a maioria dos dicionários, a palavra Krishna significa 'negro' ou 'escuro' em sânscrito. Relaciona-se com palavras parecidas em outros idiomas indo-europeus. Às vezes se traduz como 'O Senhor Escuro' ou 'o de pele escura'. Pode significar também 'Todo atrativo'.

Ele é conhecido por vários outros nomes e títulos e a tradição Gaudiya tem uma lista com 108 nomes. Os mais usados incluem:

Adidev: O Senhor dos senhores.
Balgopal: O “Todo Atrativo”; o menino Krishna.
Chaturbhuj: O Senhor dos quatro braços.
Dayalu: Depósito de toda a compaixão.
Govinda: Aquele que agrada as vacas, a Terra e a natureza inteira.
Gyaneshwar: Senhor do Conhecimento.
Hari: O Senhor da Natureza.
Jagadishare: O Protetor de todos.
Kamalnayan: O Senhor que tem os olhos como o lótus.
Manohar: Senhor da beleza.
Murali: Senhor de toda a doçura; Senhor da flauta.
Narayana: O refúgio de todos.
Prabrahmana: A Suprema e Absoluta Verdade.
Ravilochana: Aquele cujos olhos são o Sol.
Trivikrama: Vencedor de todos os três mundos.
Upendra: Irmão de Indra.
Vishwatma: Alma do universo.
Yogi: O Mestre Supremo.
Keshava: controlador dos sentidos.

A História de Krishna

Este resumo se baseia no Mahabharata, o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana . Os fatos narrados ocorreram no norte da Índia, na maior parte nos estados atuais de Uttar Pradesh, Bihar, Haryana, Deli e Gujarat.

Nascimento e infância


Krishna e Yashoda - a mãe adotiva.Krishna era da família real de Mathura - capital de um conjunto de três clãs: Vrishni, Andhaka e Bhoja - e o oitavo filho da princesa Devaki e o marido Vasudeva, um nobre da corte. No dia do casamento, como é de costume na tradição védica, o primo mais velho, Kamsa, ficou encarregado de conduzir Devaki e o esposo até a nova casa do jovem casal.

O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas (guerreiros), mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal.

No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.

Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.

Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve Vishnu nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.

Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que Vishnu nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia.

E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna. O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em honra. Como a vida corria risco na prisão, foi tirado da prisão e entregue aos pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.

Juventude



Krishna e Gopis na floresta

Nanda, pai adotivo de Krishna, era o líder de uma comunidade de pastores de gado. As histórias da infância e juventude contam a vida e relação com as pessoas da região. Uma dessas histórias conta que Kamsa, descobrindo que ele havia sido libertado da prisão, enviou vários demônios para impedir que isso acontecesse.

Todos falharam. São muitas as façanhas de Krishna e as aventuras com as Gopis da vila, incluindo Radha, que se tornou mais tarde conhecida como o Rasa lila.


Krishna, o Príncipe

Krishna, então um jovem homem, retorna para Mathura, acaba com o governo de Kamsa, e institui o pai, Vasudeva, que havia sido aprisionado por Kamsa, como rei de Yadavas. Em seguida declarou a si mesmo príncipe da corte. Neste período iniciou a amizade com Arjuna e outros príncipes de Pandava do reino de Kuru. Casou-se com Rukmini, filha do rei Bishmaka de Vidarbha. Ele também teve outras sete esposas, incluindo Satyabhama e Jambavati.

A guerra de Kurukshetra



Krishna possuía primos em ambos os lados na guerra entre os Pandavas e os Kauravas, porém ele tomou o lado dos Pandavas e concordou em ser o cocheiro da carruagem de Arjuna - o primo e grande amigo - na batalha decisiva. O Bhagavad Gita consiste nos conselhos dados por Krishna a Arjuna, antes do início do combate.

Últimos dias

Krishna havia se retirado para a floresta e estava em meditação embaixo de uma árvore, quando um caçador, na penumbra da floresta, o confunde com um antílope e o fere na planta do pé. Mesmo ferido de morte, aceita-a com grande serenidade.

