o mar do poeta

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sexta-feira, maio 6

COLÉGIO MILITAR NO BRASIL - 6 DE MAIO DE 1889

Colégio Militar do Rio de Janeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Sistema Colégio Militar do Brasil
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CMRJ
Colégio Militar do Rio de Janeiro
Lema"Um belo começo..."
Fundação6 de maio de 1889
Docentes
ComandanteCel.Bruno
LocalizaçãoRua São Francisco Xavier, 267 (Tijuca)
Rio de Janeiro
Página oficialwww.cmrj.ensino.eb.br
E-mail-
WikiMapia
[[Imagem:|285px|none|]]


Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) é uma escola militar que se localiza na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

Foi o primeiro Colégio Militar criado no país.

 

Antecedentes

A primeira idéia de se criar um Colégio Militar no Brasil surgiu em 1853, proposta pelo então Senador do Império, Luís Alves de Lima e Silva, que seria nomeado dezesseis anos mais tarde Duque de Caxias.

O intento de Caxias era de criar um Colégio que assistisse aos “filhos daqueles que morrerão ou se inutilizarão no campo de batalha defendendo a independência e a honra nacional”.

Caxias já se preocupava com a guerra que estava para acontecer. Mas nada conseguiu, pois naquela época o Exército não era prestigiado como a Guarda Nacional, por exemplo.


Entrada do Colégio Militar do Rio de Janeiro

Porém, após a Guerra do Paraguai, cresceu no povo brasileiro um forte sentimento nacionalista e de exaltação ao nosso exército que saíra vitorioso. Dentro desse contexto, a 25 de fevereiro de 1865, é criada no Rio de Janeiro uma organização chamada Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria que se propunha a “auxiliar o Governo Imperial a fundar e custear um asilo dos inválidos, onde deveriam ser recolhidos e tratados os servidores do país que, por sua velhice ou mutilação na guerra, não pudessem mais prestar serviços e onde se daria educação aos órfãos, filhos de militares, mortos em campanha, ou mesmo quando destacados em serviço das armas”.

Na mente de José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, irmão de Luís Alves, futuro Visconde de Tocantins, renasce a idéia de se criar um Colégio Militar, quer em 1862, como Deputado, quer em 1865, enquanto presidente da Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria.

Porém, a Sociedade, de início, tinha dificuldades que não permitiram logo fundar um Colégio Militar.

Anos depois a Sociedade prosperou conseguindo, em 1868, fundar, na Ilha do Bom Jesus, o Asilo dos Inválidos da Pátria.

Foram pagos 157 contos de réis pelo prédio onde funcionava o Convento dos Franciscanos e que passaria a abrigar os servidores da Pátria.

A maior incentivadora da Sociedade era a Associação Comercial, visto que a maior parte de seus sócios também pertenciam àquela Associação, sendo o maior exemplo o Visconde de Tocantins. Em uma das cláusulas do estatuto da Sociedade do Asilo dos Inválidos constava a proibição à entrada de novos sócios, abrindo brechas para que a Associação Comercial propusesse uma fusão à Sociedade do Asilo para que ela pudesse se perpetuar.

Em um contexto político tão conturbado, os cofres públicos em déficit por ocasião da guerra, era de se encher os olhos da Associação Comercial, uma Sociedade que contava na época com uma riqueza de cerca de 1744 contos de réis em apólices da dívida pública.


O palacete Babilônia em 1912

A 23 de junho de 1885 se consuma a fusão, considerando, a partir daquela data, dissolvida a Sociedade do Asilo.

A fusão se dá, pois, ilegalmente já que constava no Estatuto da Sociedade do Asilo, invocado pelos próprios homens da Associação Comercial, que a Sociedade deveria existir enquanto durasse o Asilo. Se o Asilo continuava a existir, a Sociedade jamais poderia ser extinta.

A partir daí começou uma luta da Associação Comercial para conseguir junto aos ministros da Guerra, a transferência das apólices do Asilo para o seu patrimônio.

Tal pedido foi negado por todos os ministros desde 1885 até 1888 quando sobe ao cargo o conselheiro Tomás Coelho.

Tomás José Coelho de Almeida era parlamentar desde 1872, considerado um homem extremamente esclarecido que queria logo conquistar o apreço dos militares, então ressentidos pelo descaso do Império.
Tomás Coelho foi ministro da Agricultura enquanto Caxias foi Presidente do Conselho de Ministros (1875), eram grandes amigos, e Tomás Coelho tomou para si o sonho de criar um Colégio Militar.

Como político experimentado, Tomás Coelho, percebeu a irreversibilidade do processo de fusão da Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria com a Associação Comercial, que não se negaria a adquirir um prédio, onde se pudesse instalar o Colégio, a pedido do Ministro da Guerra, caso ele obtivesse a homologação oficial do ato de 1885.


Homenagem ao aluno Horácio Lucas

O ministro conseguiu em 25 de abril de 1888 uma Resolução Imperial que submetia a Associação Comercial a todos os direitos e obrigações da Sociedade dos Inválidos da Pátria.

Perceba que, ao contrário do ato de 1885, a Resolução não extinguia a Sociedade do Asilo, mas lhe dava um “alicerce mantenedor” chamado Associação Comercial que agora estava obrigada a manter o Asilo e o Colégio Militar que Tomás Coelho pretendia instalar.

Os primórdios

Após a resolução Tomás Coelho trabalhou pela criação do Colégio. Em 9 de março de 1889 foi assinado o Decreto Imperial 10.202, criando o Imperial Colégio Militar da Corte e aprovando o seu Regulamento.

