o mar do poeta

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domingo, março 31

DOMINGO DE PÁSCOA -2013


Um Domingo de Páscoa vivido de forma diferente. Não sendo a esposa nem as filhas do articulistas católicas, mas sim budistas, e a igreja católica mais próxima é de Nossa Senhora de Fãtima, mas ainda fica distante de nossa casa, aproveitámos para irmos almoçar ao restaurante Sukishi, sito no Centro Comercial The Mall Bang Kapi.



Arranjar um parque para estacionar não foi fácil, embora existam vários pisos para o efeito, havia sim milhares de pessoas por lá devido a uma exposição de peixes e répteis, expo essa que não cheguei a visitar devido pedirem 100 baths de entrada.








                               Um grelhado coreano bem à maneira, para a esposa e filhas



O articulista ainda deu uma ajuda no grelhado, mas seu prato preferido foi este, um belo sashimi




                                Para sobremesa um belo gelado de morango com corn flakes





Cada vez que o articulista vai a este restaurante encontra sempre alguém que tem o hábito informal de se sentar, tal como as imagens mostram.


Num dos hallas do rés do chão havia uma enorme feira de artigos informaticos e fotograficos, mas o articulista preferiu ir até aos andares superiores e tirar algumas fotos junto de alguns artistas de remone.







Tiradas as fotos, fizemos algumas compras e regressamos a casa, porém para sairmos do centro comercial levamos cerca de duas horas, e mais uma no trajecto a casa, desta forma se passou o Domingo de Páscoa em Bangkok


No trajecto de casa encontrei este senhor professor que regressava a casa


E como sempre a paisagem nas ruas de Bangkok e no resto do país, infelizmente é esta, fios eléctricos e outros por todo o lado.


Após termos apanhado vários engarrafamentos de trânsito, e volvida uma hora de percurso chegamos a casa, sem ovos de chocolate nem coelhos pelo meio.

VOWZ - UM BAR BUDISTA

Ontem, vendo o canal de televisão NewsAsia, fiquei a saber que no Japão existe um bar cujo proprietário é um monje budista.

Fiquei curioso, já que os monjes budista na Tailândia, não podem ser donos de nada e tão pouco servir bebidas alcoólicas.

Mas nada já me espanta, em Macau, todas as manhãs vejo três monjes budistas tibetianos, que vivem numa residência de luxo, bem perto de minha residência, e, acompanhados de senhoras, vão tomar o pequeno almoço no café onde o articulista é freguez habitual.


Na Tailândia, e junto à casa do articulista, todas as manhãs, por volta das 06.30 horas, um monje budista, descalço e levando na mão uma tijela, corre as ruas junto do seu templo, pedindo esmolas para as almas, é esse seu alimento diário. Este ritual se pode ver por todo o país, os monjes só tomam as suas refeições no templo e não podem tocar nas mulheres.

Mas em cada país as regras parecem ser diferentes, tal como acontece no cristianismo.

Fazendo uma busca na internete encontrei no Youtube este belo video que fala por si.






Encontrei igualmente um artigo muito elucidativo, da autoria de Regionaldo Okado o qual a seguir publico.



Vowz Bar, um boteco de monges budistas




12/02/2010




Monges podem ter bar e servir bebida alcoólica para as pessoas? A religião permite? Eu fui pessoalmente saber qual é a real do grupo de budistas de linhas tradicionais japonesas que tem um boteco em plena Tokyo e que está na pauta da mídia japonesa e estrangeira no momento.




No bairro de Yotsuya, numa rua estreita povoada por barzinhos, encontrei a placa do Vowz Bar - lê-se Bōzu Bar - na parede de um prédio meio velho, de poucos andares. Subi ao segundo piso e entrei. Na primeira olhadela geral, parecia um típico nomiya (boteco japonês) como outro qualquer, com cadeiras em torno de um balcão e mesinhas ocupando o resto do espaço. Depois, comecei a perceber pequenos altares, estatuetas e gravuras sacras na parede.


Me apresentei ao careca atrás do balcão e disse que era brasileiro. Quase caí da cadeira quando ele respondeu – Boa noite. Muito prazer. Exatamente assim, em português! Depois, se desculpou porque já tinha esquecido o português que aprendera e continuou a conversa com o próprio idioma japa.