No Bhagavad Gita ele diz:

jatasya hi dhruvo mrtyur
dhruvam janma mrtasya ca
tasmad apariharye 'rthe
na tvam socitum arhasi

(Tradução) - Inevitável é a morte para os que nascem; todo o morrer é um nascer – pelo que, não deves entristecer-te por causa do inevitável.

Similares, Krishna é certas vezes apresentado como a Suprema Personalidade de deus e certas vezes o mencionam como encarnação de Vishnu, outros acreditam que ele tenha sido uma das encarnações de jesus cristo, visto que seus ensinamentos no livro sagrado hindu(Bhagavad Gita)são muito semelhantes aos de Jesus nascido séculos e séculos depois.

Esse é um dos motivos de alguns historiadores crerem na possibilidade de Jesus ter conhecido os ensinamentos hindus durante a sua juventude, já que ela não é citada na bíblia e tornou-se uma icógnita.

No Srimad-Bhagavatam de Srila Prabhupada, Prabhupada explica que Krishna fora de Vrindavana é Vishnu expandido, e Krishna residindo em Vrindavana seria a personalidade de deus em pessoa, uma vez que a Vrindavana terrestre seria, em certo aspecto, especial e uma expansão direta da Vrindavana original (Goloka Vrindavana).

Embora haja discordância neste tópico entre os diversos Sampradayas (Escolas filosóficas), esta é a explicação de Prabhupada. Krishna é um avatar,que significa ava =antiga e tora=lei , então seria um representante da antiga lei, a lei divina, sendo Vishnu um aspecto da divindade, como o Filho do Homem na tradição cristã, Krishna é um avatar da lei, a divindade encarnada na face da terra, um estado de ser vibrando em alta consciência no aspecto divino, segundo a tradição hindu, como Brahma(Pai), Vishnu (Espírito Santo) e Shiva (Filho).

Devoção a Krishna na atualidade

O crescimento de Bhakti, principalmente no final do governo inglês por sobre a Índia, foi fonte de inspiração para a independência definitiva daquele país, ocorrida em 1947. Mahatma Gandhi utilizou-se das instruções do B hagavad-gita como instrumento legítimo de fé e contou com o forte apoio popular. Sua visão e prática da "resistência pacífica" e não-violência, trouxe ao povo indiano não somente a liberdade de expressão da sua fé e religião, como também a liberdade da opressão inglesa no seu território.

As instruções de Sri Krishna para Arjuna, no campo de batalhas de Kuruksetra, dizendo, por exemplo: "levanta-te e luta!", foram fortes estímulos ao povo oprimido. Seguindo o clima de liberdade política, bem como religiosa da Índia, aproveitando-se do clima de democracia instalado no país, a.C.Bhaktivedanta Swami Prabhupada vem ao Ocidente, E.U.A, em 1966, e funda uma Sociedade Internacional da Consciência de Krishna.


O Maabárata conhecido também como Mahabarata ou Mahabharata (devanágari: महाभारत, transl. Mahābhārata), é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramáiana. Sua autoria é atribuída a Krishna Dvapayana Vyasa. O texto é monumental, com mais de 74.000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da obra, chega-se a um total de 90.000 versos, compondo o maior volume de texto numa única obra humana.

O Maabárata é sem dúvida o texto sagrado de maior importância no hinduísmo, e pode ser considerado um verdadeiro manual de psicologia-evolutiva de um ser humano. A obra discute o tri-varga ou as três metas da vida humana: kama ou desfrute sensorial, artha ou desenvolvimento econômico e dharma a religiosidade mundana que se resume em códigos de conduta moral e rituais, obrigatórios para quem deseja o desfrute e o poder econômico que adquire o desfrute.