 Já em 29 de abril de 1889 a União compra, pelo preço de 220 contos de réis pagáveis em 220 apólices da dívida pública, o Palacete do Barão de Itacurussá, herdado do Conde de Mesquita, na rua São Francisco Xavier, 21 (número antigo).

O mesmo contrato de venda obriga a Fazenda a “fazer reverter ao patrimônio do Asilo dos Inválidos da Pátria (portanto à Associação Comercial) as propriedades compradas, desde que deixarem de ter o destino e aplicação para que foram adquiridas”.

Já em 1895 a Associação Comercial não mais se obrigava a custear o Colégio Militar. O Asilo foi empobrecendo e perdendo, para a União, terras da Ilha do Bom Jesus que toda lhe pertencera. Os juros das apólices da Sociedade ajudaram a construir o monumental prédio da rua 1º de Março que hoje serve ao Banco do Brasil.

Desde 1895 até 1906, houve várias investidas judiciais contra a Associação Comercial em busca do patrimônio perdido, porém não deram certo.


Aluno com antigo uniforme do CMRJ

Com a justificativa de que as despesas causadas pela manutenção do Colégio Militar eram muito altas, vários políticos tentaram durante os anos posteriores, sem sucesso, extingui-lo.

Armas

Quando o aluno ingressa no Ensino Médio, é obrigado a escolher dentre quatro Armas: Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Comunicações.

Ele estudará durante o Primeiro e Segundo anos em turmas com outros alunos da mesma Arma.

Em cada uma delas, o aluno poderá realizar tarefas específicas e disputar nas Olimpíadas de Armas.

Companhia de Infantaria
A maior e mais antiga arma do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Tem como patrono o Marechal Sampaio.

Esquadrão de Cavalaria
O Esquadrão de Cavalaria foi criado em 1895 e desfilou, pela primeira vez, na parada de 7 de setembro do mesmo ano. Seu patrono é o Marechal Osório.

Bateria de Artilharia
Em 1900, o Colégio recebeu os canhões Krupp e organizou a sua Bateria de Artilharia. Seu patrono é o Marechal Mallet.

Companhia de Comunicações
Criada em 1981, é a mais nova de todas as armas. Seu patrono é o Marechal Rondon.

Companhia Especial
Ou Cia Esp, como ficou conhecida, foi uma arma criada para agregar o então Terceiro Ano do Ensino Médio que tinha uma rotina diferente do resto do CMRJ, visto que enfrentariam os diversos concursos vestibulares. Foi extinta no final de 2000, voltando ao sistema tradicional de armas. Atualmente, a preparação para Vestibular fica por conta do PREVEST.

Olímpiada das Armas

A mais tradicional competição desportiva do CMRJ reúne as quatro armas em diversos esportes.

É durante o período das Olimpíadas das Armas que o clima de rivalidade esquenta entre tais. A companhia de Infantaria de alunos é a arma que obteve mais vitórias até hoje.

O esquadrão de Cavalaria é o atual tricampeão das olimpíadas.

AnoCampeãoViceTerceiro lugarQuarto lugarComentários
1973InfantariaEsquadrão de Cavalaria?
1974Infantaria??
1975Infantaria??
1976Infantaria??
1977Infantaria??
1978Infantaria??
1979Infantaria??
1980Infantaria??
1981InfantariaComunicações??Primeira turma de Comunicações
1982Comunicações???
1983InfantariaComunicações??
1984Infantaria???
1985Cia. InfantariaBateria de ArtilhariaEsquadrão de CavalariaComunicaçõesFonte: Revista Aspiração
1986Infantaria???
1987Esquadrão de Cavalaria???
1988Esquadrão de CavalariaComunicações??
1989Esquadrão de Cavalaria???
1990Esquadrão de Cavalaria???
1991Esquadrão de Cavalaria???
1992Esquadrão de Cavalaria???
1993Infantaria???
1994Bateria de Artilharia???
1995Esquadrão de Cavalaria???
1996Cia Esp???
1997Artilharia???
1998Artilharia??
1999Infantaria??
2000Cia Esp???Cia Esp foi extinta
2001Infantaria???
2002Esquadrão de Cavalaria???
2003Esquadrão de Cavalaria???
2004Esquadrão de CavalariaInfantariaArtilharia4ª Cia
2005Esquadrão de CavalariaBateria de Artilharia??
2006Esquadrão de Cavalaria???
2007InfantariaEsquadrão de CavalariaBateria de Artilharia4ª Companhia
2008InfantariaEsquadrão de Cavalaria4ª CompanhiaBateria de Artilharia
2009Esquadrão de CavalariaInfantaria4ª companhiaComunicaçoes
2010Esquadrão de CavalariaInfantariaArtilharia4ª CompanhiaÚltima participação da 4ª CIA
2011Esquadrão de CavalariaInfantariaComunicaçõesArtilharia

Títulos por arma

ArmaTotal
Infantaria18
Cavalaria15
Artilharia3
Comunicações1
Cia. Esp2

Ingresso das meninas

Em 1989 quando o Colégio Militar completou 100 anos, entrou a primeira turma feminina.

Canção do CMRJ

Somos jovens destemidos
E vibramos a marchar
Os alunos sempre unidos
Do COLÉGIO MILITAR
Nossa luta nos ensina
A vencer, a ter pujança,
E lutamos, só domina
Nosso peito a esperança
Companheiros leais, trabalhemos
E faremos
Num esforço vibrante, febril
Desta casa que amamos, um templo
Um exemplo
Grandioso de amor ao Brasil!
Aqui Pátria, nós sabemos
Quanto és grande em terra e mar;
Teu valor nós aprendemos
Aprendemos a só te amar!
Nosso culto é o mesmo, agora;
Que o dos nossos pais e avós,
E alguém que mais te adora!
Não te adora mais que nós!