Me explicou que há cinco anos foi ao Brasil. Morou em São Paulo e trabalhou no templo Nishi Hongan-ji durante quatro meses. Seu nome é Yoshinobu Fujioka, 33, monge da linha budista Jōdo Shinshū e gerente do Vowz Bar desde que foi inaugurado, em 2000. Além dele, se revezam no boteco mais dois monges e uma noviça.




Aonde o povo está


Abri o menu. Não consegui segurar a gargalhada quando li o nome dos coquetéis. Pedi logo três de uma vez, para comparar: 1- gokuraku jōdo (Paraíso da Terra Pura), tinha um colorido dégradé e sabor adocicado; 2- aiyoku-jigoku (inferno do desejo carnal), um pouco espumante, vermelhão, meio doce e meio amargo; 3- mugen-jigoku (inferno eterno), cor preta e amargo.


Entre goles de inferno e paraíso, comecei a interrogar o monge Fujioka. Ele me explicou que o primeiro Vowz Bar foi inaugurado em Osaka (funcionou de 1992 a 2007), depois veio este de Yotsuya (2000) e mais um outro no bairro de Nakano, em Tokyo (2005).

O objetivo é cumprir a promessa que os monges da sua linha fazem - o de estar sempre no meio do povo transmitindo o budismo. Por isso, o nome do bar em alfabeto é a palavra inglesa vow (voto, promessa) acrescida do ‘z’. Na pronúncia japonesa vira bōzu (monge), que também é o nome em ideogramas.




Antigamente, os templos eram como centros comunitários e o contato com os monges era direto e cotidiano. Hoje em dia, não é mais assim, surgiram certas barreiras e distanciamentos. Por isso, existe um movimento dos religiosos de vários templos no Japão para tentar retomar esse antigo relacionamento. A criação do bar foi uma das idéias de maior êxito. “Qualquer um pode vir aqui e sentir-se à vontade até para desabafar e conversar sobre os seus problemas.

O budismo serve para isso, para ajudar as pessoas a encontrar um caminho mais relaxado e feliz de viver”, disse Fujioka.


Pedi um exemplo do ensinamento budista que ele acha importante para a atualidade. “Buda identificou os sofrimentos que impedem o ser humano de ser feliz e indicou o caminho para entendê-los e superá-los. É uma filosofia que se aplica até hoje. Por exemplo, todas as pessoas sentem inveja. É normal.

Contudo, ao invés de ficar nutrindo ódio por certo alguém que tem ou faz algo que você inveja, é melhor identificar e assumir o que lhe causa o sofrimento. E usar esse sentimento positivamente, como energia para você ter mais força para alcançar o seu objetivo. A outra pessoa, na verdade, está sendo referência para lhe indicar um caminho e você deveria ser grato por isso, em vez de odiar ou alimentar rivalidade. O paraíso ou inferno é aqui e agora, você que escolhe onde quer estar”, ensinou o monge.




Diversidade e descontração


Um homem na faixa dos 50 anos entrou no bar. Foi até o fundo onde se encontra um altar. Acendeu um incenso. Tocou um sino e rezou de mãos postadas. Veio até o balcão, sentou ao meu lado e pediu um chope.


Depois que atendeu o freguês, perguntei a Fujioka se não é uma transgressão religiosa um monge budista servir bebida? “Eu pertenço à escola Jōdo Shinshū. Não existem dogmas rígidos comparando com outras linhas.

Aqui no bar as pessoas se relaxam com a bebida e acabam se abrindo, desabafando e conversando mais descontraídas”, afirmou o monge. “Um dos problemas no Japão, atualmente, é a dificuldade das pessoas se comunicarem.

Muitos jovens não tem amigos, não têm com quem conversar abertamente. Então, o bar pode ser um ponto de encontro, um lugar para se chegar sem compromisso, apenas para beber. Mas sempre vai ter alguém aqui para ouvir”, acrescentou.


Lá pelas nove da noite o balcão ficou lotado. Esse é o horário que os bebuns assíduos costumam bater ponto. Me pareceu que era um grupo de amigos se encontrando. Homens e mulheres que chegaram sozinhos.


As conversas também eram variadas, não apenas sobre religião. Um dos últimos a entrar falou que foi assistir a uma corrida de barco e se deu mal nas apostas.


Eu fiquei impressionado com a diversidade e a descontração das pessoas que frequentam o bar. Tinha um católico e um adepto do shugen. Até os temas sobre religião foram discutidos pelo ponto de vista filosófico, papo cabeça, sem fanatismo.