Além dessas metas mundanas o Maabárata trata de moksha, ou a liberação do ciclo de tri-varga e a saída do samsara, ou ciclo de nascimentos e mortes. Em outras palavras, é uma obra que visa o conhecimento da natureza do "eu" e a sua relação eterna com toda a criação e aquilo que transcende a ela.

O Maabárata estabelece os métodos de desenvolvimento espiritual conhecidos como karma, jñana e bhakti, firmemente adotados pelo hinduísmo moderno.

O título pode ser traduzido como "a grande Índia" (literalmente "a grande dinastia de Bárata"), mas o sentido verdadeiro é o de elucidar o grande trajeto percorrido pelo eu (atma) nesta criação material e fora dela.

A obra é considerada pelos hindus uma narrativa histórica real, e parte do Itihasa (lit. "aquilo que aconteceu") hindu, juntamente com o Ramáiana e alguns textos dos Puranas.

A obra, assim com todos os demais textos sagrados hindus, possui um aspecto externo mitológico, como o de uma simples lenda mitológica sobre reis e príncipes, deuses e demônios, sábios e santos, guerra e paz.

Mas o sentido exotérico, de certa forma oculto, na verdade versa sobre tri-varga, e sobre o objetivo mais importande da existência, moksha e as atividades da alma liberada no seu relacionamento com a dualidade desta criação e a harmonia não-dual do Absoluto.

O Maabárata contém todos os aspectos do hinduísmo e todos os fundamentos da filosofia advaita.

Algumas partes da obra são considerados e estudados como trabalhos fundamentais e analisados e reverenciados isoladamente, tais como:

Bhagavad Gita, parte do Anushasanaparva

Damayanti ou Nala e Damayanti, uma fabulosa história de amor, parte do Aranyakaparva Krishnavatara, a história de Krishna, a Krishna Lila, que se desenvolve em inúmeros parvas, ou capítulos da narrativa.

Uma versão abreviada do Ramayana no Aranyakaparva Vixnu Sahasranama (o hino que descreve os mil nomes de Vixnu, uma das preces mais famosas do hinduísmo, no Anushasanaparva .

Logo no primeiro parva ("seção"), o Maabárata anuncia o seu caráter excepcional: “ O que for encontrado aqui, pode ser encontrado em qualquer outro lugar. Mas o que não for encontrado aqui, jamais será encontrado em outro lugar.”

Inspirou o filme homônimo, de Peter Brook, de 1989, onde os atores eram de nacionalidade e raças variadas, para indicar a universalidade dos temas tratados neste livro.

E da novela televisiva homônima, uma das mais monumentais obras de Bollywood, enorme êxito televisivo em quase todo o Oriente, de B.R. Chopra.


Fonte - Enciclopédia livre

HÓRUS - 25 DE DEZEMBRO



Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris. Hórus era filho de Osíris.

Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.

Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.

O olho de Hórus que foi ferido (o olho esquerdo) é o olho da Lua e o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.

Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.

Hórus e o cristianismo

 O estudo de Jesus do ponto de vista mitográfico é a examinação das narrativas de Jesus, o Cristo (“o Ungido”) das escrituras, da teologia e do povo cristão como parte central da mitologia cristã.

Tal estudo também pode envolver comparações entre crenças cristãs sobre Jesus e sobre outros deuses ou personagens mitológicos. A relevância do “mito” no estudo sobre Jesus e as Escrituras é normalmente rejeitado pelo sistema educacional moderno.


Ao invés disso, o estudo de Jesus Cristo como um mito é popularmente associado a uma posição cética em relação ao “Jesus histórico”.

Proponentes da teoria da origem mitológica do Cristianismo sugerem que uma parte dos evangelhos tenha sido criado por um ou mais pregadores históricos, mas que de nenhuma maneira esses pregadores tenham sido “fundadores do Cristianismo”; ao contrário, esses proponentes alegam que o cristianismo tenha surgido organicamente das culturas Helenística e Judaica.

Contudo, o estudo dos paralelos entre as narrativas de Cristo e outras figuras mitológicas não prejudica o entendimento sobre o “Jesus histórico”, e este está aberto a várias interpretações.