[Estribilho]
Prossigamos na Porfia
Estudemos a valer
Com denodo e alegria
A cumprir nosso dever
Mais um dia o pranto há de
Nossos olhos inundar
Ao chorarmos a saudade
Do COLÉGIO MILITAR
[Estribilho]

Saudação Colegial

"E ao Colégio, tudo ou nada?
Tudo!
Então como é? Como é que é?
Zum, zaravalho opum, zarapim zoqüé,
Oqüé-qüé, oqüé-qüé , zum!
Pinguelim, pinguelim, pinguelim
Zunga, zunga, zunga.
Cate marimbáu, cate marimbáu,
Eixáu, eixáu. COLÉGIO!..."
(Criação dos alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro)

AACM (Associação dos Ex-Alunos dos Colégios Militares) - http://www.aacm.com.br

A ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DOS COLÉGIOS MILITARES - AACM surgiu do idealismo de um grupo de Ex-Alunos que, reunidos na grandiosa noite de 26 de abril de 1939, tinha por finalidade a elaboração do programa das festividades e comemorações de meio século de vida do nosso Colégio Militar do Rio de Janeiro.

A AACM, ao longo desses setenta anos, e através de suas Diretorias, tem mantido vivo o espírito jovem e empreendedor de seus fundadores, provendo encontros sociais, culturais e de lazer, de seus associados e familiares, assim como possibilitando o intercâmbio de idéias e experiências de Ex-Alunos dos Colégios Militares de todo o Brasil, hoje representados nas diversas classes da sociedade brasileira.

Atualmente, tem sua sede principal no Colégio Militar do Rio de Janeiro, na Tijuca, e uma sede campestre, a “Casa do Ex-Aluno - Pousada Albanita Gibson”, na cidade de Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do Estado do Rio de Janeiro.

A AACM é uma instituição sem fins lucrativos, com inscrição no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, desde outubro de 1982. É considerada de Utilidade Pública pela Lei Federal nº 889, de 24 de outubro de 1949 e pelas Leis Estaduais nº 132, de outubro de 1948 e nº 5326, de maio de 1964.

APM (Associação de Pais e Mestres)

Foi criada em 19 de outubro de 1996, sendo composta por civis com o objetivo de acompanhar a situação do aluno/responsável, atendendo a recreação, cultura e sem fins lucrativos do Colégio Militar do Rio de Janeiro

Sociedade Recreativa e Literária

A Sociedade Literária e Dramática do Colégio Militar foi fundada a 7 de setembro de 1892 pelos alunos Daltro Santos, Graça Couto, Milton Cruz, Armando Ferreira, Félix Pacheco e outros, no comando do Cel Luiz Mendes de Morais (segundo comandante). Mudou de nome e atualmente é conhecida pela sigla SRL, que significa Sociedade Recreativa e Literária do CMRJ.

CMRJ no cinema

De Passagem

De Passagem entrelaça dois momentos bem distintos e marcantes na vida de três jovens da periferia paulistana. Jeferson e Washington são irmãos e amigos de Kennedy desde crianças.

Quando crescem Jeferson entra no Colégio Militar no Rio de Janeiro e Washigton e Kennedy entram para o tráfico de drogas. Após receber a notícia da morte de Washington, Jeferson volta a São Paulo e juntamente com Kennedy sai numa viagem pela cidade procurando o corpo de Washington.

Nessa viagem Jeferson e Kennedy lembram um acontecimento importante do passado.

Olga

Narra a história da judia alemã Olga Benário Prestes (1908-1942). Militante comunista desde jovem Olga é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar.

É encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ( ex-líder da revolução tenentista e da coluna Prestes) ao Brasil.

Neste filme o auditório do Colégio Militar aparece bem no começo quando Olga está discursando.

Lisbela e o Prisioneiro

Em Lisbela e o Prisioneiro, o auditório do CMRJ foi usado como cinema pelos personagens. Muitos alunos foram figurantes.

Na cena em que Lisbela e a mulher de Frederico Evandro estão discutindo sobre Leléu no cinema (na cena após Leléu ser preso e acusado de seduzir Lisbela), aparece um ar-condicionado embaixo da janela do auditório do Colégio Militar do Rio de Janeiro, muito moderno para a época do filme (meados de 1970). (Falha Nossa)

Notas




Colégios Militares do Brasil
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Colégios Militares do Brasil 


O Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) é composto por doze colégios militares e pela Fundação Osório. Encontra-se sob o controle da Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial, por sua vez subordinada ao Departamento de Educação e Cultura do Exército - DECEX (Antes chamado de Departamento de Ensino e Pesquisa - DEP).

O SCMB é um subsistema de ensino do Exército Brasileiro. Seu objetivo é promover a Educação Básica ( Ensino Fundamental e Médio) no âmbito da Força Terrestre. Seu corpo discente é formado por dependentes de militares do EB, atendidos de forma assistencial regida por regulamento próprio, e por alunos que prestaram concurso público.