Por fim, depois de muito perguntar e muito ouvir, concluí que iluminado é aquele que consegue bebericar os coquetéis que a vida oferece e não se afoga em nenhum. Só o paraíso ou só o inferno, seria monótomo demais.


- Obōsan, mou ippai! (Senhor monge, manda mais um!)


Texto e fotos: Reginaldo Okada©


Coordenação e pesquisa: Satomi Shimogo


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O templo Shaolin ou Xaolim é um famoso mosteiro budista localizado na província de Henan, na República Popular da China. Nele, viveu, no século VI, o 28º patriarca budista, Bodhidharma. No templo, Bodhidharma criou o estilo zen do budismo, bem como o estilo shaolin (xaolim) de kung-fu. Shaolin, traduzido do chinês, significa "Floresta Jovem". Este nome teve origem após um grande incêndio que devastou as florestas ao redor do templo. As árvores destruídas foram depois replantadas, o que tornou a floresta "jovem".









Desta forma não só a religião é dinfundida bem como se ensina a artes marciais, como tal já nada me admira.

sexta-feira, março 29

PÁSCOA




Páscoa (do hebraico Pessach), significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade Católica. Na Páscoa os cristãos católicos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.


Origem do nome (páscoa)

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.


A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa católica está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.


No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinarmaquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.


Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.


Páscoa Católica

A Páscoa católica-ortodoxa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante do Catolicismo.


Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade.

Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.


A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos.

O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo (segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.


A festa tradicional, segundo as concepções católica e ortodoxa, associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.


Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.


Páscoa no Judaísmo


Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos.

Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.


A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .


Tradições pagãs na Páscoa

Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.




A lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada.

Claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.


A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a Páscoa comemorado na maior parte do mundo contemporâneo.


Saudação pascal

 A saudação consiste em dizer Cristo ressuscitou!, tendo como resposta Em verdade ressuscitou!.

Sua origem está na língua grega antiga: Χριστός ἀνέστη! Ἀληθῶς ἀνέστη! (Khristós anésti! Alithós anésti!)


                                               SÍMBOLOS DA PÁSCOA


• Os ovos de Páscoa trazem a idéia de nascimento, começo de vida. Os cristãos primitivos aproveitaram o costume de presentear com ovos coloridos, realizado por muitos povos da antigüidade, para lembrar a ressurreição de Jesus. A substituição de ovos cozidos pelos de chocolate pode ser explicada pela abstinência de produtos de origem animal que alguns cristãos fazem durante a Quaresma.


• O coelho tornou-se símbolo pascal por sua grande fecundidade. Representa a Igreja que, pelo poder do Cristo, é fecunda na missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.

• O Círio Pascal, uma vela grande que é acesa no Sábado de Aleluia, significa “Cristo, luz dos povos”. Os símbolos Alfa e Ômega, nela gravados, querem dizer que “Deus é princípio e fim de tudo”.

• A cruz simboliza o sofrimento e a ressurreição de Cristo.

• O Cordeiro é o próprio Cristo, “filho e cordeiro de Deus” que foi sacrificado para salvar a humanidade.

• O pão e o vinho, usados por Cristo na Última Ceia, eram os principais alimentos da época, e representam o corpo e o sangue de Cristo. São símbolos para celebrar a vida eterna.

• Aleluia é uma palavra hebraica que significa “louvem o Senhor com alegria”.

• O bolo em forma de pomba, conhecido como colomba pascal, retrata a vinda do Espírito Santo de Deus.



EASTER





                         By Cardow, The Ottawa Citizen - 3/28/2013 12:00:00 AM





                                                              

                                                               Easter pot holes 

                                                By Dave Granlund - 3/28/2013 12:00:00 AM




quinta-feira, março 28

IRAQ WAR TEN YEARS

 



By Paresh Nath, The Khaleej Times, UAE - 3/27/2013 12:00:00 AM


quarta-feira, março 27

JOVEM TAILANDÊS COM ESPÍRITO LUSO


 Art José Rattana Jiumpanyarach, um jovem tailandês com espírito luso, jovem este ex-colega de escola na Satriwittaya 2,  de uma das filhas do articulista, o qual tive o prazer de com ele falar em português variadas vezes.