A influência do Cristianismo nas religiões do Mistério (para Agostinho de Hipona)

A interpretação dos paralelos mitológicos como uma “imitação diabólica” de Cristo (para Justino Mártir)

A interpretação do mito pré-Cristão como um Urmonotheismus degradado

A interpretação da narrativa de Cristo como um “mito verdadeiro” (para C. S. Lewis)

A admissão de um Jesus histórico, que, no entanto, é de menor interesse para o Cristianismo do que para o Mito de Cristo (para Carl G. Jung)

Temas

Egito Antigo



Ao lado, uma estátua de Ísis - a esposa e irmã de Osíris, cuidando de seu filho, Hórus – datada da dinastia egípcia Ptolomaica. "A iconografia de Hórus ou influenciou ou foi justamente apropriada na arte cristã primitiva. Ísis e o bebê Hórus podem ser vistos como os precursores para Maria e o menino Jesus”.

O egiptólogo auto-didata Geral Massey argumentou em 1907 através de seu livro Ancient Egypt, the light of the world, que Hórus e Jesus compartilham as mesmas origem mitológicas.

O teólogo W. Ward Gasque endereçou um e-mail a 20 renomados egiptólogos, incluindo o Professor Emérito de Egiptologia da Universidade de Liverpool, Kenneth Kitchen, e o Professor de Egiptologia da Universidade de Toronto, Ron Leprohan. Esse e-mail detalhou as comparações trazidas por Massey, porém os professores foram unânimes em desmentir quaisquer similaridades sugeridas.

O egiptólogo E. A. Wallis Budge sugere possíveis conexões e paralelos na história da ressurreição de Osíris com a encontrada no Cristianismo. “Os egípcios como nós os conhecemos acreditavam que Osíris possuía uma origem divina, que ele havia sofrido mutilações e morrido nas mãos dos poderes do Mal e que, após grande esforço contra esse Mal, ele havia ressuscitado e se tornado, doravante, o rei do mundo inferior e juiz dos mortos – e já que ele havia conquistado a morte, os justos também o poderiam...

Em Osíris, os Egípcios Cristãos encontraram o protótipo de Cristo, e nas pinturas e estátuas de Ísis amamentando seu filho Hórus, o ideal da Virgem Maria e seu filho”.

O estudioso bíblico Bruce M. Metzger ressalta que no ciclo osiriano ele, Osíris, morre no 17º dia do mês de Athyr (aproximadamente entre 28 de Outubro e 26 de Novembro, nos calendários atuais) e revivifica no 19º dia, comparando isso à Cristo ter ressuscitado no “terceiro dia”, mas também pontua que “ressuscitação” é uma descrição questionável. Contudo, o proponente da teoria do Mito de Cristo, George Albert Wells, se refere a um relato do grego Plutarco e afirma que Osíris morreu e chorou no primeiro dia e que sua ressurreição é celebrada no terceiro dia com o grito alegre de “Osíris foi encontrado!”.

Ficheiro:Osiris-nepra.jpg Ele ainda acrescenta que a comparação que São Paulo fez da ressurreição corporal com o plantio e o crescimento de uma semente de milho (1 Coríntios 15:35-38) é baseada na antiga ideia egípcia de que uma figura de sementes germinando no leito de Osíris representa a ressurreição (figura ao lado).

Plutarco e outros notaram que os ritos a Osíris eram “tristes, solenes e pesarosos” e que o grande festival do mistério, celebrado em duas fases, começou em Abydos no 17º dia do mês de Athyr (13 de Novembro), comemorando a morte do deus (data em que também se celebrava o plantio das sementes). A morte dos grãos e o falecimento do deus era uma coisa apenas: os cereais eram identificados como um deus que veio dos céus; ele era o pão pelo qual os homens sobreviviam.