O Sistema Colégio Militar do Brasil atende atualmente a cerca de 14.500 alunos de ambos os sexos.
Composição
Atualmente o sistema é composto pelos seguintes estabelecimentos de ensino:

Cronologia


Entrada do Colégio Militar do Rio de Janeiro
  • 1889 (1 de fevereiro) - criação do Colégio Militar do Ceará pelo decreto 10.177
  • 1889 (9 de março) - criação do Imperial Colégio Militar pelo decreto 10.202; no mesmo ano, após a proclamação da República, passou a ser denominado Colégio Militar do Rio de Janeiro)
  • 1912 - Criação dos Colégios Militares de Porto Alegre e Barbacena
  • 1925 - Extinção do Colégio Militar de Barbacena
  • 1938 - Fechamento dos Colégios Militares de Porto Alegre e do Ceará
  • 1955 - Criação do Colégio Militar de Belo Horizonte
  • 1957 - Criação do Colégio Militar de Salvador
  • 1958 - Criação do Colégio Militar de Curitiba
  • 1959 - Criação do Colégio Militar de Recife
  • 1962 - Reabertura dos Colégios Militares de Porto Alegre e Fortaleza (antigo Colégio Militar do Ceará)
  • 1971 - Criação do Colégio Militar de Manaus
  • 1978 - Criação do Colégio Militar de Brasília
  • 1988 - Fechamento dos Colégios Militares de Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Recife
  • 1989 - As jovens do sexo feminino passam a ser aceitas nos Colégios Militares.
  • 1993 - Reabertura dos Colégios Militares de Salvador, Belo Horizonte e Recife e criação dos Colégios Militares de Campo Grande e Juiz de Fora.
  • 1993 - A Fundação Osório passa fazer parte do Sistema Colégio Militar do Brasil.
  • 1994 - Criação do Colégio Militar de Santa Maria.
  • 1995 - Reabertura do Colégio Militar de Curitiba.

Corpo Docente


Alunos de dois colégios militares (Fundação Osório e CMRJ) em frente ao busto do Marechal Trompowsky patrono do Magistério do Exército.

Professor ministrando aula no CMRJ.

O corpo docente permanente dos colégios é composto por professores civis e militares que juntos integram o Magistério do Exército. Os militares fazem parte do Quadro Complementar de Oficiais do Magistério (QCO). São profissionais licenciados por universidades civis que após a conclusão da graduação prestaram concurso público para ingressarem como oficiais de carreira do Exército Brasileiro.

Seu treinamento militar é realizado na Escola de Administração do Exército (ESAEX) . Há ainda professores temporários que ministram aula nos colégios militares.

Estes profissionais são divididos em dois grupos principais: Os Oficiais Técnico Temporários (OTT) e os Prestadores de Tarefa por Tempo Certo (PTTC).

Ainda há grupos de baixa percentagem como os professores em comissão e contratos realizados pela Associação de Pais e Mestres - APM . Devido ao grande número de contratações temporárias e à diminuição de vagas para concursos públicos de civis e militares, pode-se notar que atualmente o número de oficiais de carreira do magistério (QCO) e professores civis de carreira tem diminuído consideravelmente.

Uniformes dos colégios militares


Desfile dos alunos em Salvador (Bahia) com o Uniforme de Gala (1ªA/CM).

Os uniformes utilizados nos Colégios Militares são:

Uniforme de gala

  • Uniforme de Gala (1ªA/CM) é o uniforme utilizado em ocasiões e datas especiais. Utilizado regularmente nas atividades cívico-militares ao início e ao final do ano letivo, além dos aniversários de fundação de cada colégio e no dia da Independência do Brasil (7 de Setembro). O uniforme é composto por:
    • Túnica ou jaqueta branca;
    • Calça ou saia garança (para meninas, com meia calça branca);
    • Sapatos pretos ou coturno; e
    • Boina.
    • Quando utilizado em Guarda de Honra usa-se barretina, charlateiras e polainas.

Uniforme garança

  • Uniforme Garança é utilizado em ocasiões especiais, porém um pouco mais casuais, que não requerem o uso do uniforme de Gala. Normalmente, visita de altos oficiais. O uniforme é composto por:
    • Camisa cáqui;
    • Calça ou Saia Garança (para meninas, com meia-calça branca);
    • Sapatos pretos ou coturno; e
    • Boina.

Uniforme diário

  • Uniforme diário (3°D1) é o uniforme utilizado diariamente nas atividades regulares dos Colégios Militares. É composto por:
    • Camisa cáqui;
    • Calça ou saia cáqui;
    • Sapatos pretos ou coturno; e
    • Boina.

Abrigos desportivos

  • Eventualmente, podem ser encontrados em alguns CMs os abrigos desportivos, geralmente substituindo o diário em dias que há Ed. Física, quando o aluno permanece em horário contra-turno no colégio ou quando há passeios ou viagens externas ao colégio. É o único traje diferente entre os colégios militares.
    • Calça (cor variada);
    • Camisa (cor variada);
    • Tênis (geralmente preto); e
    • Jaqueta (cor variada).
Obs: embora não previstos na lista oficial de uniformes dos CMs, os abrigos podem sim ser utilizados, sob forma de concessão do comando aos alunos.


O Colégio Militar tem origem no Colégio da Feitoria criado em 1803 pelo Coronel António Teixeira Rebelo, comandante do Regimento de Artilharia da Corte sito no Forte da Feitoria, em Oeiras, com o objectivo de educar os filhos dos oficiais daquele regimento.

Em 1813, o colégio passa a ter existência oficial, adoptando a designação de Real Colégio Militar. Não se conhecendo documentação definitiva sobre os primórdios do colégio, foi estabelecido, já nos anos 1940 do Séc. XX, o dia 3 de Março de 1803 como a data oficial da sua fundação.

O Real Colégio Militar foi transferido em 1814 do Forte da Feitoria para o edificio onde antes funcionara o hospital Nossa Senhora dos Prazeres, fundado em 1618 pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel, no sítio da Luz, em Lisboa.

Entre 1835 e 1859, a sede do colégio mudou várias vezes de local (Rilhafoles-Lisboa e Mafra), voltando naquele ano para a Luz, onde ainda hoje se mantém.