Este jovem este em Portugal durante um ano e adorou, agora, aqui na Tailândia sempre que haja um evento português lá está ele. Adora falar português e aprecia imenso a comida portuguesa.

Presentemente frequenta a Chulalongkorn University, a mais reputada universidade da Tailândia. 








Vejamos o que este jovem tailandes transmitiu ao seus colegas de escola,  sobre a sua experi|encia em Portugal.

"Olá! Eu sou Art, Rattana Jiumpanyarach da turma M.6/2 do curso chinês, 35a. geração.
Fui estudante de intercâmbio do programa AFS, 49o. geração em Portugal, no ano de 2010-2011 e decidi repetir um ano na turma 64, o mesmo curso mas na 36a. geração. Quando se fala sobre Portugal, os tailandeses costumam pensar nos fios de ovos e no Cristiano Ronaldo, o famoso jogador de futebol. Que sorte eu tive por tido a oportunidade de provar muitos tipos de fios de ovos originais!

E vi o verdadeiro Ronaldo no estádio de futebol, embora não pensasse que iria vê-lo. Portugal é um pequeno país na Europa Ocidental, faz fronteira com a Espanha e eu também já fui a Espanha. Apesar de ter só 11 milhões de habitantes, a língua portuguesa é muita usada no mundo, mais que a língua espanhola, pois o Brasil, que tem mais de cem milhôes de habitantes, e muitos antigos países colonizados por Portugal usam a língua portuguesa. A língua portuguesa também é muito similar à língua espanhola, podem perceber facilmente uns e outros, tal como acontece com a língua tailandesa e a língua laociana, mas os que sabem português costumam conseguir perceber o espanhol e os que sabem espanhol precebem português.

Eu morava na Amadora, uma cidade pequena perto de Lisboa que é a capital, por isso podia viajar até Lisboa muitas vezes. Como o meu pai de acolhimento, ou host dad, era portuense, eu ia mensalmente ao Porto, que é uma grande cidade no norte.

O meu pai de acolhimento gosta de viajar e já foi passear à Tailàndia por 14 vezes. Portanto entende e conhece bem os tailandeses e por isso não tinhamos problemas em viver juntos.

A escola em que eu andei é como a escola da cidade. Normalmente estudavamos só metade do dia. O que eu gostava nos estudos lá, e penso que na Tailândia também deviam fazer, é que, quando os professores acabam de corrigir os testes, decolvem-nos sempre aos alunos e assim pode-se ver o que está errado.

As pessoas são amigáveis, engraçadas como os tailandeses, e também muito generosas. Todos, amigos e professores, me acolheram e ajudaram muito em tudo. O clima é fresco. É uma boa ideia fugir do calor da Tailândia e ir a Portugal. Lá também há neve, mas temos de a ir ver nas montanhas.

Os portugueses comem arroz como os tailandeses, mas não em todas as refeições. Em algumas refeições, em de arroz, comem massa, batata cozida e batatas fritas a acompanhar o peixe ou a carne.

Também há muitos restaurantes tailandeses lá.

Os sítios que são mais importantes para visitar são as praias, as igrejas e os castelos. Apesar de ser um país pequeno, ainda não visitei todos os sítios importantes! Tive a oportunidade de visitar o monumento e o túmulo de Vasco da Gama, o famaoso navegador, e o Infante D. Henrique, o Navegador que apoiou a navegação de Portugal. e que já estudámos!

Além destes aspectos, Portugal é o país que tem o ponto mais ocidental do Continente Europeu, chama-se Cabo da Roca!

Eu tive a oportunidade de contribuir para que a Tailândia fosse mais conhecida. Levantei as mãos Wai para cumprimentar e agradecer, fiz Kratong com outros alunos tailandeses, dei os livrinhos de apresentação da Tailândia à escola e às pessoas que conheci, e o mais importante foi dizer com orgulho que a Tailândia nunca foi colonizada como os outros países do Sudoeste Asiático!

Fazendo intercâmbio apredemos muitas coisas - o que é bom e mal - que não podem ser encontradas nos compêndios. Podemos ter algo que nunca tivemos, por ezemplo eu cá, na Tailândia sou filho único, lá eu tive irmãos. Se alguém tiver a oportunidade de fazer intercâmbio em qualquer país, eu acho que deve ir. Uma experiência assim não pode ser contada num só dia e, apesar de cada um de nós ter sempre a oportunidade de ir para o exterior por si mesmo, antes ou depois de se graduar do secundário, não é o mesmo."