O festival anual envolvia a construção dos “Leitos de Osíris”, em forma do deus, preenchidos com terra e também sementes. A germinação das sementes simbolizava Osíris voltando dos morto (um exemplo antigo dessa figura foi encontrado na tumba do faraó Tutancâmon pelo arqueólogo Howard Carter).

A primeira etapa do festival consistia em um drama público relatando o assassinato e o desmembramento de Osíris, a procura de seu corpo por Ísis, seu retorno triunfal quando ressuscita em forma de deus, e a batalha na qual Hórus derrota o deus Seth.

Segundo Julius Frimicus Maternus, do século 4, essa peça era re-encenada todo ano por adoradores que “batiam seus peitos e esfaqueavam seus ombros... Quando eles fingiam que os restos mutilados do deus haviam sido encontrados eles mudavam do luto para o regozijo”. (De Errore Profanorum).

A Paixão de Osíris também é refletida no seu nome ‘Wenennefer’ (“aquele que continua a ser perfeito”), o que inclui o seu poder pós-morte.

O egiptólogo Erik Hornung observa que os Egípcios Cristãos continuaram a mumificar os mortos (uma parte substancial das antigas crenças osirianas) até que a prática finalmente terminou com a chegada do Islã, e defende uma associação entre a Paixão de Cristo e as tradições osirianas, particularmente nas escrituras apócrifas de Nicodemus e da descida de Jesus ao Hades.

Ele conclui que se o Cristianismo rejeitou qualquer elemento pagão, o fez apenas em um nível superficial, e que o Cristianismo primitivo era “profundamente grato” ao Egito Antigo.

David J. MacLeod acredita que a ressurreição de Osíris difere da de Jesus Cristo dizendo que

“Talvez o único deus pagão de onde venha a ideia de ressurreição seja o Egípcio Osíris. (...) Osíris não “ressuscitou”; ele governou na Morada dos Mortos. Roland de Vaux escreveu que para se entender o significado de “Osíris sendo trazido à vida”, bastaram as ministrações de Ísis, e ele foi capaz de ter uma vida além-tumba que é quase uma réplica quase perfeita da sua correspondente terrena. Mas ele nunca voltou entre os vivos e reinou apenas sobre os mortos.

Esse deus revivido é, na realidade, um “deus-múmia”... Não, o mumificado Osíris dificilmente foi uma inspiração para o ressuscitado Cristo... (...) Para atingir a imortalidade os Egípcios tinham que cumprir três condições: Primeiro, seu corpo tinha que ser preservado pela mumifação. Segundo, alimentos seriam providenciados pelas reais oferendas de pão e cerveja. Terceiro, magias seriam enterradas com a pessoa. Seu corpo não retornaria dos mortos; apenas poucos elementos de sua personalidade – seus Ba e Ka – é que continuariam pairando sobre seu corpo”.

O paralelo mãe-e-filho

Algumas pessoas acreditam que a íntima relação maternal entre Ísis e Hórus apresentada nas imagens do Antigo Egito foram mais tarde incorporadas na iconografia cristã. Em particular, as figuras de Maria e Jesus em Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Nossa Senhora de Częstochowa dividem várias similaridades às representações egípcias primitivas entre Hórus e Ísis. O egiptólogo Erik Hornung escreveu que “havia uma analogia óbvio entre o bebê Hórus e o menino Jesus e o cuidado que eles receberam de duas sagradas mães; muito antes do Cristianismo, Ísis havia carregado o epíteto de ‘mãe de deus’”.

Mesopotâmia

Tammuz-Adonis é o arquétipo mesopotâmico para o deus da fertilidade que morre e ressuscita. Seu culto envolvia o luto. O deus tem paralelo a Cristo principalmente pelo seu epíteto, “o pastor”.

Hórus é segunda pessoa da "Trindade" egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.

Alguns autores sugerem que a história do mito de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.  Em sua mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.

O filme de Bill Maher, Religulous, expõe a ideia de que a história do mito de Jesus é uma cópia da história de Hórus

Fonte - Pesquisa na Net