Desde essa época que os alunos do Colégio Militar recebem o epíteto de "Meninos da Luz".


Com a implantação da República, em 1910 o colégio perdeu o título de "Real" passando a ser simplesmente Colégio Militar.




ZEPPELIN - 6 DE MAIO DE 1937




O Zeppelin foi um dirigível rígido inventado pelo conde Ferdinand Von Zeppelin na Alemanha. De formato alongado característico, foi muito utilizado para travessias transatlânticas com passageiros na década de 1930.

O projeto, delineado em 1874, foi patenteado em 1895. Devido ao seu enorme sucesso, o termo "Zeppelin", em uso casual, firmou-se para se referir a todos os dirigíveis rígidos.

LZ 129 Hindenburg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Hindenburg em Lakehurst, em 25 de Janeiro de 1936.

O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindemburg, foi um dirigível construído pela Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha Nazista.

Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio, o maior dirigível da história até 1937, saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h.

Na noite de 6 de maio de 1937, o gigantesco dirigível Hindenburg preparava-se para descer na base de Lakehurst, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com 97 ocupantes a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha.


O Hindenburg momentos depois de incendiar-se.

Durante as manobras de pouso, um incêndio tomou conta da aeronave e o saldo foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um técnico em solo, no total de 36 pessoas.

Por muitos anos, achou-se que o explosivo hidrogênio que sustentava o Hindenburg teria sido a causa de seu incêndio.

O governo alemão também sugeriu, à época, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin.

O seu projeto foi encomendado pelo governo de Adolf Hitler, visando divulgar a superioridade tecnológica do país.


Descrição do desastre.

A comissão, que investigou o acidente junto com a companhia Zeppelin, atribuiu falha humana ao acidente.

Uma brusca manobra momentos antes do pouso causou o rompimento de um dos tanques de hidrogênio e uma faísca dera a início à ignição.




LZ 129 Hindenburg, 245m (verde) Comparação do tamanho com:

1 - RMS Queen Mary 2, 345m (rosa)

2 - USS Enterprise, 342m (amarelo)

3 - Classe Yamato (263m em azul escuro)

4 - Empire State, 443m (cinza)

5 - Knock Nevis (super-petroleiro), 458m (vermelho)

6 - Pentágono, 431m (azul claro)

No entanto, uma investigação recente conduzida pelo Dr. Addison Bain, ex-cientista da NASA que trabalha há muito tempo com hidrogênio, encontrou outra causa para a ignição que deu origem ao incêndio.

Analisando pedaços do material utilizado na cobertura do dirigível, Bain constatou em seu relatório que era de um material extremamente inflamável (nitrocelulose recoberta por uma película de alumínio) e que o fogo iniciou-se por uma faísca provocada pela eletricidade estática acumulada na aeronave.

Uma aeronave de dimensões idênticas, o LZ-130 Graf Zeppelin II, que substituiria o veterano LZ-127, chegou a ser construída por completo.

Mas foi desmontada em 1940, sem nunca ter operado regularmente.

O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.

SAUDAÇÃO PARA O DIA DO VISITANTE


Saudar alguém que nos visita
é levantar pendões e estandartes de alegria.
Alegria espontânea.
Sincera.
Feita de satisfação que pode promover
a amizade fraterna.

Dizer "bem-vindos"de coração
aquece a alma
animando-a à confraternização
e ao exercício do amor verdadeiro
que Jesus ensinou a repartir
e difundir
em cada situação promovida.
- Ou inesperada.

Receber a visita de convidados
os quais...
... são todos especiais.
É estender os braços.
Abri-los no amplexo mais largo
e mais forte
que a seu tempo pode amparar
no impulso solidário
do momento preciso.

O prazer vem
quando se visita alguém...
Ele suscita a bênção
de comunhão em caminhos futuros
De alcances desejados
no estender da mão.

Visitar é ter oportunidade de retribuição.
Daí que o salmista pedia ao Senhor.
"Visita-me com a tua salvação".

Este é o melhor convite que a alma
pode e deve formular.
Porque por ele... será atendida
com resposta imediata
dÁquele que ouviu
no caminho novo abriu.
Pois sabemos pela sua Palavra
que "Deus visitou e reuniu o Seu Povo".
Porquanto assegurada está
em sua Obra Expiatória, completa.
Não deixando nunca
a alma inquieta.

Bem-vindos todos que nos vieram  visitar.
Temos para vós
Boas Novas de salvação.
Só por Jesus Salvador
as podemos ofertar.
Ele deseja entrar, consuzir a vossa vida
de forma segura
em Seu Amor que perdura
sem nunca nos abandonar.

Este é o tempo da Sua visitação.
Procurai convidá-LO hoje
como O Hóspede mais ilustre
ao Qual dareis o primeiro lugar
no vosso coração.

Deus vos abençoe amigos visitantes.
Abençoada a hora em que viestes
pois a bênção se distenderá
se voltardes.

Queremos alegar-mos convosco
desejando que vos sintais bem
no seu deste culto
que só a Deus é prestado
em simplicidade...
de todo o coração.
Em espírito e em verdade.

Que o Senhor agora e sempre
em cada um de vós, e nós, esteja
ao pensarmos e cantarmos juntos
o bonito coro, conhecido
e tantas vezes
devotadamente cantado:
"Vem visita a Tua Igreja".



Poema extraído do livro JARDIM REGADO de Cremilde Cambeta

6 DE MAIO DE 1994 - INAUGURADO O EUROTÚNEL

Eurotúnel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

Mapa do trajeto do Eurotúnel.