SEXTA-FEIRA SANTA




A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.


Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.

A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

Igreja Católica

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.

Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

Celebração da Paixão do SenhorNo entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.

A relembração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
oração colecta.

Liturgia da Palavra: leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), narração ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).

Homilia e silêncio de reflexão.

Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.

Adoração de Cristo na Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e venerada ao som de cânticos.

Pai Nosso

Comunhão dos fiéis presentes. Usa-se pão que foi consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.

Oração depois da comunhão.

Oração sobre o povo.

Obs: Em muitas cidades históricas, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Concelho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.

Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.

A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.

A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.

Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas, incluindo um texto de São João Crisóstomo intitulado O Poder do Sangue de Cristo.


Sinais de penitência

A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer, não se pode ouvir músicas. Antes, essas tradições começavam na quarta-feira santa, mas hoje em dia começa na quita-feira santa depois do meio-dia e tem também encenações.

Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.




O meu Estimado Amigo José Martins no dá conta da Sexta Feira Santa no Bairro de Santa Cruz em Bangkok



"Anos que ficam para trás visitava o Bairro Português, de Santa Cruz, várias vezes durante o ano. Deixei de o fazer, mas não vou aqui apontar o motivo. O bairro nasceu em 1767, 5 anos, antes da grande cidade que é hoje, Banguecoque, ser fundada.

Mas não houve, desde há uns 20 anos, uma Sexta-Feira Santa, que eu não esteja no bairro e assitir ao auto do Calvário que tem lugar no adro da igreja. Estou preso, não de amores, mas sentimentalmente ao Bairro de Santa de Cruz. Aquele espaço que foi lusófono que agora só de nome está carregado de história. Já contei alguma e espero, ainda, contar o resto que me falta. "






                                              O articulista de visita à Igreja de Santa Cruz

terça-feira, março 26

QUASE A 100% CÁ ESTOU DE NOVO

O articulista está de volta, esta manhã na sua consulta de rotina ao ortopedista do hospital Vejthani, foi-lhe retirado o aparelho e engessado o dedo mínimo.

O dedo indicador da mão direita  continua ainda com probelmas, sem o poder dobrar na totalidade, o dedo polegar, embora o possa movimentar, por vezes apresenta dores, mas, e segundo o fisioterapista terá o articulista de continuar a fazer fisioterapia, para o efeito foi-lhe fornecida uma bola para exercitar os dedos e alguns sais, para juntamente com água, mergulhar a mão diáriamente durante 15 minutos.

Na mão esquerda, junto ao dedo polegar os nervos ficaram duros, embora não impossibilite de o usar normalmente, mas igualmente necessário é continuar a fazer fisioterapia.

Falando mais aprofundadamente com os dois médicos, os quais tinham já diagnosticado como um problema de Contratura Dupuytren, ficou o articulista a saber que nem os próprios médicos, após lhes ter explicado como surgiu o problema das mãos, se é ou não uma Contratura Dupuytren.

A contratura de Dupuytren ou moléstia de Dupuytren é uma contratura fixa da mão em flexão caracterizada pelo espessamento da fáscia palmar (tecido encontrado abaixo da pele da mão).

Essa condição pode variar desde pequenos nódulos até faixas muito espessas, as quais podem tracionar dos dedos em direção à palma da mão. Deve o seu nome a Guillaume Dupuytren, o cirurgião que descreveu uma cirurgia para corrigir a deformação causada por esta doença.


Acredita-se que exista um componente familiar associado à contratura de Dupuytren já que a incidênicia é maior se existem familiares afetados.

Pode, ainda, estar associada com com tabagismo, doenças vasculares, epilepsia e diabetes.


Em geral não é necessário tratamento específico, exceto nos casos em que a contratura interfere na atividade motora. Nestes casos, pode ser realizado tratamento cirúrgico, objetivando liberar o(s) dedos(s) em flexão.

Mesmo com a remoção cirúrgica bem sucedida dos tecidos afetados, a contratura pode recidivar no mesmo ou em outros dedos, é o que está acontecendo com o articulista.


                       
                                        A operação foi efectuada tal como podem verificar

Até então não tinha problemas com o dedo anular, mas depois da operação ficquei impossibilidade de o dobrar na totalidade, e volvidos que são 4 anos o dedo mínimo da mão direita apresenta de novo uma curvatura, porém não tão acentuada como antes da operação.