O Eurotúnel (em inglês Channel Tunnel e em francês Le Tunnel sous la Manche) é um túnel ferroviário submarino e subterrâneo de 50,5 km que atravessa o Canal da Mancha ligando a França à Inglaterra.

Os britânicos também o chamam coloquialmente de The Chunnel.

Sua construção foi bastante demorada e o início das obras sofreu alguns adiamentos até a sua efetiva inauguração em 1994. É o terceiro maior túnel ferroviário do mundo, ultrapassado pelo Túnel de Seikan que liga as ilhas de Hokkaido e Honshu no Japão e pelo Túnel de base de São Gotardo, em construção na Suíça.

 

Tentativas anteriores

Uma ligação entre a França e a Inglaterra já havia sido proposta em diversas ocasiões:
  • Em 1802, o engenheiro francês Matthieu Favier fez uma proposta para a construção de um túnel: os passageiros atravessariam o túnel em carruagens puxadas por cavalos; o caminho seria iluminado por lanternas de óleo e uma ilha a meio do túnel forneceria ar fresco para os cavalos. O custo, mesmo nessa altura, seria de um milhão de libras.
  • Em 1875, Peter Barlow, construtor do primeiro caminho de ferro subterrâneo, sugeriu que se colocasse um tubo de aço gigantesco flutuando sobre o canal. A ideia foi rejeitada.
  • Em 1876 são levados a cabo extensos estudos geológicos.
  • Em 1880 a companhia South Eastern Railway faz perfurações experimentais do lado inglês.
  • Em 1881 uma máquina de perfurações Beaumont escava um túnel de 820 metros ao longo dos penhascos do lado inglês.
  • Em 1922 começam novamente escavações do lado inglês, mas após estarem feitos 128 metros de túnel, foram lançadas objeções políticas e as obras pararam mais uma vez.
Foi só após o fim da Segunda Guerra Mundial que os técnicos acreditaram que o conhecimento tecnológico existente era o suficiente para a construção do túnel e começaram a dar-lhe a devida atenção.

O túnel atual

Estudo

Em 1957, foi formado o Grupo de Estudo para o Túnel do Canal (Channel Tunnel Study Group). No seu relatório, publicado em 1960, recomendava-se a construção de dois túneis ferroviários principais e um de serviço, menor.

O projeto foi iniciado em 1973 mas, devido a problemas de financiamento, foi interrompido em 1975 quando já estavam construídos 250 metros de um túnel de teste.

Em 1984, a ideia foi relançada com uma proposta conjunta dos governos britânico e francês para a construção do túnel com fundos privados.

Das quatro propostas apresentadas, foi escolhida a que mais se assemelhava ao anterior projeto de 1973 e foi anunciada ao público em 20 de Janeiro de 1986.

Em 12 de Fevereiro de 1986, os governos dos dois países assinaram em Canterbury, o Fixed Link Treaty que foi ratificado em 1987.

O percurso planejado ligava Calais, na França, a Folkestone, na Inglaterra. Na maior parte do seu percurso, o túnel encontra-se a 40 metros abaixo do fundo do mar, sendo a seção sul mais funda do que a secção norte.

Construção

A escavação do túnel demorou sete anos e empregou 15 000 trabalhadores, sendo as operações conduzidas simultaneamente dos dois lados.

O empreiteiro principal foi a TransManche Link, um consórcio que englobava 15 empresas e 5 bancos de ambos os países.

Foram usadas grandes máquinas, tunnel boring machine (TBM). Estas máquinas eram autênticas fábricas móveis que abriam o túnel, retiravam a terra e escoravam as paredes com concreto.

Quase 4 milhões de metros cúbicos de cal foram escavados só do lado inglês; a maior parte foi deitada ao mar em Shakespeare Cliff, perto de Folkestone tendo com isso, roubado ao mar cerca de 360 000 m².


Secção-tipo do Túnel da Mancha

O Túnel da Mancha é constituído por 3 túneis paralelos, dois principais ferroviários e um menor, de acesso. Este túnel de acesso, que é servido por veículos pequenos, é ligado aos outros através de passagens transversais em intervalos regulares para permitir que os trabalhadores da manutenção tenham acesso aos túneis principais e para fornecer uma saída de emergência em caso de acidente.

Os passageiros e os veículos automóveis (ligeiros e pesados) são transportados por um serviço de comboios, ou trens, geridos pela companhia eurotúnel. O trajeto dura apenas 35 minutos. Houve um acidente no Eurotúnel no dia 18 de Novembro de 1996 às 20h45 num dos vagões finais.

Detalhes Finais

O encontro dos dois túneis 40 metros abaixo do solo do Canal da Mancha em 1 de dezembro de 1990, num crossover (passagens que permitem trens passar de um túnel a outro), tornou possível caminhar em terra seca da Inglaterra à Europa pela primeira vez desde o fim da última glaciação, mais de 13 mil anos atrás. Os britânicos e franceses, usando métodos de cálculo e pesquisa a laser, encontraram-se com menos de 2 cm de erro.

O túnel foi oficialmente inaugurado pela rainha britânica Elisabete II e pelo presidente francês François Mitterrand, em 6 de maio de 1994.

Estatísticas

O túnel possui 50,450 Km de comprimento, sendo que 37,9 deles estão debaixo do mar. A profundidade média é 45,7 metros abaixo do solo do mar, e a máxima profundidade é de 60 metros.

Foi aberto para uso comercial ainda em 1994, oferecendo três serviços principais: o Le Shuttle, um trem que carrega veículos; o Eurostar, para passageiros, conectando estações em Londres a Paris e Bruxelas; e trens de carga.

Quase 7 milhões de passageiros fazem a travessia de 35 minutos todo ano.

Incêndio

O único sério incidente no Eurotúnel aconteceu em 18 de novembro de 1996, quando fogo se alastrou em um trem transportando caminhões. Ninguém morreu.O túnel foi reaberto para uso limitado em 21 de novembro do mesmo ano, mas o transporte de passageiros ficou paralisado até 4 de dezembro.
Ocorreu mais um incidente em 11 de setembro de 2008,

O incidente ocorreu do lado francês do túnel, mas equipes inglesas saíram da cidade de Kent, no sudoeste da Inglaterra, para auxiliar nas operações.

Pelo menos 32 pessoas foram retiradas do túnel, a maioria motoristas de caminhões que eram transportados em vagões no momento do acidente. Não houve vítimas.

Operação


Estação ferroviária de Waterloo

O túnel é operado por Eurotunnel plc. Existem quatro distintos tipos de serviço:
  • Eurostar: um trem de passageiros de alta velocidade. Conecta a estação londrina de trem Saint-Pancras com a Estação do Norte (Gare du Nord) em Paris, e a estação Midi/Zuid, em Bruxelas, com paradas em Ashford, Calais e Lille. No dia 14 de outubro de 2007 o servico passou da estação de waterloo para a renovada estação de St Pancras internacional com a abertura de uma nova linha, hi-speed 2 que reduz o tempo de percurso entre Londres e Paris para 2 horas, cerca de menos 30 minutos a mais que antigamente.
  • Le Shuttle: transporta carros, ônibus e vans através do túnel (como se fosse um ferry-boat, balsa), serviço entre Calais (França) e Folkestone (Inglaterra).
  • Transporte de caminhões: Carrega caminhões no trem (que viajam em vagões abertos), motoristas viajam em um ônibus, separados de seus veículos.
  • Europorte: Serviço de transporte de carga convencional.
Apesar dos trens do Eurostar viajarem em alta velocidade na França (onde trilhos são modernos e especialmente feitos para os trens TGV (Train de Grande Vitesse) que viajam a uma velocidade de 320 km/h), a velocidade em terras inglesas, especialmente nos arredores de Londres, é limitada pelos trilhos de baixa velocidade usados pelos trens domésticos.

O governo britânico instituiu um projeto (Channel Tunnel Rail Link, Conexão de Trilho ao Túnel do Canal, em português), com parte de suas verbas vindo do governo, cujo objetivo é construir uma linha de trem de Londres à entrada do túnel, especialmente dedicada aos trens de alta velocidade do Eurostar.

No final de 2003, aproximadamente metade da linha estava completa (secção de Ebbsfleet a Cheriton). Quando o projeto foi finalizado, o terminal foi transferido de Waterloo para a estação de St. Pancras, ao norte.

Busca por asilo

O túnel tornou-se um meio popular em pessoas que buscam asilo, com a esperança que as chances de receberem asilo sejam maiores no Reino Unido do que na França, e entrando ilegalmente no Reino Unido. Houve algumas tentativas de tais pessoas que tentaram caminhar ao longo do túnel ou entrar nos trens (de passageiros) ilegalmente, mas a maioria prefere tentar esconder-se em vagões de carga ou em caminhões usando o túnel.

Em 2002, autoridades britânicas adicionaram um sistema sofisticado de microfonia em Kent, esperando ouvir os batimentos cardíacos ou a respiração de tais pessoas.

No começo de 2003, o governo britânico pressionou autoridades francesas a fecharem o centro para pessoas que buscam asilo em Sangatte, que incentiva tais pessoas a entrarem ilegalmente no Reino Unido, na opinião dos britânicos.

O Eurotúnel em filmes

Dado seu status como um dos maiores feitos de engenharia do século XX, é talvez surpreendente o fato que o Eurotúnel não se tenha tornado um ícone cultural (apesar de ser claramente uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno tal como a Ponte Golden Gate, em São Francisco ou o prédio Empire State Building, em Nova Iorque).

O clímax do filme Missão Impossível, onde Tom Cruise, acima de um vagão de um trem em alta velocidade, é caçado por um helicóptero, ocorre dentro do que é supostamente o Eurotúnel. Tal cena (gerada com a ajuda de computadores) contém muitos erros (além da clara impossibilidade de tal vôo).

 Dois dos mais significativos erros são a utilização do TGV (Train de Grande Vitesse, em francês) dentro do "Eurotúnel" — onde tais trens não operam — e mostrando um único túnel retangular com duas linhas de trem. Em realidade, o Eurotúnel usa dois túneis fisicamente separados, para ambas direções de viagem.

 

quinta-feira, maio 5

30 DE ABRIL DE 2011 - REGRESSO A MACAU

Dia 30 de Abril de 2011.
Ainda o sol não tinha nascido, já o articulista se encontrava a pé, seria uma dia muito atarefado e o tempo orgia, visto que pelas 14.30 horas, o mais tardar, o articulista teria que estar no aeroporto, para que, no vôo      da Air Asia, regressar a Macau.
O pequeno almoço foi tomado em casa, e ainda não eram 08.00 horas, o articulista, sua esposa e duas de suas filhas, rumavam para a Bangkok University, sita em Rangsit,tendo tomado outra via, sem ser o Express way, ou Motorway, fizémos a viagem de 35 kms. em rerlativamente pouco tempo, e não de 105 kms. como  tinhamos feito da última vez que lá nos descolamos, tendo pago 90 baths de portagens, desta vez, como seguimos por via normal nada pagamos, nem nos enganamos no trajecto.
Lá fomos afim de ultimar a inscri;ão de uma de suas filhas na Universidade, tratar de alguma documenta;ão, tal como tirar umas fotos e receber o cartão de aluna, bem como receber os folhetos informativos dos horários das aulas e receber, conjuntamente com os outros novos alunos, instruções e procedimentos a ter na universidade.