Pensa o articulista que tudo começou, faz alguns anos, quando caiu do comboio para a gare na cidade de Hat Yai, ficando com ambas as mãos muitas inchadas. Aquela hora da manhã não se deslocou a nenhum hospital em virtude de ter que seguir viagem para a cidade de Penang na Malásia, só no regresso, e após três dias foi ao hospital de Hat Yai, onde foram radiografadas ambas as mãos, não apresentando facturas, porém  continuavam inchadas e doridas, foi medicado, mas os medicamentos não fizeram efeito algum.

Já em Bangkok, o articulista foi ao Lat Prao Hospital onde igualmente foi medicado, não havendo melhoras, foi consultar outro ortopedista no Paolo Hospital, mas o resultado foi o mesmo.

Em Macau e durante dois meses fez fisioteparia e a coisa ficou resolvida, mais tarde o problema retomou com o encurvamento dos dedos.

De momento não tenho problemas em movimentar as mãos e como tal teclar será uma forma de fisioterapia!... e cá estou de novo, e com esta brincadeira lá se foram 40 000 Baths.


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sábado, março 23

PROBLEMAS NA MÃO DIREITA

O mar do poeta, infelizmente ainda não está de volta, nestes últimos dias o articulista tem andado em tratamento da sua mão direita e continuará a fazer fisioterapia até dia 8 de abril, depois, já em Macau terá que continuar com o tratamento, ou provavelmente se sujeitar a nova operação.

Para já aqui em Bangkok e nos Hospital Vejathani o articulista já gastou 35 000 baths o equivalente a cerca de mil euros.

Neste momento o articulista está teclado com a mão esquerda, já que está impossibilitado de o fazer com a mão direita, em virtude de a mesma se encontrar com um aparelho, com a finalidade de tentar manter os dedos da mão direitos, já que o dedo minimo apresenta uma curvatura acentuada.


O articulista já foi operado à mão direita, pelo mesmo motivo, faz no mês de maio 4 anos.

Voltarei a 100% quando o probelma da mão estiver melhor.


quarta-feira, março 20

BLOG ENCERRADO PARA BALANÇO E DESCANSO


O articulista possue três blogs, este O MAR DO POETA onde tem postado 4 9 19 artigos, abrdando temas diversos, mais propriamente, viagens e visitas a cidades e aldeias da Tailàndia, tendo suas páginas sido visionadas 876 734 vezes.

O blog EBORENSE POETA, contém 153 poemas, tendo sido visiunadas 25 318 páginas.

O blog MOSTEIROS NA TAILÂNDIA, possue 151 postagens, tendo sido visiunadas 8 679 páginas.

O que no total dos três blogs foram visionadas 910 731 páginas, mas cpoucos cometários postados, o que leva a crer ao articulista que sua parca escrita não interessa.

Um facto real é que muitos dos leitores ao lerem alguns dos artigos solicitam ajuda ao articulista para vários fins.

Tinha como objectivo o articulista de antigir um milhão de visualizações, ficou perto, foram quase 4 anos de muita canseira a escrever, e mesmos debilitado de sua mâo direita fez um esforço enorme para dar a conhecer locais que muitos dos leitores jamais poedrão conhecer ao vivo.

Faz o articulista uma paragem temporária, quiça final na sua parca escrita, passando a dar mais atenção ao seu bem estar fisício.

A todos o que tiveram a amabilidade de passarem pelos blogs em referência o meu sincero muito obrigado



VISITA AO MERCADO FLUTANTE DAMNOEN SADUAK




























Muitos mercados flutuantes existem na Tailândia, cinco dos quais o articulista já visitou, este foi a primeira vez que por lá andou.

Na hora em que o articulista visitou o mercado ainda havia muitos turistas, mas a hora mais apropriada para se visitar é logo de manhazinha.

Para ser sincero não gostei lá muito, como aliás aconteceu nos outros que já visitou.

Dali saimos e fomos almoçar no restaurante Tá Rua na cidade de Samut Sakhon seguindo depois para Bangok onde chegamos eram já quase 18.00 horas.

E com este post o articulista irá fechar temporáriamente o blog,´para efectuar um balanço sobre se valerá a pena continuar a escrever, para ninguém ler.


                                          Após mais um fim de semana fora será para dizer