A filha do articulista junto a um placar da universidade, já com o cartão de aluna da mesma.

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O articulista e sua filha Sunsanee na universidade.
Como era ainda cedo, e o trânsito era pouco, regressámos a casa, onde foram dados os últimos retoques na bagagem, eram cerca das 13.00 horas quando seguimos para o aeroporto, seguindo pela zona da Rama IX, evitando assim de ter que pagar portagem, na autoestrada que dá acesso ao aeroporto, não foi por causa dos 45 baths, eram 20 baths ainda à dois meses, mas sim, porque tinhamos tempo mais que suficiente.
Chegados ao aeroporto, o articulista saiu com uma das suas filhas e se dirigiu aos balcões da Air Asia, levou ainda um tempão até que fizesse o chek In, entretando a sua esposa e a outra filha, após terem parcado a viatura, vieram ter com o articulista, indo depois almoçar no restaurante Nero, e como em todos os aeroportos as comidas são caras, mas enfim!...

Depois de  almoçados lá seguimos para a zona da migração, mas antes deu tempo ainda para tirar uma foto no salão do aeroporto, que se encontrava bem efeitado, como se pode ver na foto.
Eram cerca das 15.30 horas quando o articulista se despediu de sua família e lá entrou para o salão dos serviços de migração, onde permaneceu numa longa bicha, mas tudo decorreu da melhor forma.
Depois de carimbado o passaporte, o articulista seguiu para a zona dos serviços de alfandega, local esse que fica logo a seguir aos serviços de migração, onde teve que se descalçar, tirar o cinto das calças, despir o blusão, e tirar do pulso o relógio, passou depois por uma porta electrónica, que desta vez não disparou, recolheu os seus haveres e segui para a zona de embarque que ficava ainda bem distante do local, era a zona E2.


Pelos imensos corredores teve que andar o articulista, mas na sala de orações muslin não entrou

 bem como não usou os serviços gratuitos da internet, em virtude de os computadores disponíveis, e não eram pouco, estarem sendo utilizados.foi sim para a sala de embarque E2A, onde havia uma sala onde se podia fumar, depois de ter matado o vício, por ali andou atá que a sala de embarque E2, foi aberta, e ali se sentou numa das cadeiras para passageiros com prioridade.
Foi sim para a sala de embarque E2A, onde havia uma sala onde se podia fumar, depois de ter matado o vício, por ali andou atá que a sala de embarque E2, foi aberta, e ali se sentou numa das cadeiras para passageiros com prioridade.


 
Eram 17.12 horas quando o Air Bus A-320 amarrou à manga, pelas 17.28 horas foi aberta a porta de embarque sendo o signatário o primeiro passageiro a embarcar, e se instalar na sua cadeira 12C.

Ao lado do articulista não se sentou passageiro algum, pelo que tranquilamente fez a viagem entre Bangkok e Macau, é de realçar que a Air Asia tinha renovado toda a sua frota, e os novos assentos não permitem que se possam reclinar, o espaço entre os assentos é grande.

Muitos passageiros ficaram admirados pela fumaça de ar frio que saía e que envolvia todo o interior do avião, tal como se pode ver pela foto acima representada.
Mas isso não impediu que alguns dos passageiros, logo após o avião ter levantado vôo, não se deixassem cair de sono, tal como se pode ver nas fotos acima inseridas.


 A viagem decorreu da melhor forma, porém, em algumas partes do trájecto, fomso obrigados a usar o cinto de segurança, devido à turbulência. Eram quase 21 horas, hora de Macau, quando o Airbus A-320 aterrou, suavemente, no aeroporto internacional de Macau.
Após o desembarque a passagem pelos serviços de migração foi rápida, visto o articulista ser residente de Macau.
As bagagens, volvidos alguns minutos, já se encontravam no tapete rolante.
Apanhadas as malas, lá seguiu o articulista, sendo recebido de braços aberto e com todo o amor e carinho, por sua esposa, nétinha e seu filho mais velho.
O trajecto até a casa, na Praia Grande, foi rápido, assim terminava um dia tem atarefado, que pela graça do Senhor decorreu da melhor forma.


 
Foi longa a caminhada, a sala de embarque estava aberta, mas não para o vôo da Air Asia, mas sim para o embarque de passageiros com destino a Taiwan, e lá estava parcado o avião 747-400 da Eva Air.

REGRESSO - 5 DE MAIO 2011


Após uma ausência de cinco dias, de novo presente está o articulista, em terras de Macau

Nas asas de um Airbus A-320 da Air Asia, que transportou o articulista, de Bangkok até Macau, e após ter feito novo contrato com a servidora da Net, a CTM, joje, dia 5 de Maio, foi retomada a ligação e como tal O MAR DO POETA, que esteve tranquilo por uns dias, está de novo seguindo seu rumo.





E contudo perdendo-te encontraste.
E nem deuses nem monstros nem tiranos
te puderam deter. A mim os oceanos.
E foste. E aproximaste.
Antes de ti o mar era mistério.
Tu mostraste que o mar era só mar.
Maior do que qualquer império
foi a aventura de partir e de chegar.
Mas já no mar quem fomos é estrangeiro
e já em Portugal estrangeiros somos.
Se em cada um de nós há ainda um marinheiro
vamos achar em Portugal quem nunca fomos.
De Calicute até Lisboa sobre o sal
e o Tempo. Porque é tempo de voltar
e de voltando achar em Portugal
esse país que se perdeu de mar em mar.



Manuel Alegre